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Humanóides Voadores

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GF Platina
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Ao longo da história tem sido relatado estranhos casos de seres alados, fazendo parte das lendas e mitos de muitos povos. Nos tempos actuais, surge um pouco pelo mundo fora, avistamentos de uma variedade de homens voadores ou seres alados, que tem sido divulgado em inúmeros vídeos e fotos. Estes casos desafiam os estudiosos do fenómeno que procuram provas da sua presença em vão.
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Seriam espécies raras, desconhecidas da ciência? Ou seres de outras dimensões?

Ou não passará de inventores excêntricos surpreendendo as suas testemunhas com as suas insólitas máquinas invulgares?

A Força Aérea dos E.U.A. mantém no seu arquivo, um relatório sobre um humanóide voador não identificado, relatado por uma testemunha chamada William S. Cordeiro, de Nebrasca. O relato refere-se a mais famosa criatura alada conhecida por Mothman (Homem Mariposa).

Os caçadores das montanhas perto de Vladivostok Sikhote alegaram terem-se deparado com pegadas de um ser humano com os pés descalços, que terminavam abruptamente, como se ele tivesse desaparecido no ar. Tal criatura alada foi realmente vista pelo escritor VK Arsenyev em Julho de 1908: "Eu vi a marca no caminho que era muito semelhante à pegada de um homem, então algo ocorreu e ele desapareceu nas proximidades entre os arbustos. Abaixei-me, peguei uma pedra e atirei contra o animal desconhecido. Aconteceu algo inesperado: Ouvi o bater de enormes asas a surgir da neblina e voou sobre o rio".

Seriam inventores excêntricos?

Várias testemunhas afirmam ter visto um homem voando sobre Chehalis, Washington, em 6 de Janeiro de 1948. O homem, na posição vertical, mantinha-se aparentemente no ar com longas asas de prata que foram amarradas ao seu corpo. Parecia ter algum tipo de controlo sobre o seu peito.

Numa tarde de Outono de 1956, em Falls City, no Nebrasca, John Hanks viu uma criatura alada voando apenas cerca de 15 metros acima do solo. As suas asas eram como alumínio brilhante e possuía luzes multicoloridas brilhando ao longo da sua parte inferior. As asas estavam claramente ligadas ao homem, por meio de um cinto de ombro. Este homem voador, também tinha algum tipo de painel de controlo fixado no seu peito, e que manipulou-o para voar.

Em Abril de 1948, na cidade de Longview, no Estado de Washington, duas testemunhas viram nada menos que três homens voando, usando capacetes. As testemunhas não viram motores ou hélices, mas pareceu-lhes ouvir sons parecidos com os de motor. Pelas características apresentadas, poderia ser apenas ultra-leves ou asas deltas, mas naquela época, não havia sido inventado quaisquer destes inventos.

Estes avistamentos poderiam ser atribuídos a alguma invenção notável de algum inventor excêntrico. Mas curiosamente, as testemunhas descreveram o homem voador como muito assustador, quase demoníaco. Pele enrugada de couro e grandes olhos azuis lacrimejantes.

Seria o ser alado uma espécie desconhecida?

Em 1952, Sinclair Taylor, um jovem soldado de guarda no Camp Okubu, perto de Kyoto, no Japão, viu uma coisa voando. A princípio pensou tratar-se de um pássaro. Mas quando chegou mais perto, viu o que seria um corpo de um homem de 2 metros de altura, pairando acima dele. A sua envergadura era de 2 metros. Sentindo-se ameaçado, o guarda disparou com a sua arma contra o ser alado, que desapareceu subitamente. Mais tarde relatou o incidente ao sargento, que revelou que outro guarda teria tido uma experiência semelhante no ano anterior.

Mulher Morcego

Durante a Guerra do Vietname, três Marines norte-americanos que guardavam a Base de Da Nang, em 1969, foram abordados por uma criatura alada. Quando a criatura pairou sobre eles, viram que tinha a forma de uma mulher nua. Era completamente preta e tinha enormes asas de morcego. Brilhava como uma estranha luz esverdeada.

Apesar dos vários avistamentos e estudos do fenómeno, o mistério permanece inexplicável.
 

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GF Platina
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Estranhos Seres Alados

Segundo a tradição, apesar de as florestas do Estado de Washington ser o habitat natural dos famosos Big Foot, existem relatos que mencionam uma variedade de seres alados nessas locais.

Casos estranhos ocorridos com Seres Alados

Batsquatch

Em Abril de 1994, numa noite, o jovem Brian Canfield atravessava de carro em Washington Pierce, numa remota estrada de montanha. De repente, o seu carro avariou-se. Aflito, ainda viu a sua situação piorar quando surgiu uma criatura alada descendo do céu bem à frente dele. O ser alado de olhos amarelos, coberto de pelo azul, exibia uma cabeça parecida com a de um lobo e usava asas de morcego. Felizmente para Brian, o estranho ser partiu tão rapidamente como havia chegado.

Em Junho de 2011, uma testemunha que não quis ser identificada, estava no seu quintal passeando com seu cão. De súbito, viu algo estranho no céu: um ser alado voando com umas asas de morcego, pele azul e no seu rosto, uns olhos vermelhos. A testemunha afirmou que a criatura alada tinha 9 metros de altura.

No dia 14 de Abril de 2014, o arcebispo de Hoban High School, em Akron, Ohio, estava a dar uma aula de espanhol, quando viu pela janela da sala de aula uma criatura alada a voar a grande velocidade. Os alunos que testemunham afirmaram que a criatura alada tinha 9 metros de altura.

