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Este é o homem que matou Bin Laden

kokas

GF Ouro
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Um jornal britânico revela que Rob O'Neill foi o militar que matou o líder da Al-Qaeda.
De acordo com o jornal britânico "Daily Mail", Rob O'Neill deu os três tiros na cabeça a Osama Bin Laden, a 2 de maio de 2011 em Abbottabad, no Paquistão.

Antes da revelação da sua identidade pela Fox News, num documentário agendado para os dias 11 e 12, o jornal britânico revela o seu nome e entrevista o pai, que garante que nenhum dos dois tem medo do Estado Islâmico. "Pintarei um alvo na porta de casa e direi 'venham apanhar-nos'", diz Tom O'Neill.
O filho, Rob O'Neill, 38 anos, deixou as tropas especiais da Marinha americana (Navy Seals) depois de 16 anos de serviço, sendo um dos elementos desta força de elite com mais distinções, escreve o jornal. E terá decidido revelar a sua identidade depois de perder alguns benefícios por não ter ficado 20 anos ao serviço dos Navy Seals.
Rob O'Neill participou em cerca de 400 missões de combate, em quatro zonas de guerra diferentes, incluindo Iraque e Afeganistão. Tem 52 condecorações e já inspirou vários filmes de Hollywood, nomeadamente "Zero Dark Thirty" ("00:30 Hora Negra" em Portugal, de Kathryn Bigelow, precisamente sobre a operação que resultou na morte de Bin Laden.

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kokas

GF Ouro
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A identidade do comando que matou o antigo líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, foi revelada pela imprensa internacional. Rob O’Neill, que serviu a marinha norte-americana, foi o responsável pela morte daquele que era, na altura, o terrorista mais procurado do mundo.
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A revelação estava prometida para a emissão do documentário da Fox News «The Man Who Killed Osama Bin Laden» (O Homem Que Matou Osama Bin Laden), a 11 e 12 de novembro, tal como a estação tinha anunciado, mas o próprio pai do comando, Tom O’Neill, resolveu antecipar o acontecimento, confirmando a sua identidade ao «MailOnline».

Rob O'Neill foi um dos 23 militares das forças especiais SEAL que viajaram para Abbottabad, no Paquistão, na noite de 2 de maio de 2011. Sabia-se que o ataque tinha acontecido na própria casa de Bin Laden, mas não havia informações claras sobre como é que o líder talibã tinha morrido. Agora, Tom O'Neill afirmou ao «MailOnline» que foi o filho que disparou três tiros sobre a testa de Bin Laden.


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Apesar do documentário da Fox News poder ser a primeira vez em que surge a falar da operação fora da esfera do anonimato, a verdade é que O’Neill já foi anteriormente entrevistado para a revista «Esquire», na altura identificado como «The Shooter», (O Atirador). Nessa entrevista, conduzida por Phil Bronstein, O’Neill explicou a importância da operação no Paquistão.
«Não sou religioso, mas sempre senti que me puseram na Terra para fazer algo específico. Depois daquela missão, soube o que era», disse, em declarações à revista.

O’Neill t em 38 anos e cresceu em Butte, no estado do Montana. Começou a carreira militar com 19 anos e, após 16 anos ao serviço das forças norte-americanas, resolveu abandonar os SEAL recentemente. Agora, casado e com filhos, é frequentemente visto como orador em palestras sobre treino e planeamento militar.




Como membro dos SEAL participou em centenas de missões de combate, incluindo no Iraque e no Afeganistão. Três das mais importantes missões em que participou até foram adaptadas a grande ecrã, em produções de Hollywood:

  • «Zero Dark Thirty», sobre a operação eu levou à morte de Bin Laden - agora sabe-se que O'Neill foi o responsável pela morte do antigo líder talibã;
  • «Captain Philips», que retrata a operação de resgate de um barco tomado pelos piratas da Somália - O’Neill foi o primeiro comando a chegar à embarcação Maersk Alabama;
  • «Lone Survivor», O'Neill ajudou a resgatar Marcus Luttrell, o único sobrevivente depois de uma missão falhada para capturar um líder talibã no Afeganistão.
Ao longo da carreira, foi condecorado com duas estrelas de prata (a terceira maior condecoração militar) e com quatro estrelas de bronze.



Decisão Polémica

Não são claras as razões que levaram O'Neill a revelar-se agora. Sabe-se, contudo, que depois de ter decidido abandonar os SEAL com 16 anos de serviço, ao invés dos 20 estipulados, o norte-americano perdeu alguns dos benefícios de que poderia usufruir se ficasse durante mais quatro anos.

Esta aparição pública, no entanto, não está a ser bem aceite no seio das forças especiais norte-americanas. Numa carta aberta aos atuais e antigos comandos, os mais altos responsáveis dos SEAL fizeram saber que o voto de silêncio é um dos aspetos mais importantes na vida daqueles operacionais.
«Um dos nossos valores éticos mais importantes é: ‘eu não faço publicidade ao meu trabalho e não procuro reconhecimento pelas minhas ações. Quem viola este princípio não é um bom colega de equipa, nem representa as forças especiais da marinha», lê-se na carta.
O comunicado vai mais longe e deixa em aberto a possibilidade de O’Neill ser processado.
«A informação confidencial está protegida por lei. Todos os que estão expostos a informação confidencial têm a obrigação de proteger essa informação […] Procuramos ações judiciais para todos os que violem a lei», lê-se.

