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"Vivemos o pior período de repressão da nossa história"

kokas

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Lilian Tintori durante um protesto anti-governamental em Caracas para exigir a libertação do seu marido e líder da oposição venezuelana, Leopoldo López

Lilian Tintori, mulher do líder da oposição venezuelana, Leopoldo López, tenta fazer passar a mensagem do seu marido para o exterior e denunciar o abuso dos direitos humanos no país.
Com o marido preso há três meses e a aguardar julgamento, Lilian Tintori visitou Madrid num périplo que a levará também a Bruxelas e Paris. A intenção é transmitir a mensagem do líder da oposição Leopoldo López que, segundo ela, "está injustamente preso por pensar de forma diferente da do regime" e pedir o apoio "das nações democráticas contra as violações dos direitos humanos que ocorrem na Venezuela", diz.



Em entrevista ao jornal espanhol "ABC", Lilian Tintori afirma que "Na Venezuela são violados diariamente os direitos humanos. Nos últimos três meses assistimos à maior repressão da nossa história. Nas ruas vemos pessoas feridas, violadas, assassinadas. Esta repressão brutal é a resposta do regime ao maior protesto realizado no país, que já dura há três meses, e vai continuar porque o descontentamento é nacional", diz.
A mulher de Leopoldo López adianta ainda que os protestos populares na Venezuela se devem à crescente inflação e insegurança no país, porque o povo venezuelano está farto de não poder sair à rua com medo de correr perigo de vida e de não conseguir comprar alimentos". Segundo Lilian, "a deterioração do país em 2014 está a ser impressionante, mas nunca é tarde para lutar".
Lilian Tintori afirma que, "já morreram 4.680 pessoas devido à violência, que é um número assustador e inacreditável que tenha ocorrido", adiantando que a repressão está a aumentar no país. "A Venezuela está a ser atacada e não há justiça nem lei. No meu país são violados constantemente os direitos humanos e o meu marido está preso por ser um líder nacional e pedir a mudança de regime. Mais de 200 estudantes foram detidos e centenas de famílias foram divididas e destroçadas só por quererem um país melhor".
E para Lilian Tintori a repressão na Venezuela tem um nome: "O único culpado da violência é Nicolás Maduro, o comandante de umas Forças Armadas que se comportam de forma violenta contra os seus próprios cidadãos. Se a Guarda Nacional, em vez de atacar quem luta por um país melhor, trabalhasse para garantir a segurança, teríamos uma Venezuela melhor", diz.



dn
 
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