Segundo relatos, a criatura alada é conhecida por Batsquatch, e teria sido avistada no Monte de Santa Helena, no Estado de Washington. A criatura terá uma altura de 9 metros e acredita-se que tem a capacidade de desligar os motores de automóveis.
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O Batsquatch assemelha-se a um primata, com olhos
amarelos, focinho de lobo, pele azul, dentes afiados,
pés de pássaros e asas de morcego de couro.

O Homem Morcego da Estrada de Biggs

O Wisconsin costuma ser um dos poucos estados norte-americanos onde não é mencionado relatos de seres alados. Mas um pai e filho, perto da cidade de Holmen (E.U.A.), afirmaram que encontraram uma figura monstruosa, com asas de morcego numa remota estrada na noite do ano de 2006. À medida que a criatura batia bruscamente no pára-brisas do seu camião, os homens notaram que o humanóide tinha uma boca cheia de dentes afiados, bem como uma caixa torácica saliente. Logo após o incidente, os dois homens ficaram gravemente doentes.
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A Bruxa de Guadalupe

No início de 2004, notícias saídas de Monterrey, no México, relatavam a história de um jovem polícia chamado Leonardo Samaniego. O caso ocorreu no dia 16 de Janeiro de 2004, quando o carro de patrulha de Leonardo aparentemente havia sido atacado por um humanóide que descreveu como uma bruxa voadora que estava vestida com uma túnica preta, usando capuz.
[video=youtube_share;NqugKE8QZH8]http://youtu.be/NqugKE8QZH8[/video]
A criatura hedionda de pele escura flutuou para fora de uma árvore, e exibiu as garras afiadas, bem como grandes olhos negros sem pálpebras. A sua aparência e comportamento eram tão chocantes que o pobre polícia perdeu a consciência até à chegada do pessoal de emergência. Mas já nessa altura, a bruxa de Guadalupe tinha desaparecida.

Homens Pássaros do Brasil

No início de 1950, um casal passeava à noite perto de sua casa à beira-mar em Pelotas, no Rio Grande do Sul, quando duas sombras se moveram rapidamente cruzando o seu caminho, o que fez com que olhassem para cima. Ao olharem, notaram o que no primeiro instante pensaram ser dois pássaros enormes voando a cerca de 30 metros acima do solo. Aperceberam-se então que não eram pássaros, quando as duas criaturas voadoras desceram verticalmente e pousaram, não muito longe. Segundo o casal, as criaturas pareciam-se com homens, de pé com cerca de 2 metros de altura. Assim que descobriram que estavam sendo observados pelo casal, os dois Homens Pássaros agacharam perto do chão, como se estivessem tentando se esconder. Perante esta situação insólita, o casal fugiu do local.

O Visitante de Van Meter

Durante a primeira parte do século XX, a pequena cidade de Van Meter, no Iowa (E.U.A.), foi visitada por uma imponente criatura semelhante a uma gargula, com asas enormes e um único chifre brilhante que brotava de sua testa.
De acordo com artigos de jornais da época, vários cidadãos preocupados, dispararam com as suas espingardas sobre o monstro, que emitia um grito horrível e deixou um cheiro sulfúrico. Foi visto pela última vez desaparecendo numa mina abandonada.

Batman do Texas

Em 18 de Junho de 1953, em Houston, no Texas, três pessoas desfrutavam de uma noite quente de Verão na sua varanda, quando viram uma criatura alada pousar numa árvore. Era segundo eles, a figura de um homem com asas de morcego. Estava vestido com roupas apertadas cinzentas ou pretas. Ficou lá por cerca de 30 segundos, balançando no galho da árvore de nozes. As testemunhas ainda o descreveram como vestindo uma capa e usando botas. Mais estranhamente, uma testemunha afirmou que estava envolto num halo de luz.
 
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O Pássaro Negro de Chernobyl

No início de Abril de 1986, varias pessoas da Central Nuclear de Chernobyl e também da área ao redor, presenciaram uma série de eventos envolvendo o avistamento de uma misteriosa criatura descrita como um grande e terrível homem mutante com asas negras e olhos vermelhos. As pessoas que presenciaram esse fenómeno tiveram pesadelos, ameaças por telefone, e logo passaram a ser reconhecidas como os primeiros a avistarem a criatura que mais tarde receberia o nome de Pássaro Negro de Chernobyl.
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O número de relatos envolvendo a aparição dessa criatura continuaram a aumentar até a manhã do dia 26 de Abril de 1986, quando às 1h 23m, o reactor 4 da Central Nuclear de Chernobyl, sofreu uma catastrófica explosão de vapor que resultou no incêndio que causou uma série de explosões seguidas por radiações. Foi expelida uma nuvem radioactiva que se espalhou por boa parte da União Soviética, Europa, Escandinávia e Reino Unido. Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram gravemente contaminadas, resultando na evacuação de mais de 336.000 pessoas. O Desastre de Chernobyl foi considerado o pior acidente da história numa central nuclear.

Helicópteros soviéticos foram despachados para o local com equipamentos especiais para lidar com o incêndio. Os helicópteros circularam a central lançando argila, areia e outros componentes químicos que pudessem extinguir as chamas. Grande parte do incêndio foi extinto até as 5 horas da manhã, porém, o incêndio dentro do reactor 4 continuou por várias horas. Os bombeiros que compareceram ao local não sabiam da origem do incêndio, pensavam que fosse apenas uma falha eléctrica e acabaram recebendo altas doses de radiação, levando vários deles à morte.

Os trabalhadores que sobreviveram às explosões iniciais, e que mais tarde morreriam pela contaminação por radiação, disseram ter visto o que descreveram como um grande e monstruoso pássaro negro planando pelas nuvens formadas pela fumaça radioactiva que saia do reactor. Nenhum outro avistamento do Pássaro Negro de Chernobyl foi reportado depois do desastre, levando apenas a especularem sobre o que realmente foi visto pelos trabalhadores durante os dias que antecederam o desastre.

