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Regiões Gastronomicas Trás-os-Montes

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Trás-os-Montes



Dos sabores delicados do Douro até aos paladares mais fortes das terras do Barroso; no Alto Douro e todo o nordeste transmontano, há produtos que se impõem: o pão de centeio, as azeitonas, as alheiras de Miranda e de Bragança.
 
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Alfandega da Fé

Estende-se pela zona da Terra Quente e localiza-se a Sul da Serra de Bornes.

Para os mais curiosos - Alfandega é uma palavra de origem árabe (Alfandágua), que significa grande hospício ou estalagem segura.

Segundo a lenda transmontana, "diz-se que desta vila sairam vinte e cinco homens de esporas douradas, para expulsar um Mouro potentoso, cujo domicílo se situava num monte que se vê de Chacim (vila na altura). Tinha por hábito, este mouro, pedir feudo às vilas circunvizinhas, de umas tantas donzelas. Cansados de tanta prepotência, os moradores desta vila e seu concelho, responderam com as armas e, unidos com os Castro Vicente, lutaram com tal valentia que, matando o mouro e seus sequazes, desassombraram os lugares vizinhos, ficando todos em tranquilidade, razão do acrescento da palavra Fé a Alfândega".

Na Gastronomia destaca-se : o Bacalhau assado com batata assada e grelos. Coelho à perdiz e caçador. Fumeiro regional. Doçaria.

Inúmeras Romarias existem ao longo do ano: Festa do Mártir S. Sebastião (2º Domingo de Agosto), Festa de S. Bernardino de Sena (9 de Setembro), Festa de Nossa Senhora das Neves (3º Domingo de Agosto), Festa de Santo Antão da Barca (1º Domingo de Setembro), Festa de Nossa Senhora dos Anúncios (11-12 de Agosto), Nossa Senhora de Jerusalem (Sendim da Serra).

Para os visitantes é importante disfrutar da Estalagem Sra. das Neves na Serra de Bornes, do Parque de Usos Múltiplos em Alvazinhos, Instalações e praia fluvial de Stº Antão.

Os monumentos que não devem deixar de ser visitados são: o Solar de Vilares da Vilariça, a Igreja Matriz de Sambade, a Capela de S. Bernardino de Gebelin, a Capela da Senhora de Jerusalém em Sendim e a Igreja de Cerejais.
 
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Bragança

No distrito que engloba parte do Alto Douro e todo o Nordeste Transmontano, há produtos que se impõem: o pão de centeio, as azeitonas, as alheiras de Miranda e de Bragança, bem diferentes das de Mirandela, as chouriças e o presunto. Os peixinhos do rio fritos e as enguias de escabeche são óptimos. Também se utiliza muito a truta e o achigã. O bacalhau é sempre popular, cozido ou assado na brasa.
No cozido à transmontana são obrigatórios o butelo e as casulas (ou cascas) típicos destas paragens. Também o cabrito e o borrego, assados no forno. E as carnes de porco frescas da matança, lá para Novembro e Dezembro. E essa carne ímpar que é a vitela mirandesa, que se alimenta livremente em pastos abundantes, produzindo carne tenra e saborosa, depois de sabiamente tratada pelas gentes do planalto: a costeleta, a vitela assada no forno, do lombo, da perna ou da costela mendinha, e o ex-libris do nordeste, a posta mirandesa, rebatizada de mogadourense lá para os lados de Mogadouro. É um naco de vitela enorme, bem alto, da perna ou do lombo, e que leva apenas um pouco de sal grosso, quando já está pousado no grelhador. O calor das brasas de lenha faz o resto. Salta para a mesa com batata cozida ou batata frita em banha, e é regada com molho em que entra azeite puro, vinagre de vinho, alho e salsa e um toque de picante a gosto. Um dos grandes pratos da nossa cozinha regional.
A caça é tradicional: javali, perdiz, faisão, galinhola, coelho e lebre. Tudo sempre com muito azeite por base, que o há aqui de grande categoria por todo o lado, de Torre D. Chama ao Tua, de Vila Flor a Miranda do Douro.
O mel também abunda, principalmente no Parque de Montezinho, e proporciona a confecção de alguns doces apetecíveis. As cerejas e os pêssegos são obrigatórios lá para Junho, e, no Verão, as uvas de mesa e os melões, podendo ainda encontrar-se os melões de casca de carvalho, ligeiramente picantes, ali do Vale da Vilariça, e as laranjas do Tua, doces e sumarentas. No Outono as castanhas, com o vinho novo. Os vinhos do planalto, suaves, apaladados, alguns claretes, mas de graduação elevada, enganadores, óptimos.
 
