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O ministro da Justiça de Timor-Leste, Dionísio Babo, afirmou esta sexta-feira que o exercício da judicatura no país vai ser devolvido exclusivamente aos juízes timorenses e que a cooperação judicial com Portugal vai ter novos critérios.
«A cooperação deve pautar-se por novos critérios, de entre os quais se destaca a vertente da formação e da capacitação no sistema judicial, já que, doravante, o exercício da judicatura em Timor-Leste deve ser devolvido exclusivamente aos juízes timorenses», refere o ministro em comunicado hoje divulgado pelo Governo timorense.
Dionísio Babo terminou quinta-feira uma visita de trabalho a Portugal, realizada na sequência da expulsão de sete magistrados judiciais, entre quais seis portugueses e um cabo-verdiano.
Durante a sua estada no país, o ministro reuniu-se com a sua homóloga, Paula Teixeira da Cruz, com a Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, também presidente do Conselho Superior do Ministério Público, e com o Conselho Superior da Magistratura Judicial.
Para Dionísio Babo, as reuniões foram um «passo importante para restaurar a confiança e o respeito mútuo».
«A cooperação entre Timor-Leste e Portugal na área da Justiça é hoje mais importante do que nunca, em especial no âmbito do apoio técnico, jurídico e judiciário, com enfoque na vertente da capacitação técnica e humana do sistema judicial timorense», sublinhou o ministro, citado no comunicado.
No comunicado, Dionísio Babo referiu que a «necessidade de reformular os termos da cooperação entre os dois países é consensual e deverá continuar a funda-se no compromisso comum de ambos dos países para com os princípios do Estado de Direito e da separação de poderes».
O Ministro da Justiça reiterou também, no comunicado, confiança nos assessores portugueses em Timor-Leste com quem espera «trabalhar em conjunto de forma a capacitar os funcionários judiciais timorenses» e «criar um ambiente onde a Nação possa estar pelos seus próprios pés no setor judicial, independente e soberano».
«Conseguir essa independência, acrescentou o ministro no comunicado, «deve ser motivo de grande orgulho para os portugueses que apoiaram o setor judicial e motivo de celebração e gratidão para o povo de Timor-Leste».
Em Lisboa, o ministro da Justiça esteve também reunido com embaixadores dos países da Associação das Nações do Sudeste Asiático e com responsáveis da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, cuja presidência é assumida por Timor-Leste.
Dionísio Babo segue agora para Cabo Verde, onde tem previsto encontros com o ministro da Justiça, com o Procurador-Geral da República e com o Conselho Superior de Magistratura.
tvi24
«A cooperação deve pautar-se por novos critérios, de entre os quais se destaca a vertente da formação e da capacitação no sistema judicial, já que, doravante, o exercício da judicatura em Timor-Leste deve ser devolvido exclusivamente aos juízes timorenses», refere o ministro em comunicado hoje divulgado pelo Governo timorense.
Dionísio Babo terminou quinta-feira uma visita de trabalho a Portugal, realizada na sequência da expulsão de sete magistrados judiciais, entre quais seis portugueses e um cabo-verdiano.
Durante a sua estada no país, o ministro reuniu-se com a sua homóloga, Paula Teixeira da Cruz, com a Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, também presidente do Conselho Superior do Ministério Público, e com o Conselho Superior da Magistratura Judicial.
Para Dionísio Babo, as reuniões foram um «passo importante para restaurar a confiança e o respeito mútuo».
«A cooperação entre Timor-Leste e Portugal na área da Justiça é hoje mais importante do que nunca, em especial no âmbito do apoio técnico, jurídico e judiciário, com enfoque na vertente da capacitação técnica e humana do sistema judicial timorense», sublinhou o ministro, citado no comunicado.
No comunicado, Dionísio Babo referiu que a «necessidade de reformular os termos da cooperação entre os dois países é consensual e deverá continuar a funda-se no compromisso comum de ambos dos países para com os princípios do Estado de Direito e da separação de poderes».
O Ministro da Justiça reiterou também, no comunicado, confiança nos assessores portugueses em Timor-Leste com quem espera «trabalhar em conjunto de forma a capacitar os funcionários judiciais timorenses» e «criar um ambiente onde a Nação possa estar pelos seus próprios pés no setor judicial, independente e soberano».
«Conseguir essa independência, acrescentou o ministro no comunicado, «deve ser motivo de grande orgulho para os portugueses que apoiaram o setor judicial e motivo de celebração e gratidão para o povo de Timor-Leste».
Em Lisboa, o ministro da Justiça esteve também reunido com embaixadores dos países da Associação das Nações do Sudeste Asiático e com responsáveis da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, cuja presidência é assumida por Timor-Leste.
Dionísio Babo segue agora para Cabo Verde, onde tem previsto encontros com o ministro da Justiça, com o Procurador-Geral da República e com o Conselho Superior de Magistratura.
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