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Ajustes diretos afundam câmara de Alijó

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Ajustes diretos afundam câmara
Construções apenas entregues ‘de boca’ e sem qualquer contrato motivaram ações na Justiça. Autarquia deve mais de 30 milhões de euros.
Por Ana Isabel Fonseca, Tânia Laranjo
Obras de milhões de euros, sem avaliações de mercado e apenas entregues de ‘boca’ terão levado a Câmara de Alijó à ruína. As dívidas da autarquia já ultrapassam os 30 milhões de euros e levaram a um pedido de auditoria interna por parte do atual executivo.

A análise às contas dos últimos 10 anos deverá terminar muito em breve e irá revelar qual é afinal a verdadeira situação do município. Certo é que as suspeitas de ilegalidades que terão sido cometidas durante o anteriores mandatos levaram a Polícia Judiciária a iniciar uma investigação à autarquia.

No Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela correm já pelo menos quinze ações judiciais que têm em vista a resolução de negócios que foram feitos sem qualquer tipo de contrato ou de concurso.

Certo é que os problemas na Justiça levaram também a que a câmara gastasse no último mandato – no qual Artur Cascarejo era presidente – milhares de euros. Mas também aqui os negócios levantam suspeitas. É que para que uma advogada contestasse apenas um processo – o que levaria à prestação de serviços durante 20 dias – a câmara pagou em 2012 mais de 35 mil euros.

Já em 2009, a mesma causídica tinha recebido pelo mesmo tipo de serviço quase 27 mil euros. Nesse caso, os serviços foram prestados à câmara durante um mês.
 
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