A teoria mais aceita sugere que o Pássaro Negro de Chernobyl possa ter sido a mesma criatura vista em Point Pleasant, na Virgínia Ocidental, levando ao desastre da Ponte Silver Bridge no dia 15 de Dezembro de 1967. Investigadores dizem que a aparição da criatura é um presságio de desastres que vão ocorrer na área onde ela aparece. As descrições físicas do Pássaro Negro de Chernobyl e do Homem Mariposa (Mothman) são muito semelhantes, assim como os relatos de pesadelos, ameaças por telefone e desastres.
 

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Owlman: O Homem Coruja

Na Inglaterra, em Cornwall, temos o parente do Mothmam, o horrível Owlman (Homem Coruja), que tem sido visto com frequência nos bosques que cercam a Igreja Mawnan na costa sul da Inglaterra. Praticamente, todas as testemunhas eram jovens alunas, que disseram que o ser alado tinha cerca de 1,5 metro de altura.
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As alunas afirmaram que Owlman era um ser alado coberto de pêlo cinzento ou penas, e aparentemente, mostrava um rosto horrível, sem bico, com olhos gigantescos. Os seus pés assemelhavam-se a grandes pinças de caranguejo, negras. Owlman foi observado pairando alto no ar ou ocasionalmente, empoleirado nos ramos de árvores de grande porte.

Apesar de ser considerada uma criatura mítica, existe relatos conhecido de Owlman (Homem Coruja) que remota a 1976, no vilarejo de Mawnan, Cornwal, na Inglaterra.

A história do Owlman começou quando um pesquisador paranormal Tony "Doc" Shiels foi abordado por um homem, Don Melling, que estava de férias visitando o lugar. Melling disse que em 17 de Abril de 1976, as suas duas filhas, June de 12 anos e Vicky de 9 anos de idade, contaram assustadas que viram uma enorme criatura alada pairando sobre a torre da igreja de Mawnan. Perturbado com o relato, Melling e a sua família saíram do local.

Tony "Doc" Sheils, no entanto, conseguiu um desenho da criatura alada feita pela filha mais velha, June.
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Desenho feito por June Melling, sobre o Owlman
(Homem Coruja).

Em 3 de Julho de 1976, Sally Chapman estava acampado com sua amiga, Barbara Perry, no bosque perto da igreja. Segundo ela conta, ouviu um som de assobio e viu uma figura que parecia uma coruja tão grande quanto um homem, com orelhas pontudas e olhos vermelhos. As meninas relataram que a criatura voou, revelando suas garras negras em forma de pinças.
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Desenho feito por Bárbara Perry sobre o Homem
Coruja.

No dia seguinte foi comunicado mais avistamentos dessa criatura descrita como tendo asas grandes e uma cor acinzentada. E foi novamente vista, em mais duas ocasiões, dois anos depois, em Junho e Agosto de 1978, nas imediações da igreja. Em 1995, uma turista escreveu para o jornal Morning News Ocidental em Truro, alegando ter visto um Homem Pássaro com um rosto medonho, uma boca larga, olhos brilhantes, orelhas pontudas, com asas e garras.

Teoria plausível:

Uma explicação mais simples para as aparições do Owlman, poderiam ser de uma coruja (Bubo bubo), uma espécie que pode crescer mais de dois metros de comprimento, com uma envergadura de quase seis metros. O Owlman é muitas vezes comparado ao Mothman (Homem Mariposa), a lendária criatura que é supostamente vista antes de acontecer algum desastre.
 

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Mothman (Homem Mariposa)

Sem dúvidas, o rei de todos os humanóides voadores é o Mothman (Homem Mariposa), da Virgínia Ocidental, tendo havido mais de uma centena de avistamentos relatados, bem como o seu surgimento repentino surpreendendo as testemunhas. As suas descrições giram à volta de uma figura alta, cinzenta, sem cabeça, semelhante a uma figura humanóide que possui asas de morcego e enormes olhos vermelhos. O monstro parece gostar de perseguir os motoristas a velocidades elevadas.
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Suposta foto do Homem Mariposa avistado na Silver Bridge, Virgínia Ocidental (E.U.A.).

Descrito como um ser com mais de 2 metros de altura, com grandes olhos vermelhos e brilhantes e um par de asas enormes, o Homem-Mariposa ganhou fama depois de ser avistado nos Estados Unidos no final da década de 50 e ao longo da década de 60. Os relatos mais conhecidos são de aparições nas cidades de Point Pleasant e Charleston, em Virgínia Ocidental, e mais de 100 pessoas teriam tido encontros com a criatura.

De acordo com o livro "Estranhas Criaturas do Tempo e do Espaço", de John A. Keel, esta criatura alada começou a ser vista em Ohio a partir de 1959, quando sobrevoou muito rapidamente o pátio de uma mulher de um médico. Ela disse parecer tratar-se de uma borboleta gigante e o som foi descrito por outras testemunhas em locais e dias diferentes, como sendo emitido por um grande rato. Após essas visões, o Mothman passou a ser visto com mais frequência em Point Pleasant, onde ganhou a notoriedade que se espalhou pelo mundo, sobretudo entre os anos de 1966 e 1967. Observações foram relatadas em Mason, Lincoln, Logan, Kanawha e Nicholas. A maior parte da população permaneceu céptica, mas a histeria das testemunhas que se multiplicavam rapidamente era muito real.

Point Pleasant - final dos anos 60.

