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Governo remete para ministro explicações sobre as portuguesas "noivas da jihad"

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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O Governo, através do ministro da Presidência, remeteu, esta quinta-feira, para o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, esclarecimentos sobre as suas declarações relativas ao Estado Islâmico do Iraque e da Síria, que alegadamente revelaram informações classificadas.
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Em causa estão declarações de Rui Machete, em entrevista à Rádio Renascença (RR), na terça-feira, sobre a existência de "dois ou três portugueses, sobretudo raparigas" que se juntaram àquele grupo terrorista e que agora desejam regressar a Portugal - o que, segundo uma notícia do Diário de Notícias, correspondeu à revelação de "informação secreta".

Em conferência de imprensa, no final da reunião semanal do Governo, o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, afirmou que, de acordo com as informações de que dispõe, "o senhor ministro dos Negócios Estrangeiros não se referiu a nenhuma matéria classificada", mas sugeriu aos jornalistas que "falem com o próprio".
Luís Marques Guedes alegou não ter ouvido a entrevista de Rui Machete à Renascença nem ter lido a notícia em causa, e considerou não ser "a pessoa mais indicada" para dar "mais pormenores, mais detalhes sobre o assunto".
Sem precisar números concretos, Rui Machete afirmou, à (RR), que há entre 12 e 15 portugueses na frente da luta da jihad. No caso das portuguesas que pretendem voltar, não há nenhum pedido de apoio formal feito ao Ministério, antes um pedido de ajuda por parte das famílias.
Rui Machete ressalvou que o regresso de jihadistas portugueses poderá ter que envolver também os ministérios da Saúde e da Justiça, uma vez que podem estar em causa a necessidade de apoio psicológico ou crimes cometidos.
O ministro também frisou o perigo de potenciais casos de falso arrependimento que podem constituir "fatores de terrorismo". "Isso é outro problema muito difícil, que o Ocidente vai ter que enfrentar dentro em breve. Neste momento, ainda há poucos casos de regresso, mas começa a haver alguns", disse à Renascença.


jn
 
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