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Portugueses expulsos de Timor investigavam oito ministros do governo de Xanana

kokas

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Xanana Gusmão e Paulo Portas
Juízes e procuradores estavam ligados a uma verdadeira operação "mãos limpas" que decorria há três anos. Um deles era juiz titular do processo contra a ministra das Finanças de Timor-Leste.
Um "verdadeiro golpe de Estado" e um afastamento "por motivos políticos". Estas terão sido as razões para o governo de Timor, liderado por Xanana Gusmão, ter ordenado a expulsão de oito portugueses, entre cinco juízes, dois procuradores e um oficial da PSP, segundo fontes conhecedoras do processo contaram ao DN. Os oito expulsos estão ligados à investigação de vários ministros do executivo timorense por corrupção, numa autêntica operação "mãos limpas" que decorria há cerca de três anos.

Em Timor-Leste, conhecida a decisão oficial de que os magistrados portugueses tinham de abandonar o país em 48 horas, a reação do Conselho Superior da Magistratura timorense foi de "estupefação", o que levou este órgão a convocar uma conferência de imprensa urgente que deverá realizar-se hoje.
Um dos magistrados afastados, Júlio Gante Costa, em Díli há dois anos, era o juiz titular do processo contra a ministra das Finanças timorense, Emília Pires, acusada de gestão danosa e participação económica em negócio. A primeira sessão do julgamento da ministra estava marcada para segunda-feira, precisamente o dia em que Xanana Gusmão mandou publicar a ordem de expulsão dos oito portugueses no Jornal da República (equivalente ao nosso Diário da República). O julgamento da titular das Finanças acabou adiado sine die (sem data).



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