Em 1975, o escritor John Keel escreveu um livro que relata as alegações de avistamento da criatura, bem como o que teriam sido eventos paranormais que chegaram ao seu clímax com a tragédia de 15 de Dezembro de 1967: o colapso da Ponte Silver, que cruzava o Rio Ohio e ligava Point Pleasant à Gallipolis, no Ohio. Após a tragédia, os avistamentos do Homem Mariposa desapareceram.
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Em 15 de Dezembro de 1967, a ponte de prata (Silver Bridge) que tinha sido construída em 1928, desmoronou em hora de ponta. Investigações feitas ao local provaram que a ponte não tinha capacidade para tanto tráfego devido ao peso excessivo. Resultaram na morte de 46 pessoas e duas das vítimas nunca foram encontradas.
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A ponte de prata (Silver Brigdge) concluída em 1928.
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A ponte foi substituída pelo Memorial Bridge Prata, que foi
concluída em 1969.

Mesmo décadas depois do último aparecimento do Homem Mariposa em Point Pleasant, parece que seu legado ainda perdura na região, mas desta vez de forma muito positiva. A fama do Homem Mariposa contribuiu para a comunidade de Point Pleasant, na Virgínia Ocidental, tornar-se um ponto turístico.
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Estátua do Homem Mariposa em Point Pleasant,
na Virgínia Ocidental (E.U.A.).

Os Relatos do Homem Mariposa

Um dos relatos mais notáveis foi na tarde de 15 de Novembro de 1966, ao passarem de carro por uma fábrica abandonada de pesticidas TNT perto de Point Pleasant, na Virgínia Ocidental, dois jovens casais avistaram dois olhos enormes, de 5 cm de largura e 15 cm distantes um do outro, ligados a uma coisa que "tinha a forma de um homem, mas maior". Talvez entre 1,80 metro e 2,10 metros de altura. E tinha asas grandes recolhidas nas costas. Os olhos eram hipnóticos.
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Quando o ser alado levantou voo, os casais entraram em pânico e fugiram do local. Logo depois viram a mesma criatura na encosta de uma colina perto da estrada. A criatura alada abriu as asas e seguiu o carro dos casais que nesse momento ia a uma velocidade elevada de 160 km/h.

Uma das testemunhas disse ao investigador John A. Keel que a criatura nem bateu as asas, limitando a acompanhá-los de cima. As testemunhas disseram ao xerife Millard Halstead que a criatura alada emitia um ruído de um disco tocado em alta velocidade ou um guincho de um rato. Seguiu-os pela Rodovia 62 até a entrada da cidade de Point Pleasant.

A própria polícia da cidade de Charleston recebeu uma chamada telefónica excitada de um certo Richard West às 22h 15m, na segunda-feira, dia 21 de Novembro. O homem insistiu que um ser alado estava sentado no telhado de sua casa. Tinha cerca de 1,80 metro de altura e uma envergadura de asas de 1,80 metro a 2,40 metros. Os seus olhos eram enormes e vermelhos. Surgiram relatos do Homem Mariposa perseguindo automóveis e pessoas a pé.

Homem Mariposa será Extraterrestre?

No ano de 1966, em Ohio, várias testemunhas afirmaram ter visto discos voadores por perto no momento da aparição do Homem Mariposa. Entre 1966 e 1967, houve 26 observações documentadas do Homem Mariposa na Virgínia Ocidental. Histórias semelhantes surgiram em Point Pleasant até 1969. Após ter terminado a década de 60, o Homem Mariposa não voltou a ser avistado. Até que em Outubro de 1974, surgiu uma aparição em Elma, Nova Iorque. Até hoje, nunca se descobriu a verdadeira natureza do Homem Mariposa.

Seria uma entidade vista por videntes ou um ser extraterrestre, provavelmente de outra dimensão?

Imaginação fértil de algumas testemunhas ou uma espécie rara desconhecida da ciência?

Teriam estas criaturas aladas ligação a profecias que previam futuros desastres?

De acordo com John A. Keel, autor do livro "The Mothman Prophecies", de 1975, que inspirou um filme protagonizado por Richard Gere "A Ultima Profecia", lançado em 2002, existem relatos que a criatura alada foi vista nos dias que antecederam a outros acontecimentos trágicos no mundo, incluindo um terramoto na Cidade do México em 1985, o acidente nuclear em Chernobyl, em 1986 e a queda das Torres Gémeas em Nova Iorque, em 2001.

Mothman em Chicago

No dia 30 de Setembro de 2011, foi avistado um Homem Mariposa, ao redor de Miller Park, perto do University Park, que faz parte do campus principal da Universidade de Illinois em Chicago. Aparentemente a criatura teria sido avistada por várias pessoas na região.

Homem Mariposa (Mothman) em outros países

A única aparição fora dos Estados Unidos ocorreu na Inglaterra, numa estrada rural perto de Sendling Park, Hythe, Kent, em 16 de Outubro de 1997, quando quatro jovens disseram ter visto uma estrela subir aos céus e desaparecer atrás das árvores não muito longe dali. Com medo fugiram, mas logo depois pararam para ver uma luz dourada e oval que sobrevoava um campo a 80 metros de distância. O ovni dirigiu-se para a área arborizada e desapareceu de vista. De repente, as testemunhas viram uma forma escura caminhando em direcção a elas, vinda do outro lado do campo. Era preta, de tamanho humano e sem cabeça, com asas que pareciam de morcego. Diante das circunstâncias, os quatro preferiram não se demorar no local.

Monthman na História

A aparição deste misterioso ser foi notícia no New York Sun, em 18 de Setembro de 1877, quando uma curiosa criatura, com aspecto humano e asas de morcego, foi visto em Nova Iorque, particularmente no Brooklyn, durante o período de 1877 a 1880.