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Chaves

Chaves, "cidade de encantos", como lhe chamam, é notóriamente conhecida pelos seus lindos jardins, de que são exemplo o Jardim Público e o Jardim do Castelo.
Iniciamos a rota gastronómica por o que proporciona uma boa refeição nesta cidade: o presunto acompanhado com pão de centeio e um copo de vinho da região.
Delicie-se com os enchidos: as alheiras, o salpicão, as linguiças e as chouriças, tudo confecionado com carne de porco que deve ser criada em casa para se obterem produtos genuínos.
Destacam-se os muito apreciados folar de chaves, que tem como ingredientes fundamentais o presunto e os enchidos secos e os pastéis de chaves que são uma espécie de folhados com carne picada no interior.
Quanto aos pratos de cozinha regional, os mais típicos são os de peixes do rio, como as trutas recheadas com presunto.
Mas o que dizer do cabrito estufado, a feijoada, o cozido à transmontana e os milhos que lhe prendem o paladar!
Para os mais gulosos, as rabanadas complementam uma boa refeição.
Se gosta de se divertir nas festas e romarias, tem uma grande diversidade de escolha: o dia do Município - Festas da Cidade de Chaves - celebra-se no dia 8 de Julho. A feira dos Santos em Chaves tem lugar de 30 a 31 de Outubro, a de S. Bernardino a 20 de Maio, a da S. da Saúde no dia 31 de Maio, a de S. Caetano no segundo domingo de Agosto, a da Assunção a 15 de Agosto, a das Almas no primeiro domingo de Setembro, a Azinheira a 8 de Setembro, a da Nossa Senhora da Aparecida no segundo Domingo de Setembro e a Feira Anual - S. Simão - que tem lugar em Vidago é celebrada a 28 de Outubro.
Se é amante da tradição arquitectónica, tem muito para visitar!
A arquitectura é rica! As origens do povoamento desta região remontam a épocas que antecedem a própria história.
Da época Paleolítica encontramos um instrumento de pedra na encosta da serra do Brunheiro.
Os numerosos Castros situados no alto dos montes são da época Neolítica, do Calcolítico e das civilizações proto-históricas.
Os Romanos deixaram as suas marcas na que é hoje a cidade: no Castelo de Chaves (igreja de S. João de Deus) existe uma ponte Romana.
Os Romanos construíram a primeira muralha que envolveu a população, construíram a ponte de Trajano e tiraram proveito das águas quentes minero-medicinais.
Da época Romana, a Igreja Matriz é um bom exemplo.
Todos os vestígios arqueológicos poderão ser visualizados no Museu da região Flaviense.
Outros fortes e monumentos a visitar, são: o forte de S. Francisco, forte de S. Neutel, Castelo de Monforte, castelo de Santo Estevão, Igreja da Mesiricórdia, Igreja de S. João, Capela de Santa Catarina, Capela de Nossa Senhora do Loreto, Capela de Nossa Senhora da Lapa, Capela de Nossa Senhora do Pópulo, Capela do Senhor do Calvário, Capela de Nossa Senhora das Brotas, Capela de S. Roque, Capela do Senhor Do Bom Caminho, Capela da Granginha, Capela de S. João Baptista da Castanheira, Igreja de S~. Julião de Montenegro e Igreja Nossa Senhora da Azinheira.
Se pretende uns dias sossegados e de verdadeiro descanso, não deixe de aproveitar as termas - Caldas de Chaves - de longa tradição e história.
 