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Em declarações ao «MailOnline», o pai Tom O'Neill não vê razões para a polémica.
«O que é que é suposto fazer quando se sai com uma carreira militar como esta - ser um funcionário do Walmart? Eu apoio-o em tudo o que ele está a fazer», afirmou.



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kilkaka

GF Prata
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na altura, o terrorista mais procurado do mundo. ORA gaita então já há mais candidatos???...
este senhor até que se estivesse caladinho e fazer a vidinha normal, talvez era boa ideia digo eu.
 

p.rodrigues

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Afinal, quem matou Bin Laden? Há duas versões

Passaram três anos e meio desde que um grupo de uma força de elite entrou numa casa em Abottabad, no Paquistão. Armados até aos dentes e com óculos de visão nocturna, subiram as escadas, e num dos quartos, o homem da frente abriu uma porta e viu-o: Osama bin Laden, o inimigo número um da América. Disparou.

O que aconteceu a seguir demorou apenas 15 segundos, mas é alvo de imensa especulação e relatos contraditórios dos envolvidos. Um dos membros da equipa veio dizer esta semana publicamente que foi ele que matou Bin Laden. Outros discordam e reivindicam o mesmo para os tiros que dispararam.

A mais recente polémica sobre o raide que matou Bin Laden aconteceu porque um antigo membro da Equipa 6 (considerada a força de elite dos SEAL, trabalhando frequentemente com a CIA) decidiu dar uma entrevista à Fox News assumindo-se como “o atirador”.

Em aparente retaliação, um site de questões militares lançou o seu nome antes que isso acontecesse, dizendo que Robert O’Neill, 38 anos, tinha assumido ter disparado dois tiros que mataram Bin Laden. O’Neill tinha já antes contado a sua versão à revista Esquire, sem no entanto se identificar. Desta vez assumindo a sua identidade, repetiu-a agora numa entrevista ao Washington Post.

Outro antigo membro da equipa, Matt Bissonnette, escreveu um livro em 2012 detalhando a operação. Nele, Bissonnette (que assinou o livro com um pseudónimo, mas a sua identidade foi mais tarde revelada) diz que foi o primeiro homem da equipa que disparou os tiros que mataram Bin Laden. Segundo o relato de Bissonette, os tiros disparados a seguir por si e por outros membros da equipa tinham sido os chamados “rounds de confirmação”.

No artigo da Esquire, O’Neill dizia em relação ao homem da frente: “Não acho que ele o tenha atingido. Ele acha que sim.” Foi também este homem não identificado que afastou as duas mulheres que estavam no quarto, temendo que elas tivessem coletes de explosivos.

“Por Deus e pelo país - Geronimo, Geronimo, Geronimo”, comunicou um dos SEAL aos responsáveis reunidos na situation room que esperavam ansiosamente por notícias em Washington, referindo-se ao nome de código dado ao líder da rede terrorista Al-Qaeda. “Geronimo E.K.I.A - enemy killed in action”, concluiu – Bin Laden era dado morto.

Com a operação envolta no maior segredo, sem nunca terem sido divulgadas imagens da operação ou de Bin Laden morto, e com o corpo deste lançado no mar (para não haver local de peregrinação), poderá manter-se a controvérsia durante muito tempo.

Nas informações prestadas após o raide a um membro da administração Obama, o código de união da equipa foi mantido por O’Neill, lembra um outro elemento da equipa que assistiu ao momento. Quando lhe perguntaram quem tinha disparado o tiro que matou Bin Laden, O’Neill disse: “fomos todos”. “Teve classe”, comentou o outro elemento que assistiu à troca de palavras. Mas O’Neill não parece ter resistido ao impulso de ter crédito pela acção – mesmo que isso implique risco acrescido para si próprio, já que arrisca-se a ser alvo de um ataque de vingança por extremistas.

Muitos operacionais estão indignados com a vinda a público quer de Bissonette quer de O’Neill. O livro do primeiro, que foi um best-seller, está a ser alvo de uma investigação sobre a possível revelação de informações confidenciais – Bissonette está a promover entretanto um segundo livro, desta vez submetido a aprovação anterior pelo Pentágono. Por seu lado, O’Neill tem feito o “circuito de conferências” e palestras motivacionais desde que saiu dos SEAL.

Actualmente a promover o seu segundo livro, Bissonnette recusou-se a comentar a afirmação de O’Neill. “Há duas pessoas diferentes a contar duas histórias diferentes por dois motivos diferentes”, disse, numa entrevista à emissora norte-americana NBC. “Ele diz o que diz. Não quero tocar nesse assunto.”

Na semana passada, responsáveis do Pentágono enviaram uma carta a todos os membros dos SEAL (força que actua no mar, terra, ar, daí as iniciais – Sea, Air, Land) pedindo-lhes que cumpram o código de conduta, que inclui não procurar “crédito público” e não trocar “os valores centrais” da unidade por “notoriedade pública e ganho financeiro”. Um dos valores centrais, repetia a carta, é: “Não publicito o meu trabalho. Não procuro reconhecimento pelas minhas acções”.

fonte: publico
 

Sharkman

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Bom dia!!!

Vou dar a minha opinião,

O militar matou o bin Laden, mas agora quem vai ser um alvo vai ser ele próprio... Acho uma má ideia e um grande erro o nome dele ter vindo ao público.

Acabou de preparar o seu próprio assassinato, pois tal como queriam matar o Bin laden, também vão querer matar quem matou o Seu "líder".

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