Na Inglaterra, no início do século XX, na região de Piccadilly Circus Station, são relatadas aparições de uma estranha criatura que se acredita seja o Homem Mariposa. Alguns descreviam esta sinistra figura como um cavaleiro alado acompanhado de seu cão negro de olhos vermelhos, visto à noite dentro dos túneis subterrâneos de Londres. Estas estranhas aparições começaram a ser descritas logo após a demolição do famoso teatro Egyptian Hall, em 1903, na cidade de Londres. A Egyptian Hall foi uma conhecida Casa do Mistério, um centro de ilusionismo da família dos mágicos Maskelyne, sendo o mais famoso Jasper. Maskelyne que para alguns é na verdade, o nome acrónimo do agente oculto Magister MaskMelin, um mágico espião desaparecido no começo da Segunda Guerra Mundial.

Mas segundo outras versões, o Egyptian Hall depois de sua demolição, deixou vestígios de estranhas cavernas que serviram para o esconderijo de uma certa organização secreta de agentes conhecidos como Lantern's denominada The Seven Circle, que utilizava da expansão de algumas linhas do metro da região de Piccadilly, para ter acesso a toda a cidade de Londres através de seus túneis subterrâneos. Essas afirmações estão descritas nos relatórios do Serviço Secreto Inglês, e estão pouco a pouco sendo libertadas ao domínio público.

Muitas dessas informações secretas explicam vários mistérios e lendas urbanas sobre o Mothman ou do cavaleiro alado e seu cão negro nos subterrâneos de Londres. Vários estudiosos do caso deduzem que a tal criatura com grandes asas e olhos vermelhos pode ser um Tyto alba, nome científico para uma coruja que se esconde em celeiros e só sai à noite. Mas as conclusões ainda não são definitivas.
 

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Jack de saltos de mola: O Terror de Londres!

Jack de saltos de mola, assim chamado por causa de sua aparente capacidade de pular violentamente pelo ar, foi muito temido pelos moradores do subúrbio de Londres, durante a década de 1830. Uma figura diabólica, geralmente descrita como sendo alta, magra, e envolto no terno impermeável apertado, assim como trajando uma capa.
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Segundo as descrições das testemunhas, Jack aparentava ser um cavalheiro alto, magro, usando um casaco negro e capa. De feições aquilinas, queixo pontudo e com orelhas grandes e pontudas. Um homem de aspecto demoníaco, capaz de pular de 5 metros a 10 metros de altura na vertical. Com olhos vermelhos brilhantes, era capaz de cuspir chamas brancas e azuis.

Jack primeiro ganhou notoriedade quando começou a abordar mulheres jovens solitárias, rasgando suas roupas com garras afiadas, enquanto cuspia nocivas chamas azuis nos seus rostos. Era à prova de balas e usava garras metálicas nos seus dedos. Esta figura sinistra que saltava os telhados, tornou-se o terror de Londres. Até hoje, ninguém tem certeza da verdadeira identidade de Jack, nem da sua origem.

Quem seria o Jack de saltos de mola?

Um louco, possuidor de uma tecnologia à frente de seu tempo?

Uma criatura sobrenatural invocada acidentalmente por ocultistas?

Um extraterrestre ou um ser de outras dimensões?
 

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O Terror de Londres!

Lendas urbanas existem desde que as primeiras cidades surgiram, mas a história de Jack de saltos de mola foi a primeira a ser oficialmente registada como um fenómeno real, por representar uma ameaça a segurança pública.
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Muitas teorias já foram formadas sobre quem teria sido Jack; sua aparência peculiar, e sua habilidade de dar saltos extraordinários lhe renderam uma popularidade tamanha que de ameaça pública, passou a ser o assunto de diversas obras de ficção.

Jack de saltos de mola: Uma ameaça para a segurança pública!

O primeiro avistamento ocorreu em Setembro de 1837, quando um respeitável homem de negócios voltava para casa de noite. Ao fazer uso de um atalho, o cavalheiro em questão presenciou o mais notável feito de uma figura sombria que surgiu no seu caminho. Um estranho misterioso cruzou seu caminho após ter saltado os portões do pequeno cemitério que ladeava o atalho. Um salto apenas, sobre o portão, no mínimo três metros de altura.

O estranho foi descrito como tendo o nariz, queixo e orelhas grandes e pontudas, e olhos que brilhavam como lanternas. Pouco tempo depois, foi dito que a mesma figura cruzou o caminho de um grupo de pessoas: três mulheres e um homem. Assustados, todos correram, menos uma mulher chamada Polly Adams, que tendo ficado para trás, foi alcançada pelo estranho que rasgou sua blusa e arranhou sua barriga. O choque fez Polly Adams desmaiar, e foi mais tarde encontrada por um polícia que patrulhava a área.

Um mês mais tarde, uma rapariga de nome de Mary Stevens, dirigia-se ao seu trabalho em Lavender Hill, após uma visita aos pais que moravam em Battersea. Segundo consta na sua declaração, quando já se encontrava em Clapham Commom (na passagem chamada Cut Throat Lane "linha da garganta cortada"), uma estranha figura saltou sobre ela, vindo de um beco escuro. Após imobilizá-la, segurando seus braços com uma das mãos, o estranho beijou seu rosto e a apalpou com uma mão fria e mole como a de um cadáver. Em pânico, a rapariga gritou, o que fez seu atacante fugir rapidamente. Os gritos atraíram vários residentes locais que se puseram a procura do agressor, mas ninguém foi encontrado.