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Lamego

Lamego apresenta-se como uma nobre cidade do Douro.
Os seus pratos típicos e a doçaria fazem história e tradição.
Para petiscar é imprescindível provar as bolas de vinha d'alhos, frango, atum, sardinha ou bacalhau.
O presunto com azeitonas, os queijinhos, as carnes de porco fumadas e os enchidos são também um óptimo aperitivo.
Para refeição principal, pode optar desde o cabrito com batatas assadas, passando pelo coelho assado no forno, as trutas de escabeche até aos milhos com carne de vinha d'alhos.
Quanto á sobremesa, delicie-se com tarte de maçã, doce de Teixeira, doce de ovos, peixinhos de chila, pão-de-ló e pasteis "Lamegos".
Deve acompanhar com um bom vinho maduro da região, vinho do Porto ou espumantes naturais.
A cestaria é uma das artes mais típicas de Lamego e está associada aos métodos tradicionais de fazer a vindima.
Também associada ao vinho está a arte da tanoaria (pipas e tonéis em madeira de carvalho).
Assume igualmente importância a olaria, marcenaria, funilaria, tecelagem, máscaras de Lazarim, ferro forjado e escultura popular em granito.
Todo o município está repleto de igrejas e capelinhas, pelouros, cruzeiros, aldeias históricas, pontes medievais e uma série de vestígios arqueológicos dos primeiros tempos de povoamento das terras.
A arquitectura religiosa tem em Lamego particularidades, até porque Lamego é uma das mais antigas dioceses do país.
Destaca-se a Igreja da Almacave onde D. Afonso Henriques reuniu as Primeiras Cortes.
A Igreja de S. Pedro de Balsemão é o segundo templo mais antigo da Península Ibérica.
Símbolo histórico e cultural, a Sé Catedral de Lamego nasceu antes da fundação da nacionalidade. è um verdadeiro museu, onde se podem ver as abóboras das três naves do interior, pintadas por Nicolau Nasoni.
Por fim, e não menos importante, o Santuário da Nossa Senhora dos Remédios e o seu Escadório, compõem a mais representativa imagem de Lamego, de estilo barroco e avista-se de toda a cidade.
O escadório que se ergue desde o centro da cidade até ao cimo do monte está cheio de lugares sagrados.
Os rituais religiosos e a diversão misturam-se e fazem festa.
Um grande exemplo disso são as festas de Nossa Senhora dos Remédios, conhecidas como a Romaria de Portugal, que tem lugar desde a última quinta-feira de Agosto até ao dia 8 de Setembro.
Uma das feiras mais representativas do Norte é a Expodouro, que promove e divulga as potencialidades da região. A gastronomia, o vinho, o artesanato e o turismo são representados no seu melhor.
No dia 3 de Maio, tem lugar a feira de Santa Cruz que é uma das mais animadas da cidade devido ás corridas de cavalos e á mostragem que nela se faz das raças de gado da região.
Para quem gosta de um bom Carnaval cheio de tradição, tem o Carnaval de Lazarim famoso pelo desfile das suas máscaras.
 
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Miranda do Douro

Foi um dos mais importantes centros de povoamento medieval.

Iniciamos a rota Gastronómica pela famosa posta (Carne Assada), Fumeiro (alheiras, Salpicão) e onde não podem faltar as Empadas e o Folar Doce.

Se gosta de Romarias, tem muito para se divertir: Festa de Nossa Senhora das Graças (primeiro Domingo a seguir a 15 de Agosto), Festa da Senhora da Luz (último Domingo de Abril), Festa de Nossa Senhora da Assunção (15 de Agosto), Festa da Santíssima Trindade (primeiro Domingo de Junho), Romaria de Nossa Senhora do Nazo (8 de Setembro), Festa de Santa Bárbara (Domingo anterior a 15 de Agosto), Feira dos Gorazes (Feira dos Burros) a 30 de Outubro.

Se é apreciador de monumentos arquitectónicos, é imperioso visitar a Sé Catedral com esculturas de Gregório Hernandez e o famoso Menino Jesus de Cartolina, a Igreja da Mesiricórdia, Igreja dos Frades Trinos, a Capela de Santa Cruz, as Ruínas da Muralha e do Castelo, o Castro da Aldeia Nova, o Cruzeiro de Malhadas, Museu da Terra e a Rua da Costanilha com casas do século XV.
 
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Mogadouro

Em Mogadouro foram elaborados projectos no sentido de melhorar a qualidade de vida e do meio ambiente.

Da Gastronomia deste concelho, destaca-se a posta (vitela Assada na Brasa), o Folar da Páscoa, o Presunto, Enchidos, Queijo de Ovelha, Mel e Casula.

Indubitávelmente, são locais obrigatórios de visita: o Miradouro do Santuário de S. Cristóvão, a Casa de Trindade Coelho, a Barragem de Bemposta e a Serra da Castanheira.

Das Romarias, os destaques vão para a Festa de Nossa Senhora do Caminho em Agosto, a Festa do Chocalheiro no dia de Natal em Bemposta, a Romaria de Nossa Senhora da Ascensão no último domingo de Maio, em Castanheira, a Festa de Santo Amaro no terceiro domingo de Junho, em Sanhoane e a Festa do Ferândulo e Cécia no 1º de Janeiro, em Tó e na Figueirinha a 9 de Setembro.
 
