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Concurso Burocracia leva bombeiros a fazer peditório para botas

Glorioso1212

GF Ouro
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Jan 24, 2013
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Depois de o Governo ter adiantado que a responsabilidade de fornecer material aos bombeiros passaria a ser das Comunidades Intermunicipais, o Observador dá conta de que estes profissionais estão a ver-se obrigados a fazer peditórios para conseguir ter o material necessário para o desempenho das suas funções, devido a um atraso burocrático que impede a chegada de fundos.

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Uma situação burocrática nos concursos para a compra de material para os bombeiros por parte das Comunidades Intermunicipais está a gerar uma situação desconfortável junto aos profissionais responsáveis, entre outras funções, pelo combate a fogos. Estes estão a ser forçados a fazer peditórios para angariar os fundos necessários para adquirir o material básico para proteção das suas corporações, como, por exemplo, botas.
Segundo noticia o Observador, após decisão, este ano, do Ministério da Administração Interna, muitas corporações ficaram sem verba para comprar este tipo de material e, cansados de esperar, estão a enveredar por outro caminho enquanto esperam por uma decisão administrativa.

“Não vimos resultados do concurso e avançámos”, explicou ao Observador o segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Alverca, que adianta que “há dois meses, o MAI fez o balanço da época de incêndios do ano passado e pronunciou-se sobre o concurso das Comunidades Intermunicipais, dizendo que houve questões processuais que impediram o avanço do concurso". "Por isso, decidimos fazer esta campanha de angariação de fundos só para as botas, que são o material mais urgente”, concluiu.

Nesta corporação, que conta com cerca de 60 profissionais, o custo com este material é superior a nove mil euros, uma vez que cada par de botas custa 156 euros.

Em meados de maio, Miguel Macedo tinha anunciado um concurso público por parte da Autoridade Nacional de Proteção Civil, no valor de sete milhões de euros, para a compra do equipamento deste tipo até ao final do ano. “Infelizmente não vão chegar em tempo útil às corporações neste verão”, constatou o ministro nessa altura.

Porém, com o início da época de fogos, deverão ser ainda algumas as corporações de ‘soldados da paz’ a verificar, tal como em Alverca, dificuldades semelhantes.




N.M
 
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