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Ministra já admite custos para os contribuintes

kokas

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Maria Luís Albuquerque admitiu hoje que os bancos participantes no Fundo de Resolução do BES podem vir a ter prejuízos com a operação, entre os quais a CGD, ou seja, no limite, os contribuintes.
"A CGD [Caixa Geral de Depósitos], tal como todos os outros bancos, está sujeita a perdas. Depende do valor a que for vendido o Novo Banco", afirmou a governante na audição da Comissão de Orçamento e Finanças, cerca de dois meses depois de ter garantido que os contribuintes não teriam que suportar custos relacionados com a intervenção na instituição financeira.



Maria Luís Albuquerque realçou agora que esse é o custo de Portugal "ter um banco público".
Em causa estão os 4,9 mil milhões de euros (dos quais 3,9 mil milhões de euros de empréstimo estatal) injetados no Fundo de Resolução do BES, usados na capitalização do Novo Banco.
"Não vou aqui especular se o valor [da futura venda do Novo Banco] é ou não superior a 4,9 mil milhões de euros", sublinhou, acrescentando que não se pronuncia sobre se a entidade "vale menos do que o valor que lá foi colocado".
Certo é que, segundo a ministra, "até ser vendido, os mercados podem especular sobre o valor por quanto o banco vai ser vendido. E a incerteza é sempre o pior para os mercados".



dn
 
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