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Murça

Ao falarmos dos costumes e tradições de Murça, não podemos deixar de referir a arte de cozinhar, que nestas terras se reveste de particular interesse, sobretudo no que se refere à doçaria.
A diversidade de pratos regionais torna a gastronomia única e autêntica. O cabrito assado no forno com arroz e castanhas; as tranches de vitela; a feijoada à transmontana; as queijadas, o toucinho do céu e as cavacas, originários da gastronomia conventual (herança das freiras beneditinas que durante séculos estiveram instaladas num mosteiro existente nesta vila), são especialidades confeccionadas de forma artesanal que atraem qualquer visitante.
A acompanhar estes deliciosos pratos, temos os afamados Vinhos de Mesa e do Porto.
O genuíno azeite produzido nesta região torna a sua gastronomia tão natural e saudável como a natureza transmontana.
 
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Peso da Régua

Situada na margem direita do Rio Douro, no extremo sul do distrito, a sua denominação resultou da junção de 2 lugares distintos: o Peso na parte alta e a Régua junto ao Rio Douro.
O nome de Peso pode derivar de "penso" que designava a refeição dada aos animais.
O nome de Régua referia-se a uma casa Romana soterrada - a Villa Regula.
Quanto á sua Gastronomia, o destaque vai, sem dúvida para o famoso Vinho do Porto.
Quem gosta de Feiras e Romarias, pode escolher entre a feira anual a 14 de Agosto e no dia seguinte a Romaria de Nossa Senhora do Socorro.
São de visita obrigatória: Igreja paroquial Joanina, Igreja Matriz, Capela do Cruzeito, Cruzeiro do Senhor da Agonia, Capela das Sete Esquinas, Capela de Nossa Senhora do Desterro, Igreja Matriz de Poiares, Igreja Matriz de Galafura, Igreja de Fontelas, Igreja de Sedielos, Cruzeiro, Casa de Vaz Osório, Ponte e Barragem no Rio Douro, Picotos da Rua e de Godim, Alto do Peso da Régua, Portela de S. Gonçalo, Casa Vaz, Casa do Dispensário, Casa do Covelo, Estação arqueológica do Alto da Fonte do Milho, Cemitério Mouro em Galafura, Estâncias Termais de Caldas de Moledo e Covelinhas em Frontelos e àguas Santas em Sedielos.
 
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Valpaços

Valpaços, situado no Alto Tâmega, a meio caminho entre Chaves e Mirandela e entre Vila Real e Bragança, é o segundo maior concelho do Distrito de Vila Real.
De longa história, é habitado desde o tempo dos Romanos, conforme o atestam inscrições encontradas em Poçacos.
A localidade teve origem no início da nacionalidade. Provavelmente é desse tempo o nome antigo, Vale do Paço, posteriormente modificado para Vale de Paços e daí para a denominação actual.

À mesa da Cidade de Valpaços há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham o Folar de Valpaços, o "ex-libris" do Concelho, Alheiras, Azedos, Leitão, Feijoada à Transmontana, Bexiga, Gaiteiro, Bucho, Peru Assado, Lampreia, Migas, Doces, Sangue Doce, Figo Seco, Cereais, Uvas, Azeitonas, Pão de Centeio e Vinho.

Para quem gosta de Romarias, a diversidade é grande: Festa de Santo Amaro (15 e 16 de Janeiro), Festa de São Gonçalo (19 de Janeiro), Festa a São Brás (3 de Fevereiro), Festa do Senhor dos Aflitos (22 de Maio), Festa de Santo António (11 de Junho), Festa de Nossa Senhora das Neves (5 de Agosto), Festa de Santa Rita (6 de Agosto), Festa de São Miguel (14 de Agosto), Festa do Senhor dos Milagres (20 de Agosto), Festa de Nossa Senhora dos Remédios (11 de Outubro) e Festa de Nossa Senhora da Conceição (8 de Dezembro).

Indubitávelmente, são de visita obrigatória: Santuário de Nossa Senhora da Saúde e respectivo Miradouro, Igreja Matriz de Valpaços, Igrejas das localidades deste Concelho, Capela de São Caetano, Castros de Crasto em Fiães, Lamas de Ouriço, Lampaça, Ribas (argeriz), Santa Maria de èmeres, etc, Cruzeiros dos milénios, Ponte Romana sobre o Rio Rabaçal, Pedra Furada, no sítio do Rosmaninho, Inscultura pré-histórica em Sonim, Marcos miliários em Vilarandelo, Solar e Capela dos Morgados Pinto Leite, em Valpaços, Solar dos Morgados Pimenteis, em Rio Torto e Vale do Rio Rabaçal.
 
