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GF Ouro
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Caças da Força Aérea Portuguesa escoltaram dois bombaredeiros russos no espaço aéreo português, segundo a NATO, que denunciou, esta quarta-feira, "manobras aéreas incomuns" de "grande escala" da aviação militar de Moscovo no espaço aéreo europeu
A agência noticiosa francesa AFP noticiou que a NATO anunciou que detetou "manobras aéreas incomuns" e de "grande escala" da Rússia no espaço aéreo sobre o Oceano Atlântico e os mares Báltico, do Norte e Negro, nos últimos dois dias.
Segundo a NATO, os aparelhos russos não tinham apresentado planos de voo, não estabeleceram qualquer contacto com as autoridades de aviação civil e não corresponderam às comunicações, o que "representa um risco potencial para os voos civis".
Em comunicado, citado pela agência noticiosa AFP, a NATO adianta que "detetou e controlou quatro grupos de aviões militares russos a realizarem manobras militares significativas no espaço aéreo europeu", entre terça-feira e hoje.
Aeronaves de três países da Aliança Atlântica descolaram de quatro locais diferentes para realizarem as missões de interceção dos quatro grupos de aviões militares russos "em manobras" nos espaços aéreos dos mares Báltico, do Norte e Negro.
A mais importante operação mobilizou aparelhos de três países da NATO, após a detenção de um grupo de oito aviões russos - quatro bombardeiros e igual número de aeronaves de reabastecimento - a voarem em formação sobre o Atlântico. Aviões da força aérea norueguesa dirigiram-se ao encontro dos aparelhos russos para os identificar.
Seis aviões militares russos alteraram as rotas, mas dois outros, bombardeiros Tupolev-95, não mudaram o percurso, levando aparelhos da força aérea britânica a descolarem para os escoltar até serem entregues à Força Aérea Portuguesa, igualmente para escolta, no espaço aéreo português.
jn