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GF Platina
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A Teoria do Macaco Aquático é Mito ou Verdade?
Características humanas como a pele com pouca cobertura de pêlos e a boa habilidade em actividades natatórias fizeram surgir uma hipótese segundo a qual os humanos teriam passado por um estágio aquático. Não há provas conclusivas e suficientes para se acreditar que o chamado macaco aquático tenha mesmo existido. O que acontece é que o ser humano busca explicações para os factos que a natureza lhe mostra. A existência de caracteres humanos como a pele com pouca cobertura de pêlos, a distribuição dos pêlos nas costas, a grande quantidade de gordura subcutânea e a boa habilidade em actividades natatórias e de mergulho fez pensar na hipótese de que os humanos teriam passado por um estágio aquático. Para confirmar essa hipótese, seria necessário alguma evidência mais forte, como por exemplo, a descoberta de fósseis desse antepassado humano, o que não ocorreu.
Não existe um animal assim, e nenhum ancestral humano se encaixa na descrição.
Muitas histórias de seres mitológicos são recorrentes pelo mundo. Em alguns casos, como o do chamado Pé Grande (ou Sasquatch), existe uma indústria lucrativa por trás disso. Outros casos são o Mapinguari, da Amazónia, e mesmo o Pai Natal. O ser humano gosta do incrível, do fantástico, do grande, e deixa-se de lado uma visão mais racional, infelizmente. O macaco aquático é outro desses casos. Não há um animal assim, e nenhum ancestral humano se encaixa na descrição. O ser humano tem mais ou menos 180.000 anos de história como Homo sapiens, e se existisse um antepassado desse tipo, provavelmente uma prova mais convincente já teria surgido. Existem outras explicações melhores (mas menos românticas) para as características humanas mencionadas.
Paulo Auricchio - Departamento de Biologia - Universidade Federal do Piauí (Brasil).
Opinião defendida na Biologia e Oceanografia
Como todos sabem, os humanos como conhecemos hoje, evoluíram a partir dos primatas. Esta mutação aconteceu alguns milhões de anos atrás, quando os nossos ancestrais primatas desceram das árvores, adoptaram uma postura erecta (passaram a andar com duas patas) e aproveitaram o ambiente para desenvolver ferramentas (nossos ancestrais conseguiram desenvolver ferramentas devido ao cérebro mais avançado).
Segundo a teoria dos Macacos Aquáticos, quando os humanos primitivos desceram das árvores, as savanas Africanas estavam muito quentes e o ambiente não estava favorável para eles se desenvolverem. Para poder fugir deste calor, eles foram progressivamente migrando em direcção ao mar. Quando chegaram ao oceano, estes humanos-primatas tiveram que se adaptar ao novo ambiente. Para sobreviver, começaram então a nadar (segundo os profissionais de oceanografia, um mamífero pode perfeitamente se adaptar à água). Nas águas dos oceanos, estes humanos puderam obter comida (peixes, moluscos, corais ) e também a protecção de que precisavam.
Origem da teoria de que durante a evolução os humanos passaram por uma fase aquática:
Os humanos são um dos poucos mamíferos que controlam a própria respiração. Segundo a oceanografia e a biologia esta característica só se desenvolve em animais nadadores. Elefantes, por exemplo, não conseguem prender a respiração.
Ao contrário dos nossos parentes macacos, os humanos foram perdendo os seus pêlos durante a evolução, isso pode ser explicado pela oceanografia como uma adaptação à água: animais com menos pêlos nadam melhor e mais rápido.
Os humanos são um dos poucos animais terrestres que respiram tanto pela boca quanto pelo nariz. Segundo a oceanografia, essa capacidade é fundamental para engolir ar rapidamente e poder mergulhar por mais tempo.
Quando um bebé acaba de nascer, já tem uma incrível capacidade de mergulhar. A oceanografia afirma que somente animais aquáticos ou semi-aquáticos já nascem sabendo mergulhar.
Mas se os humanos primitivos evoluíram para um tipo de macaco aquático, porque hoje em dia estamos vivendo em terra firme e não no fundo do mar?