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Vila Real

Estamos agora em Trás-os-Montes e Alto Douro, num distrito que tem desde os sabores delicados do Douro até aos paladares mais fortes das terras do Barroso. E começa-se com o pão, um verdadeiro culto, de mistura ou só de centeio e geralmente ainda cozido em forno de lenha. As azeitonas são outro produto de consumo obrigatório, onde a produção de azeite é já importante. Aparecem as sopa fortes, de legumes variados, mais o feijão vermelho ou a feijoca e um cheirinho de carne de porco.
A truta e outros peixes do rio, fritos, as enguias de escabeche, o sável frito e fumado, tradicionalmente nas tanoarias, já uma raridade. E o bacalhau, na brasa ou no forno com presunto.
Os enchidos aparecem em força, dos melhores do país: o salpicão, o chouriço, a chouriça, a linguiça, as moiras, o chouriço de abóbora e as alheiras. Também o fumeiro é fundamental nas terras altas, o chispe, a barriga, o focinho, a orelheira, a queixada, a língua e o rabo; e os presuntos de Chaves e Montalegre. Tudo isto se encontra à nossa disposição nas feiras de Montalegre e Vinhais, em Janeiro e Fevereiro, que merecem uma visita atenta.
O cabrito e o borrego, estufados ou assados em forno de lenha, têm já lugares de culto. E a excelente carne de vitela e boi barrosã, estufada, assada no forno ou simplesmente passada pelas brasas de lenha, só com um pouco de sal, deliciosa. Finalmente a caça, sempre estufada: perdiz, javali, coelho e lebre, esta também em arroz de cabidela. Ainda um destaque especial para as bolas e os folares, com recheios de carne generosos, de porco e galináceos. Dois folhados são aqui tradicionais: os pasteis de Chaves e os cuvilhetes de Vial Real.
Nas sobremesas a fruta da região é obrigatória, na sua época: as tangerinas e as laranjas, os pêssegos, as cerejas e as uvas. Também se fazem boas compotas e doces, de marmelo, de maçã, de abóbora. Na doçaria o destaque vai para o leite-creme, as cristas e os pitos de Vila Real.
Nos vinhos esta é a região mais importante do país: o vinho do Porto, aqui também chamado vinho fino, dispensa qualquer apresentação. Nos vinhos de mesa, onde já havia algumas preciosidades, assistiu-se na última dácada a uma verdadeira expansão na produção vinícola; os durienses, além do vinho do Porto, têm dos melhores vinhos tintos do mundo e que ainda por cima envelhecem magnificamente. Finalmente encontram-se aqui bagaços muito saborosos, elaborados à maneira antiga.
 
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Vinhais

Teve as suas origens antes da fundação da Monarquia Portuguesa.

À mesa de Vinhais há muitos sabores a apreciar, entre os quais se aconselham as Trutas do Tuela, o Requeijão de Coutim e Pinheiros, a Manteiga de Travanca, o Presunto, o Salpicão e a Caça.
De 7 a 10 de Fevereiro há a Feira do Fumeiro - Feira Nacional do Porco Bísaro, que faz com Vinhais seja denominada a Capital do Fumeiro.

Se gosta de Romarias, tem várias opções á sua escolha: Nossa Senhora da Assunção (15 de Agosto), Santo António (primeiro Domingo de Setembro), São Tiago de Ribas (segundo Domingo de Agosto), Nossa Senhora da Alegria (segundo Domingo de Agosto), Nossa Senhora dos Remédios (8 de Setembro), Senhor dos Aflitos (segundo Domingo de Agosto), Nossa Senhora do Carmo ( 19 e 20 de Agosto), São Venâncio (18 de Maio) e Nossa Senhora da Penha de França (15 e 16 de Agosto).

Os monumentos arquitectónicos que se destacam são: o Castelo de Vinhais, a Igreja de S. Facundo, o Convento de Santa Clara e de São Francisco, a Igreja Matriz de Moimenta, os vários pelourinhos e a Ponte Romana sobre o rio Tuela.
 
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Boticas

O concelho de Boticas tem fama de exibir uma gastronomia, em que os produtos são excelentes.
Assim, além da boa vitela Raça Barrosã, do cabrito, do porco e seus variados, tem as melhores trutas do mundo que recheadas com presunto, constituem um manjar especial.
Acresce o “Vinho dos Mortos” assim chamado porque só é engarrafado depois de permanecer enterrado um ou dois anos, ganhando assim qualidade.
Como digestivo especial destila-se a "Aguardente de Mel", feita com base na fermentação dos favos de mel depois de espremidos.
 
