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Xanana pede ao parlamento que não levante imunidade dos governantes

kokas

GF Ouro
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O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, pediu ao parlamento timorense para não levantar a imunidade aos membros do Governo até ao final do mandato, numa carta enviada ao presidente do hemiciclo, Vicente Guterres.
«Venho por este meio, muito respeitosamente, requerer a V. Exa. que não seja autorizado, pelo Parlamento Nacional, o levantamento da imunidade dos membros deste Governo até ao fim dos respetivos mandatos, nos termos do artigo 114.º da Constituição da República Democrática de Timor-Leste», refere Xanana Gusmão na carta, datada de 22 de outubro, a que a agência Lusa teve hoje acesso.

O artigo 114.º da Constituição timorense refere-se à imunidade dos membros do Governo e diz que "nenhum membro do Governo pode ser detido ou preso sem autorização do Parlamento Nacional, salvo por crime a que corresponda a pena de prisão cujo limite máximo seja superior a dois anos e em flagrante delito".

Na carta, o primeiro-ministro considera que o levantamento da imunidade dos membros do seu Governo vai «perturbar o correto funcionamento da atividade governativa, colocando em sério risco a sustentabilidade do Governo e a governação do país».

Xanana Gusmão justifica também o pedido com o interesse nacional que «apenas poderá ser salvaguardado através da estabilidade governativa e da conclusão dos assuntos presentemente acompanhados pelos membros do Governo».

A 27 de outubro, o tribunal distrital de Díli adiou "sine die" o início do julgamento da ministra das Finanças, Emília Pires, por alegada participação económica em negócios por não ter sido levantada a imunidade no parlamento.

No mesmo dia, foram publicadas duas resoluções (uma do parlamento e outra do Governo) no Jornal da República que determinam a suspensão dos contratos de trabalhos dos funcionários judiciais internacionais e a realização de uma auditoria ao sistema judicial.

Na segunda-feira, uma resolução do Governo solicita aos Serviços de Migração do Ministério da Segurança o cancelamento dos vistos de oito funcionários judiciários internacionais, sete portugueses e um cabo-verdiano, notificados para abandonarem o território nacional em 48 horas.

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tvi24
 

kokas

GF Ouro
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Pois, os juizes portugueses parece que estavam a fazer moça, se levantarem a imunidade se calhar ficam sem governo, não levantando não há julgamento, isto das imunidades dá muito jeito, moral da história, estão enterrados até ao pescoço, corrupção ao mais alto nivel como em toda a parte.
 

Feraida

GF Ouro
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E eu que pensava que isso era impossível de acontecer com a "democracia" :naodigas::naodigas:
 
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