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GF Ouro
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São pelo menos 12 os portugueses a combater e a defender os «jihadistas» que autoproclamaram o Estado Islâmico da Síria e do Iraque, alegadamente responsáveis por muitas mortes, incluindo do jornalista americano cujo vídeo da decapitação foi divulgado na Internet.
Esta dúzia de indivíduos são, na maioria, emigrantes de segunda ou terceira geração, recrutados pelos radicais nos países onde vivem, mas detentores de passaporte português, de acordo com a edição desta terça-feira do jornal «Público».
Segundo o diário, estão identificados dez homens e duas mulheres, com menos de trinta anos e sem relação com a comunidade muçulmana residente em Portugal, pelo que o risco de um atentado no nosso país é considerado «moderado». Mas, há ainda a hipótese de estarem envolvidas outras mulheres, que adquiriram nacionalidade portuguesa por casamento.
Estes dados veem sendo analisados desde 2012 e constam do Relatório Anual de Segurança Interna, do Sistema de Segurança Interna, que se lhes chamava, de forma sucinta, uma «radicalização e fenómeno dos combatentes estrangeiros», segundo o «Público».
O jornal também apurou de que não há conhecimento de que nenhum destes «jihadistas» portuguesas tenha regressado ao país.
tvi24