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Um reactor de fusão nuclear compacto, com capacidade para alimentar até 100 mil casas com energia “super limpa”, foi apresentado esta quarta-feira pela empresa norte-americana Lockheead Martin e poderá estar disponível dentro de dez anos.
Desenvolvido pela Skunk Works, a divisão de tecnologia experimental da Lockheed Martin, empresa norte-americana ligada à aeronáutica e tecnologia militar, o modelo apresentado tem dois metros por três e capacidade para cem megawatts, podendo fornecer energia a aviões, naves espaciais – ou até uma pequena cidade com 100 mil habitações.
Trata-se de um invento que pode mudar a civilização como a conhecemos.
A fusão nuclear – a fusão do núcleo dos átomos que acontece nas estrelas - tem sido estudada há décadas e é considerada o “Santo Graal” da energia, já que, ao contrário da fissão nuclear das centrais atómicas (e da bomba atómica) não produz resíduos radioactivos de longa duração.
A proposta agora apresentada pela é inovadora, por se propor construir um reactor compacto.
O contentor magnético será capaz de suportar temperaturas extremamente altas, de até centenas de milhões de graus.
“Ao conter esta reacção”, explica a empresa, “podemos libertá-la de forma controlada para criar energia que possa ser usada”.
O calor produzido através deste reactor de fusão compacto permite alimentar geradores ao substituir as câmaras de combustão por permutadores de calor.
Thomas McGuire, investigador do MIT e líder do projecto, explica num vídeo que o reactor compacto poderá vir a estar operacional em 10 anos.
[video=youtube_share;UlYClniDFkM]http://youtu.be/UlYClniDFkM[/video]
A empresa apela agora ao financiamento de investidores privados para continuar o trabalho.
Ao contrário da fissão nuclear das centrais e bombas atómicas, baseadas no conceito de que uma pequena quantidade de energia incide num material radioactivo instável e liberta uma grande quantidade de energia, a fusão nuclear é baseada no conceito de que dois átomos de um material não radioactivo colidem a grande velocidade, formando um terceiro átomo e libertando uma grande quantidade de energia.
Este processo só acontece nas estrelas, onde as enormes temperaturas provocam a fusão dos átomos no seu estado natural.
O “Santo Graal” da produção de energia é conseguir provocar uma fusão nuclear “a frio” (a uma temperatura “normal”), numa “reacção eficiente” ou seja, que liberte mais energia do que a necessária para a provocar – e capturar essa energia para uso corrente.
A fusão nuclear apresenta duas grandes vantagens sobre a fissão: é uma fonte de energia segura (não apresenta riscos de libertação acidental de materiais radioactivos) e considerada “energia limpa” porque a reacção não produz resíduos tóxicos cujo armazenamento a longo prazo levanta cada vez mais dificuldades.
Fonte: ZAP
Desenvolvido pela Skunk Works, a divisão de tecnologia experimental da Lockheed Martin, empresa norte-americana ligada à aeronáutica e tecnologia militar, o modelo apresentado tem dois metros por três e capacidade para cem megawatts, podendo fornecer energia a aviões, naves espaciais – ou até uma pequena cidade com 100 mil habitações.
Trata-se de um invento que pode mudar a civilização como a conhecemos.
A fusão nuclear – a fusão do núcleo dos átomos que acontece nas estrelas - tem sido estudada há décadas e é considerada o “Santo Graal” da energia, já que, ao contrário da fissão nuclear das centrais atómicas (e da bomba atómica) não produz resíduos radioactivos de longa duração.
A proposta agora apresentada pela é inovadora, por se propor construir um reactor compacto.
O contentor magnético será capaz de suportar temperaturas extremamente altas, de até centenas de milhões de graus.
“Ao conter esta reacção”, explica a empresa, “podemos libertá-la de forma controlada para criar energia que possa ser usada”.
O calor produzido através deste reactor de fusão compacto permite alimentar geradores ao substituir as câmaras de combustão por permutadores de calor.
Thomas McGuire, investigador do MIT e líder do projecto, explica num vídeo que o reactor compacto poderá vir a estar operacional em 10 anos.
[video=youtube_share;UlYClniDFkM]http://youtu.be/UlYClniDFkM[/video]
A empresa apela agora ao financiamento de investidores privados para continuar o trabalho.
Ao contrário da fissão nuclear das centrais e bombas atómicas, baseadas no conceito de que uma pequena quantidade de energia incide num material radioactivo instável e liberta uma grande quantidade de energia, a fusão nuclear é baseada no conceito de que dois átomos de um material não radioactivo colidem a grande velocidade, formando um terceiro átomo e libertando uma grande quantidade de energia.
Este processo só acontece nas estrelas, onde as enormes temperaturas provocam a fusão dos átomos no seu estado natural.
O “Santo Graal” da produção de energia é conseguir provocar uma fusão nuclear “a frio” (a uma temperatura “normal”), numa “reacção eficiente” ou seja, que liberte mais energia do que a necessária para a provocar – e capturar essa energia para uso corrente.
A fusão nuclear apresenta duas grandes vantagens sobre a fissão: é uma fonte de energia segura (não apresenta riscos de libertação acidental de materiais radioactivos) e considerada “energia limpa” porque a reacção não produz resíduos tóxicos cujo armazenamento a longo prazo levanta cada vez mais dificuldades.
Fonte: ZAP