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Carrazeda de Ansiães

É uma Vila muito antiga.

Na Gastronomia, destaca-se o seu Fumeiro, a Marrã, o seu vinho tratado (Vinho do Porto), bem como óptimos Vinhos de Mesa.
A Maçã e a Laranja desta região também mercem igual destaque.

Se gosta de visitar monumentos, não deixe de visitar lugares como o Castelo de Ansiães, a Igreja Românica de S. João, a Igreja de Linhares e de Marzagão, as Antas de Zedes e de Vilarinho de Castanheira, o Solar de Selores, os Pelourinhos, o Miradouro do Alto da Senhora da Graça e Senhora da Boa Morte, a Pedra Bulideira de Ribalonga, as Fragas do Cachão de Rapa - Santuário com pinturas rupestes e Miradouro sobre o Rio Douro.

Nesta Vila existem várias Romarias: a Festa do Concelho é no último domingo de Agosto e a festa da Lavandeira ou Festa da Marrã (Carne de Porco) é a 16 de Setembro.
 
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Freixo de Espada à Cinta

Freixo de Espada à Cinta é uma vila muito antiga, que terá tido origem antes da era cristã.

Da gastronomia desta vila transmontana, destacam-se as Empadas e Enchidos, os Queijos de Ovelha e de Cabra, Doces de Ovos e Amêndoas, Azeitonas, Laranjas e Vinho do Porto.

Locais de visita obrigatória são: a Torre ou Castelo do Coalo, a Igreja Matriz, o Pelourinho, a Igreja da Mesericórdia, as estátuas de Jorge àlvares e Guerra Junqueiro, a Igreja Matriz de Poiares, o Castelo de Alva, o Convento de S. Filipe de Neri, o Complexo Turístico da Quinta da Boavista, o Miradouro do "Penedo Durão", a praia fluvial da Congida, o Circuito da Ribeira de S. Tiago, a Calçada de Alpajares até Barca D'Alva, o Miradouro de Lagoaça sob as arribas do Douro Internacional, o Miradouro do Alto Pirocão e Cabeço de Nossa Senhora dos Montes Ermos, protectora dos Freixenistas.

Para os apreciadores de Romarias, a 15 de Agosto há a Romaria da Senhora dos Montes Ermos e em setembro a Festa de Nossa Senhora das Graças em Lagoaça.
 
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Macedo de Cavaleiros

Terra de beleza rara e hospitaleira, o concelho situa-se num vale entre as Serras de Bornes e Pinhovelo.

A pesca, a caça e os desportos radicais (nomeadamente o Parapente na Serra de Bornes) são de renome internacional.
De beleza invulgar, a Serra de Bornes é um atractivo para qualquer visitante.

Á mesa de Macedo de Cavaleiros, há muitos sabores a desvendar: Enchidos, Folares, Bacalhau Assado, Caça e Vinho da Região.

Para animar o concelho, durante todo o ano, existem festas e romarias: Festa de S. Pedro (29 de Junho), Santo Ambrósio (último Domingo de Agosto), Romaria em honra de Nossa Senhora de Balsamão, Festa da Senhora do Campo, Festa de Nossa Senhora do Freixo (quarto Domingo de Agosto), Santa Catarina (último Domingo de Novembro) e S. Francisco de Assis (ùltimo Domingo de Agosto).

São de visita obrigatória: o Santuário de Balsemão, a Barragem do Azibo, a Igreja Matriz, a Igreja de Vale Benfeito, a Lamalonga e Vilarinho de Agrochão, o Pelourinho de Chacim, Pinhovelo, Vele Prados e Nozelos, o Largo Maria da Fonte, solares e o Parque Florestal.
 