A resposta é simples: quando as condições ambientais da África voltaram a ficar agradáveis, nossos ancestrais acabaram voltando a viver no continente. A vida aquática foi provisória, foi somente um tipo de adaptação.
Conclusão: Os profissionais de Oceanografia e Biologia ainda não encontram provas que comprovem esta teoria e nem podem provar que ela é falsa, por enquanto tudo são hipóteses.
Origem da Teoria do Macaco Aquático
O primeiro autor desta teoria foi o patologista alemão de nome Max Westenhöfer (1871-1957), e o segundo autor foi o biólogo marinho inglês Alister Hardy (1896-1985). Ambos defenderam essa teoria sem ter conhecimento do trabalho um do outro.
A teoria sugere que os antepassados do ser humano há milhões de anos iniciaram uma fase semi-aquática, colhendo moluscos e outros animais à beira da praia. Nesta fase semi-aquática os antigos hominídeos adaptaram-se ao novo ambiente, perdendo o pêlo (como vários outros animais aquáticos como o golfinho, o dugongo ou o hipopótamo, mamíferos que se adaptaram a uma vida aquática), desenvolvendo uma camada de gordura para diminuir a perda de calor na água, e desenvolvendo a postura erecta a fim de poder adaptar uma postura hidrodinâmica durante mergulhos em pouca profundidade ou durante natação à superfície da água. Poucos cientistas prestaram atenção a essa hipótese.
Em 1972 a jornalista inglesa Elaine Morgan publicou um livro sobre esse assunto. O estilo popular e as declarações feministas nesta obra fizeram com que muitas pessoas se interessassem pela teoria, mas tendo uma reacção negativa por parte do mundo científico. Actualmente a Teoria Aquática está sendo defendida por várias pessoas, destacando-se entre elas, Elaine Morgan, Marc Verhaegen, Renato Bender, Nicole Bender-Oser e Algis Kuliukas.
http://www.ted.com/talks/elaine_morgan_says_we_evolved_from_aquatic_apes?language=pt
Características humanas como a pele com pouca cobertura de pêlos e a boa habilidade em actividades natatórias fizeram surgir uma hipótese segundo a qual os humanos teriam passado por um estágio aquático. Não há provas conclusivas e suficientes para se acreditar que o chamado macaco aquático tenha mesmo existido. O que acontece é que o ser humano busca explicações para os factos que a natureza lhe mostra. A existência de caracteres humanos como a pele com pouca cobertura de pêlos, a distribuição dos pêlos nas costas, a grande quantidade de gordura subcutânea e a boa habilidade em actividades natatórias e de mergulho fez pensar na hipótese de que os humanos teriam passado por um estágio aquático. Para confirmar essa hipótese, seria necessário alguma evidência mais forte, como por exemplo, a descoberta de fósseis desse antepassado humano, o que não ocorreu.
Não existe um animal assim, e nenhum ancestral humano se encaixa na descrição.
Muitas histórias de seres mitológicos são recorrentes pelo mundo. Em alguns casos, como o do chamado Pé Grande (ou Sasquatch), existe uma indústria lucrativa por trás disso. Outros casos são o Mapinguari, da Amazónia, e mesmo o Pai Natal. O ser humano gosta do incrível, do fantástico, do grande, e deixa-se de lado uma visão mais racional, infelizmente. O macaco aquático é outro desses casos. Não há um animal assim, e nenhum ancestral humano se encaixa na descrição. O ser humano tem mais ou menos 180.000 anos de história como Homo sapiens, e se existisse um antepassado desse tipo, provavelmente uma prova mais convincente já teria surgido. Existem outras explicações melhores (mas menos românticas) para as características humanas mencionadas.
Paulo Auricchio - Departamento de Biologia - Universidade Federal do Piauí (Brasil).
