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Mais um ano quase a chegar ao fim, mais uma tecnologia que dizem que vai morrer. A tradicional televisão que conhecemos, com transmissão massiva para todos os lares, deve desaparecer em 2030, afirmou Reed Hastings, CEO do Netflix. Para explicar a sua futurologia, Hastings comparou a televisão transmitida em larga escala com um cavalo:
«O cavalo era bom até termos um carro» - Reed Hastings, CEO do Netflix.
De acordo com Hastings, a televisão não-linear será o futuro do consumo deste formato de produto de entretenimento - e não por acaso, o utilizado pela companhia que ele próprio conduz. Diferente da televisão convencional, onde o mesmo conteúdo é transmitido para todos os televisores ao mesmo tempo, sem possibilidade de trocar de conteúdo ou voltar para o princípio, a «televisão não-linear» é muito mais versátil, sendo que o utilizador escolhe o que quer ver, na hora que quer ver.
O novo modelo de televisão tem vindo a ganhar espaço tanto entre consumidores quanto entre produtores. O Netflix tem estado a aumentar progressivamente o seu repertório de produções próprias, como «House of Cards», «Orange is the New Black» e já possui duas novas séries anunciadas para 2015.
Não é só na televisão que o Netflix tem-se vindo a «meter- no negócio dos outros». A longa-metragem «O Tigre e o Dragão: A Lenda Verde» irá estrear simultaneamente nos cinemas e no serviço por streaming, o que irritou muitos proprietários de cinemas que precisarão de competir com a comodidade de ficar em casa e não pagar rios de dinheiro por uma pipoca.
A forma convencional de fazer televisão também tem estado a sofrer perdas entre os consumidores. As duas maiores companhias de televisão por cabo do Canadá, Shaw e Rogers, perderam aproximadamente 200 mil consumidores no último ano, o que forçou ambas a unirem-se e criar um serviço semelhante ao do oferecido pelo Netflix. O mesmo aconteceu com a CBS e até mesmo a Globo, que se obrigou a criar uma interface web eficiente para mostrar o seu conteúdo para este novo público que se recusa a esperar pelo seu programa «depois do futebol», algo que o canal pensa ser uma forma de definição de tempo.
fonte: DD
«O cavalo era bom até termos um carro» - Reed Hastings, CEO do Netflix.
De acordo com Hastings, a televisão não-linear será o futuro do consumo deste formato de produto de entretenimento - e não por acaso, o utilizado pela companhia que ele próprio conduz. Diferente da televisão convencional, onde o mesmo conteúdo é transmitido para todos os televisores ao mesmo tempo, sem possibilidade de trocar de conteúdo ou voltar para o princípio, a «televisão não-linear» é muito mais versátil, sendo que o utilizador escolhe o que quer ver, na hora que quer ver.
O novo modelo de televisão tem vindo a ganhar espaço tanto entre consumidores quanto entre produtores. O Netflix tem estado a aumentar progressivamente o seu repertório de produções próprias, como «House of Cards», «Orange is the New Black» e já possui duas novas séries anunciadas para 2015.
Não é só na televisão que o Netflix tem-se vindo a «meter- no negócio dos outros». A longa-metragem «O Tigre e o Dragão: A Lenda Verde» irá estrear simultaneamente nos cinemas e no serviço por streaming, o que irritou muitos proprietários de cinemas que precisarão de competir com a comodidade de ficar em casa e não pagar rios de dinheiro por uma pipoca.
A forma convencional de fazer televisão também tem estado a sofrer perdas entre os consumidores. As duas maiores companhias de televisão por cabo do Canadá, Shaw e Rogers, perderam aproximadamente 200 mil consumidores no último ano, o que forçou ambas a unirem-se e criar um serviço semelhante ao do oferecido pelo Netflix. O mesmo aconteceu com a CBS e até mesmo a Globo, que se obrigou a criar uma interface web eficiente para mostrar o seu conteúdo para este novo público que se recusa a esperar pelo seu programa «depois do futebol», algo que o canal pensa ser uma forma de definição de tempo.
fonte: DD