Depois, o estranho foi avistado no local próximo a casa de Mary Stevens. Saltou em frente a uma carruagem que passava, fazendo com que o condutor perdesse o controlo dos cavalos e da sua carruagem, ferindo-se. Testemunhas afirmaram terem visto o estranho fugir pulando um muro de mais de dois metros sem o mínimo esforço, enquanto soltava uma gargalhada estridente.

Pouco depois do incidente da carruagem, outra mulher foi atacada perto de Clapham Curch. Neste incidente, foram deixadas provas físicas do assaltante. Os investigadores descobriram duas pegadas com 7 ou 8 centímetros de profundidade. As profundidades das pegadas sugeriram aos investigadores que o atacante usava algum tipo de mecanismo de molas no seu calçado, como os que haviam sido testados pelos alemães durante a guerra (embora tais aparatos tivessem resultado em falhas em 85% dos testes, pois o impacto causava fracturas nas pernas e quadris). Mas isso foi o suficiente para os boatos já abundantes correrem, e logo a imprensa e o público deram ao misterioso maníaco o apelido de Jack saltos de mola.

Alguns meses depois, em 9 Janeiro de 1838, o Presidente da Câmara de Londres, Sir John Cowan, declarou Jack uma ameaça pública. Na sessão pública conduzida na Mansion House, Sir John Cowan revelou uma reclamação que recebera de um residente de Peckham, e que mantivera em segredo até obter novas informações. A carta relatava diversos ataques em vilas perto de Londres, todos feitos por algum indivíduo, ou mais de um, disfarçado de assombração, urso, ou diabo. Tal indivíduo, ou indivíduos, teria invadido jardins, assustando os moradores das residências, e teria causado desmaios em sete raparigas; duas das quais, teriam ficado com graves sequelas nervosas, provavelmente tornando-se fardos para suas respectivas famílias. Num dos relatos, ele teria tocado o sino de uma residência, e quando a servente da casa abriu a porta, o choque do susto foi tamanho que a rapariga teria perdido os sentidos e entrado em choque, do qual até ao momento do relato, não saíra.

Embora o Presidente da Câmara de Londres tenha permanecido céptico em relação a tais relatos, certos membros da audiência confirmaram que as raparigas de Kensigton, Hammersmith e Ealing, já haviam contado sobre este espectro ou demónio. O assunto foi reportado no The Times daquele dia, e em outros jornais Ingleses no dia seguinte. E um dia depois, no dia 11 de Janeiro, a mesa do Presidente da Câmara mostrava-se repleta de cartas de diversos locais de Londres, reclamando truques perversos que estavam sendo pregados. A grande quantidade de cartas sugere que a história já havia-se espalhado por todo o subúrbio de Londres.

Um dos correspondentes afirmou que diversas jovens em Hammersmith haviam sido assustadas ao ponto de terem ataques, e algumas teriam sido seriamente feridas pelo que pareciam ser as garras que Jack usava nas suas mãos. Outro clamava que várias pessoas em Brixton, Camberwell, Stockwell e Vauxhall, teriam morrido de medo, ou tido ataques; e outro ainda dizia que o misterioso assaltante teria sido avistado repetidamente em Blackheath e em Lewisham.

Um relato do The Brighton Gazette, publicado no The Times de 14 de Abril de 1838, contava como um jardineiro em Rosehill, Sussex, fora aterrorizado por um desconhecido vestido de urso. O incidente ocorrera no dia 13 de Abril, e o jardineiro fora perseguido por uma criatura que usava uma pele de urso, e que saltou o muro logo depois.

O Presidente da Câmara de Londres achava que era exagero, e que era impossível que uma assombração realizasse os feitos de um demónio sobre a terra, mas por outro lado, pessoas de sua confiança havia-lhe informado de uma servente em Forest Hill que teria sido assustada ao ponto de ter ataques, por uma figura trajada em pele de urso. Confiante de que a pessoa, ou pessoas, envolvidas nesta perversidade seriam capturadas e punidas, a polícia foi instruída a manter vigilância, e foram oferecidas recompensas.
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Grupos de busca oficiais e voluntários foram formados para caçar o indivíduo responsável pelos ataques. E apesar das vítimas normalmente não saírem com ferimentos mais graves que arranhões dos ataques de Jack, pelo menos um assassinato foi atribuído a ele uma vez. Foi durante esta época que o grande Duque de Wellington, já com 70 anos na época, se juntou a busca, e de acordo com os boatos, ficou frente a frente com Jack, mais de uma vez. Mas os grupos nunca conseguiram encontrar Jack, e nos meses seguintes os ataques se intensificaram.
 

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Os Casos de Lucy Scales e Jane Alsop

Talvez os incidentes mais conhecidos envolvendo Jack foram os ataques a duas adolescentes, Lucy Scales e Jane Alsop, em Fevereiro de 1838.
Os casos foram amplamente cobertos pelos jornais da época, incluindo o The Times.


Por volta das 20h 30m, Lucy Scales, com 18 anos de idade, e sua irmã mais nova Margaret, regressavam a casa após visitar seu irmão, um talhante que morava na área respeitável de Limehouse. Lucy Scales afirmou no seu depoimento que ela e a irmã estavam passando por Green Dragon Alley, quando viram uma pessoa parada perto da passagem. Assim que passaram pela pessoa que usava uma longa capa negra, Lucy Scales que ia à frente de sua irmã, foi surpreendida quando o estranho cuspiu uma chama azul no seu rosto, cegando-a. O choque foi tamanho que Lucy Scales foi imediatamente ao chão, acometida por violentas convulsões que continuaram por horas. Após o ataque, foi dito que a pessoa fugiu, saltando para o telhado de uma casa. O irmão de Lucy teria escutado os gritos de suas irmãs, que há pouco haviam deixado sua casa, e correu para ajudá-las, encontrando-as em Green Dragon Alley. Lucy foi levada para casa, e Margaret contou o que havia ocorrido, descrevendo o atacante como alguém alto, magro, e que aparentava ser um cavalheiro. Usava uma longa capa, e carregava uma pequena lanterna como as usadas pela polícia. A polícia investigou, e interrogou várias pessoas tentando encontrar o autor do ataque, mas tudo foi infrutífero. A lenda crescia, e com ela a audácia de Jack.