Opinião defendida na Biologia e Oceanografia
Como todos sabem, os humanos como conhecemos hoje, evoluíram a partir dos primatas. Esta mutação aconteceu alguns milhões de anos atrás, quando os nossos ancestrais primatas desceram das árvores, adoptaram uma postura erecta (passaram a andar com duas patas) e aproveitaram o ambiente para desenvolver ferramentas (nossos ancestrais conseguiram desenvolver ferramentas devido ao cérebro mais avançado).
Segundo a teoria dos Macacos Aquáticos, quando os humanos primitivos desceram das árvores, as savanas Africanas estavam muito quentes e o ambiente não estava favorável para eles se desenvolverem. Para poder fugir deste calor, eles foram progressivamente migrando em direcção ao mar. Quando chegaram ao oceano, estes humanos-primatas tiveram que se adaptar ao novo ambiente. Para sobreviver, começaram então a nadar (segundo os profissionais de oceanografia, um mamífero pode perfeitamente se adaptar à água). Nas águas dos oceanos, estes humanos puderam obter comida (peixes, moluscos, corais ) e também a protecção de que precisavam.
Origem da teoria de que durante a evolução os humanos passaram por uma fase aquática:
Os humanos são um dos poucos mamíferos que controlam a própria respiração. Segundo a oceanografia e a biologia esta característica só se desenvolve em animais nadadores. Elefantes, por exemplo, não conseguem prender a respiração.
Ao contrário dos nossos parentes macacos, os humanos foram perdendo os seus pêlos durante a evolução, isso pode ser explicado pela oceanografia como uma adaptação à água: animais com menos pêlos nadam melhor e mais rápido.
Os humanos são um dos poucos animais terrestres que respiram tanto pela boca quanto pelo nariz. Segundo a oceanografia, essa capacidade é fundamental para engolir ar rapidamente e poder mergulhar por mais tempo.
Quando um bebé acaba de nascer, já tem uma incrível capacidade de mergulhar. A oceanografia afirma que somente animais aquáticos ou semi-aquáticos já nascem sabendo mergulhar.
Mas se os humanos primitivos evoluíram para um tipo de macaco aquático, porque hoje em dia estamos vivendo em terra firme e não no fundo do mar?
A resposta é simples: quando as condições ambientais da África voltaram a ficar agradáveis, nossos ancestrais acabaram voltando a viver no continente. A vida aquática foi provisória, foi somente um tipo de adaptação.
Conclusão: Os profissionais de Oceanografia e Biologia ainda não encontram provas que comprovem esta teoria e nem podem provar que ela é falsa, por enquanto tudo são hipóteses.
Origem da Teoria do Macaco Aquático
O primeiro autor desta teoria foi o patologista alemão de nome Max Westenhöfer (1871-1957), e o segundo autor foi o biólogo marinho inglês Alister Hardy (1896-1985). Ambos defenderam essa teoria sem ter conhecimento do trabalho um do outro.
A teoria sugere que os antepassados do ser humano há milhões de anos iniciaram uma fase semi-aquática, colhendo moluscos e outros animais à beira da praia. Nesta fase semi-aquática os antigos hominídeos adaptaram-se ao novo ambiente, perdendo o pêlo (como vários outros animais aquáticos como o golfinho, o dugongo ou o hipopótamo, mamíferos que se adaptaram a uma vida aquática), desenvolvendo uma camada de gordura para diminuir a perda de calor na água, e desenvolvendo a postura erecta a fim de poder adaptar uma postura hidrodinâmica durante mergulhos em pouca profundidade ou durante natação à superfície da água. Poucos cientistas prestaram atenção a essa hipótese.
Em 1972 a jornalista inglesa Elaine Morgan publicou um livro sobre esse assunto. O estilo popular e as declarações feministas nesta obra fizeram com que muitas pessoas se interessassem pela teoria, mas tendo uma reacção negativa por parte do mundo científico. Actualmente a Teoria Aquática está sendo defendida por várias pessoas, destacando-se entre elas, Elaine Morgan, Marc Verhaegen, Renato Bender, Nicole Bender-Oser e Algis Kuliukas.
http://www.ted.com/talks/elaine_morgan_says_we_evolved_from_aquatic_apes?language=pt
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