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Mirandela

É denominada a "Coimbra do Norte" pela configuração geográfica e traço paisagístico do rio e suas pontes.
A gastronomia é variada e o porco é desde há séculos a base de alimentação dos transmontanos.
Famosas e oriundas desta cidade são as deliciosas Alheiras de Mirandela - especialidade tradicional que é obrigatório saborear ao passar por esta região.
É um enchido fumado cujos principais ingredientes são a carne e gordura de porco, a carne de aves (galinha e/ou perú) e pão de trigo, azeite de Trás-os-Montes e a banha condimentada com sal, alho e colorau doce e/ou picante.
Pode também usar-se a carne de animais de caça, a carne de vaca e o salpicão e/ou o presunto envelhecidos.
Tem formato de ferraduras, cilíndricas, sendo o interior constituído por uma pasta fina na qual se apercebem pedaços de carne desfiada e cujo invólucro é constituído por tripa natural, de vaca ou de porco.
Para os amantes de bem-comer, aquí ficam algumas sugestões de pratos típicos:
Enchidos (Alheiras, Salpicão, Linguiça e Butelo), Rancho de Mirandela à Moda Antiga, Alheiras com Grelos, Coelho com Molho Vilão, Ensopado de Carneiro à Transmontana, Rojões do dia da Matança, Cozido á Transmontana, Lombo de Vaca, Rojões à nossa Moda, Rojões à Transmontana, Coelho à Transmontana, Vitela assada na Panela, Bacalhau Assado nas Brasas, Trutas de Escabeche e Bacalhau Enformado à Transmontana.
Para os gulosos, as sugestões são variadas: Doces Económicos de Mirandela, Covilhetes de Torre de D. Chama e Filhós de Gerimu.
Não podemos esquecer a rica Sopa Transmontana e o Folar da Páscoa.
Para os apreciadores de tradição arquitectónica, as escolhas são múltiplas.
Salienta-se a Ponte Velha de Mirandela, que foi durante centenas de anos a única via de atravessamento do rio Tua para os Mirandelenses.
De visita obrigatória são também a Igreja de Santa Casa da Mesiricórdia, , o Castelo de Mirandela (de que resta apenas um arco), a Biblioteca Municipal Sacramento Pimentel, as Igrejas Matrizes de Abambres e Avantos, o Pelourinho de Mirandela, Abreiro, Fechas, Lamas de Orelhão e Torre de D. Chama e os solares de Alvites e Suçães.
Imprescindível a ser visitado, devido á sua ligação com acontecimentos importantes da história de Portugal, é o Paço dos Távoras, onde funciona, actualmente a Câmara Municipal de Mirandela.
Se se quiser divertir não perca as romarias: Festas da Cidade e de Nossa Senhora do Amparo de 25 de Julho ao primeiro Domingo de Agosto, Festa do Mártir S. Sebastião no segundo Domingo de Setembro em Mirandela.
Não falte á REGINORDE - a maior feira comercial e industrial de Trás-os-Montes e Alto Douro de 22 a 30 de Maio.
A festa de Santo Estevão é no dia 6 de Janeiro. No dia 3 de Fevereiro há a festa de S. Brás. A festa dos Caretos inicia-se no dia 26 de Dezembro, o Senhor dos Passos é em Setembro, a festa de Santo Estévão a 6 de Janeiro e por fim a festa de Nossa Senhora do Monte no segundo Domingo de Agosto.
 
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Montalegre

Montalegre enquadra-se na região chamada "Terra Fria", zona de profundos contrastes com Verões quentes e Invernos rigorosos. Diz o rifão "nove meses de Inverno e três de Inferno". Por isso, visitar o concelho de Montalegre significa visitar uma terra marcada por estes contrastes, ampliados por se tratar de uma região periférica.

É fácil a ligação com as terras galegas e com os grandes centros de Chaves e Braga, com os quais há um grande intercâmbio de pessoas, bens e serviços.
As gentes são hospitaleiras e laboriosas, espontâneas no trato e solidárias entre si e com quem as visita.

Zona de uma pureza quase intocável, oferece aos visitantes paisagens de um colorido intenso, mas breve, produzido pelo curso das estações ao qual o homem empresta marcas distintivas da sua presença, que em nada contraria a rudeza das suas montanhas, o esplendor dos seus carvalhais e soutos seculares, o urzal intenso, os giesteiros garridos - refúgio de uma fauna ímpar e variada - que povoa os cabeços castigados pela neve do Inverno e do calor do "Inferno". Nas zonas mais baixas e planas estendem-se ladrilhos de mil verdes, debruados por muros de pedra solta, onde o barrosão produz o essencial para a sua alimentação, sobretudo as manadas de vacas e os porcos.

Visitar as serras do Larouco, do Barroso, Mourela, Leiranco ou é descobrir um «país maravilhoso» construído e conservado pelos barrosões ao longo de séculos, havendo fartos vestígios do labor em cada "barro". A imponência destas serras oferece outro tipo de aventuras e emoções. Os trilhos de montanha para percorrer a pé, em BTT ou em viaturas todo-o-terreno, lançadouros de parapente e asa delta são nestas montanhas locais admiráveis para o encontro do homem com a natureza e a aventura.