Jane Alsop de 18 anos de idade morava em Bearhind Lane, no distrito de Bow, e estava em casa quando lhe bateram a porta. Do lado de fora estava um homem usando uma capa negra que afirmou ser um polícia (uma capa negra fazia parte do uniforme policial da época). O homem pedia alguma fonte de luz, afirmando que haviam encurralado Jack. Jane, que vivia com seu pai e duas irmãs, correu para ir buscar uma lanterna. No momento em que entregava uma vela acesa ao homem, o mesmo retirou sua capa, e então apresentou a mais hedionda e assustadora aparência, vomitando chamas brancas e azuis da sua boca, enquanto seus olhos eram vermelhos.

Jane Alsop declarou que o homem usava uma espécie de elmo, ou capacete na sua cabeça, e que suas roupas eram bem ajustadas, lembrando um macacão de lona branca por baixo do casaco, onde parecia haver uma estrutura de tiras de metal. Ela tentou correr de volta para casa, mas o estranho a segurou pelos cabelos e rasgou seu vestido com suas garras. Jane Alsop afirmou que as garras eram feitas de alguma substância metálica. A jovem gritou por ajuda, e conseguiu desembaraçar-se dele e correr em direcção a casa, onde uma de suas irmãs a puxou para dentro, mas não sem que antes o estranho a tivesse alcançado nos degraus e a arranhado nos braços e pescoço. O atacante continuou batendo na porta por algum tempo antes de fugir. Testemunhas disseram que Jack teria deixado seu casaco ao fugir, e uma outra pessoa foi vista logo depois, pegando o casaco e o levando dali, o que levou a polícia a acreditar que Jack teria um cúmplice.

Um certo Thomas Millbank chegou a ser preso sob suspeita, quando pouco tempo após o ataque a Jane Alsop, ele teria-se vangloriado no bar "Morgan’a Arms" de que era Jack, e que tinha assustado Jane Alsop, mas logo as afirmações foram desmentidas e Millbank foi libertado por ser incapaz de provar como havia feito todos os ataques e prodígios realizados por Jack.
 

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A Fama de Jack saltos de mola

Após estes incidentes, Jack tornou-se uma das personagens mais populares da época, mesmo com o medo que inspirava. Os seus feitos foram relatados nos jornais, e nas peças de teatro muito populares na época.

Mas mesmo com sua fama crescendo, os avistamentos de Jack tornaram-se menos frequentes, parando por um curto período antes de voltarem em 1843 quando uma nova onda de ataques começou. Em Norrthamptonshire, ele foi descrito como a própria imagem do diabo, com chifres e olhos flamejantes, e em East Anglia os ataques a mensageiros se tornaram comuns.

No início de 1870, Jack continuou a ser avistado em diversos locais. Em Novembro de 1872, o jornal News of the World reportou que a localidade de Peckham estava em estado de pânico devido ao surgimento de uma misteriosa figura de aparência alarmante. Histórias semelhantes foram publicadas no The Illustrated Police News. Em Abril e Maio de 1873, Jack voltou a aparecer diversas vezes em Sheffield.

Em Agosto de 1877, um dos relatos mais notáveis sobre Jack de saltos de mola veio de um grupo de soldados em Aldershot. Um certo soldado, Hohn Regan, estava de sentinela quando escutou o barulho de alguém arrastando algo metálico na estrada. O soldado foi investigar, e não encontrando nada, voltou ao seu posto. Regan escutou o barulho novamente, e foi investigar, desta vez avistou uma figura na estrada, mas que saltou e desapareceu na escuridão. Ao voltar, Regan surpreendeu-se ao ver Jack ao seu lado, cuspindo chamas azuis. Jack começou a esbofetear o rosto do soldado com mãos frias de cadáver enquanto soltava gargalhadas. Outro guarda disparou um tiro contra Jack, mas não surtiu qualquer efeito. Jack então saltou a uma incrível distância noite adentro, rindo, enquanto os outros soldados atiravam nele.

Nas suas memórias "Forty Years On", Lord Ernest Hamilton relata as aparições de Jack de saltos de mola. Conta que seu regimento tinha-se mudado para Aldershot, e que aparições semelhantes ocorreram quando estavam em Colchester no Inverno anterior. Lord Hamilton achava que as aparições fossem brincadeiras feitas por um de seus companheiros, um certo Tenente Alfrey, até que presenciou Jack saltando mais de nove metros e cuspindo chamas azuis de sua boca no rosto da sentinela. A sentinela descreveu seu atacante como um homem alto e magro usando um capacete e uma roupa de lona branca, e que os tiros pareciam não surtir efeito contra ele.

