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Burlão de 20 anos fazia-se passar por assessor do Governo espanhol

kokas

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Set 27, 2006
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Francisco Nicolás Gómes Iglesias dizia-se tão bem relacionado com o poder espanhol que até conseguiu estar presente na coroação de Felipe VI e apertar-lhe a mão. Mas agora descobriu-se que tudo não passava de um embuste, tendo o burlão, de 20 anos, sido detido esta semana.

Segundo a imprensa espanhola, não se consegue precisar ao certo de que forma Francisco Iglesias começou a insinuar-se junto de políticos do Partido Popular e de diretores de sociedades financeiras. Mas o jornal "Las Provincias" classifica-o como um "mestre a tirar fotografias com gente importante".

Encontros com José Maria Aznar, ex-primeiro ministro de Espanha, e com a alcaide de Madrid, Ana Botella ficaram registados para a posteridade. As imagens que fazia questão de difundir, inclusive nas redes sociais, tornavam mais verosímeis as suas supostas influências. Dizia ser assessor da vice-presidente do Governo Soraya Sáenz de Santamaría.

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A desconfiança começou a surgir quando, revelaram fontes do Ayuntamiento de Madrid citadas pelo "El País", começou a pedir dinheiro a terceiros para mediar a concessão de licenças. As autoridades têm provas de que terá pedido 25 mil euros para interceder na venda de uma propriedade em Toledo.
Nas buscas domiciliárias, a polícia encontrou relatórios falsificados do Centro Nacional de Inteligência (do qual também disse ser agente), autorizações para veículos de acesso à residência oficial do primeiro-ministro (Palácio da Moncloa), entre outros artigos falsificados.
Filho de uma família da classe média e neto de militares, a frequentar o Colégio Universitário de Estudos Financeiros, Francisco Iglesias começou a frequentar aos 15 anos a delgação do Partido Popular em Chamartin. Com o pretexto de "dar uma mão" passou a ser uma figura omnipresente no Partido Popular, relata o mesmo diário. Fazia-se transportar em carros de alta cilindrada, às vezes até com motorista.
A juíza que o ouviu, revela o "El Mundo", disse não entender como é que usando apenas palavras e a sua identidade o burlão conseguiu ter acesso a conferências, lugares e acontecimentos, sem levantar suspeitas. Francisco é acusado de falsificação de documentos, burla e usurpação de funções públicas. Aguarda julgamento em liberdade.


jn
 
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