Os rios - Cávado e Rabagão - gozam de extensas albufeiras para a produção de energia eléctrica e oferecem excelentes espaços de desporto e lazer. A pesca de espécies indígenas - a truta, a boga e o escalo - oferece oportunidades de ocupação dos tempos livres nestas barragens que pode completar com os desportos fluviais da vela ou de desportos motorizados.

As festas e romarias dão à região um colorido e animação, em particular nos meses de Verão, altura em que os nossos conterrâneos emigrados vêm visitar a família que ficou na terra. Então poderá assistir às famosas "chegas de bois" que, nas romarias e não só, são um espectáculo apreciado por todos como era de prever numa manifestação inscrita nas raízes culturais do barrosão desde tempos imemoriais.

Na gastronomia de Montalegre destaca-se no Fumeiro, Presunto, Chouriça, Alheira, nas carnes a Vitela Barrosã, o Cabrito de Barroso assado ou estufado, Coelho do Monte, a Perdiz, o Cozido à Barrosã; as Trutas do Rio Cávado, ainda o Pão Centeio, o Folar e a Bica de Centeio, o Mel de Barroso e os Cogumelos.

Anualmente em Janeiro, realiza-se em Montalegre a feira do fumeiro, onde chegam pessoas de todo País e da vizinha Espanha, para saborearem e comprarem o tão famoso fumeiro de Barroso: os enchidos e o presunto.
 
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Nordeste Transmontano

No campo da gastronomia, o Nordeste Transmontano tem um mundo desconhecido a oferecer aos seus visitantes. Conserva ainda a tradição de pratos típicos que as gentes desta região criaram. A culinária, sem requintes balofos de modernidade, traz consigo o gosto milenar de gerações passadas.
Sem esgotar toda a variedade, destacam-se algumas iguarias dignas de ir à mesa do rei. De entre elas salienta-se a já famosa posta à mirandesa, o cabrito de Montesinho, os derivados do fumeiro sobressaindo as alheiras, o presunto, o salpicão, o chouriço de pão azedo, o butelo, o chaviano, a chouriça, as costelas de lombo de porco de salmoura.
A caça ao coelho e perdiz, e a pesca à truta, para além de constituirem notáveis actividades que chamam a esta região milhares de nacionais e estrangeiros, são manancial de outras variedades gastronómicas a não perder.
 
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Torre de Moncorvo

Torre de Moncorvo, situa-se no Norte de Portugal, no Sul do Nordeste Transmontano.
O Vale da Vilariça e a Serra do Reboredo são uma marca na paisagem deste concelho.
É uma vila rica em história.
O concelho tem povoados castrejos construídos pelos Celtas e depois habitados pelos Romanos.
Nesta região, os Suevos cunharam moeda e os Mulçumanos construíram uma forte base militar.
É o paraíso de certas espécies animais e vegetais em vias de extinção: a lontra, o lobo, o falcão, o açor, o corço, o gato selvagem, a cobra bsatarda e a águia pesqueira.

Os sabores a desvendar desta região são os Folares, a Carne Assada, o Fumeiro, o Queijo, as Amêndoas (é o maior produtor nacional de Amêndoa) e o Vinho.

Existem diversos eventos turísticos mas os principais são as Amendoeiras em Flor, durante os meses de Fevereiro e Março, as Romarias e a Caça, durante os meses de Outubro e Novembro.
A Matança do Porco e a Panificação, em Fornos Comunitários, são hábitos antigos que ainda não foram esquecidos.
Manifestações etnográficas tem lugar pela altura do Natal e pelos Reis, nas danças Satíricas do Carnaval e no São José quando se vai prender o Diabo, os piqueniques da "Pascoela", as Festas de São martinho e os Santos.
Para os amantes das Romarias, a diversidade é grande: Nossa Senhora da assunção a 15 de Agosto, Nossa Senhora do Amparo no primeiro domingo depois de 15 de Agosto, Festa de Santa Eufémia no primeiro fim de semana de Setembro e a 11 de Novembro o São Martinho.

Se gosta de visitar monumentos, não perca uma visita à Igreja Matriz (com espório rico em jóias valiosas e raras da escultura Portuguesa), à igreja da Mesiricórdia com o púpito todo feito em granito, é um dos mais notáveis monumentos de Arte Sacra em Portugal.
Notável, é também a igreja Românica, na Capela da Teixeira de Adeganha com o tecto coberto de frescos quinhentistas.
 
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