Um mês depois, em Lincolnshire, Jack foi visto saltando de casa em casa. Assim como ocorreu em Aldershot, os residentes atiraram nele, desta vez com espingardas, sem que isso tivesse efeito algum. As testemunhas atestaram que os tiros que atingiram Jack faziam um barulho como se estivessem atingindo um objecto metálico. Em Janeiro de 1879, Jack atacou mais carruagens que atravessavam pontes em Birmingham e Liverpool, vestido de negro e com olhos luminosos cor de laranja. Jack saltou sobre os cavalos, soltando as parelhas das carruagens.
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Pelo fim do século XIX, os avistamentos de Jack se moviam para o oeste da Inglaterra. Em 1888, em Everton, norte de Liverpool, ele teria aparecido pulando do telhado da igreja de São Francisco, na rua Salisbury. Observadores disseram que saltou da beirada do telhado directo para o chão. Pensando se tratar de um suicida, os transeuntes se apressaram para o ponto onde ele teria caído, apenas para encontrar um homem de pé, os aguardando. O homem usava uma roupa branca sob um casaco negro e um capacete. Ele caminhou em direcção a multidão e saltou para os telhados das casas no único pulo, e indo em direcção a William Henry Street, onde continuou sendo avistado até 1904. Um dos últimos avistamentos ocorreu em 1920, na Estação Central de Londres, onde um homem vestido de branco foi visto saltando de telhado em telhado até desaparecer nas ruas.
 
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Quem foi Jack?

Nunca ninguém conseguiu capturar ou identificar Jack de saltos de mola. E enquanto muitos procuram uma explicação mais racional para os eventos, outros preferem se focar nos detalhes mais fantásticos da história e propor uma especulação mais ampla. Outros ainda ignoram todos os registos e classificam o caso como histeria em massa, derivada de mitos como o do homem que é perseguido pelo diabo nos telhados das casas, e com contribuições de factores sociológicos.

Explicações sobrenaturais também são abundantes:
- Uma das hipóteses refere-se a ele como um ser extraterrestre com aparência semi-humana, agilidade super-humana (derivada da sua vida no mundo de alta gravidade).
- Outra hipótese aponta Jack como um demónio invocado acidentalmente por ocultistas e que se manifestava apenas com a intenção de criar o caos.
A possibilidade de Jack ter sido ligado à nobreza, pode explicar o motivo de nunca ter sido apanhado.

Um dia após o ataque a Jane Alsop, outro incidente ocorreu em Turner Street. Mais uma vez, Jack bateu à porta, e quando foi atendido por um miúdo, pediu para falar com o senhor da casa, o Sr. Ashworth. Mas o rapaz apercebeu-se quem era o estranho, ao ver os seus olhos vermelhos brilhando e garras metálicas nas mãos. Jack então empurrou o rapaz e saltou sobre a casa, seguindo pelos telhados de Commercial Road. Mais tarde, o rapaz pode identificar mais uma prova: sob a capa de Jack tinha algo que lembrava uma letra W dourada sobre o peito, como um brasão. Esse indício de um brasão levou a polícia a suspeitar de Lord Henry de La Poer Beresford, o Marquês de Waterford (1811-1859).
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O Marquês de Waterford vestido com
armadura Eglinton, retrato pintado por
Robert Thorburn (1840).

Nobre Irlandês, conhecido pelo seu temperamento, e senso de humor peculiar, era muitas vezes cruel. Apelidado de "O Marquês Maluco", Waterford aparecia frequentemente nos jornais devido às suas brigas, bebedeiras e vandalismo, e é sabido que estava em Londres quando os primeiros ataques ocorreram. Entretanto, os ataques continuaram por muito tempo após a morte do Marquês em 1859.

Em 1880 o reverendo E. Cobham Brewer atestou que o Marquês costumava se divertir saltando em viajantes incautos, para assustá-los, e de tempos em tempos, outros seguiam seu exemplo e faziam o mesmo. Essa ideia parece ser aceite para aqueles que acreditavam que Jack não seria uma criatura sobrenatural, e sim uma pessoa, ou mais pessoas, dotadas de um senso de humor macabro.

O papel do Marquês de Waterford nesta questão tem sido aceite por vários estudiosos do fenómeno Jack, que sugerem que uma experiência humilhante envolvendo uma mulher e um oficial de polícia podem ter dado a ele a ideia de criar a personagem como uma maneira de acertar contas com a polícia e as mulheres em geral.

Especula-se que o Marquês teria desenvolvido uma espécie de aparato para botas com molas no calcanhar que o permitiam saltar; e os contactos do Marquês, que era sabido ter amigos especializados em mecânica aplicada, teriam permitido a construção de tais aparelhos, tal qual um suporte que impedisse que fracturasse o quadril ao praticar os saltos. Também é possível que o Marquês tenha praticado técnicas de uso do fogo para soprar sobre as suas vítimas, o que trazia características sobrenaturais à personagem.

Aparições de Jack pelo Mundo

As aparições de Jack, embora não tão frequentes, também continuaram no decorrer dos anos, em diversos locais. Uma figura, que foi apelidada de Pérák (Homem Mola de Praga), foi visto na Checoslováquia de 1939 até 1945, e tornou-se uma espécie de herói folclórico do país.

Em Junho de 1953, uma figura que batia com a descrição de Jack foi vista sobre uma árvore, no jardim de um prédio em Houston, no Texas. Os moradores que o avistaram descreveram-no como um homem usando uma capa negra, calças justas brancas e botas.

Em South Herefordshire, fronteira do Pais de Gales, um caixeiro-viajante chamado Marshall, afirmou ter visto Jack em 1986. Descreveu como usando uma roupa negra de esqui e tinha um queixo pontudo e comprido.

Desde que saltou das sombras em 1837, Jack de saltos de mola permanece um mistério por resolver, assim como a sua verdadeira identidade.
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O que quer que Jack tenha sido (uma criatura sobrenatural pronta para pular de um beco escuro a qualquer momento, ou um louco com aparatosos tecnológicos e olhos brilhando como faróis), a sua risada continuará a ecoar na imaginação das pessoas da mesma maneira que ecoou na mente de suas vítimas no passado.
 
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