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França anuncia morte de líder 'jihadista'

kokas

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Set 27, 2006
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A operação militar decorreu no Mali e um dos principais chefes do movimento, procurado pelos EUA, foi morto.
França anunciou hoje ter aplicado "um golpe muito duro" contra os 'jihadistas' no Sahel, ao matar, numa operação militar no Mali, um dos principais chefes do movimento, procurado pelos Estados Unidos. A operação, realizada pelas forças francesas e malianas durante a madrugada de hoje, na região de Gao (norte), permitiu "neutralizar uma dezena de membros de um grupo armado terrorista, incluindo Ahmed el Tilemsi", anunciou em Paris o coronel Gilles Jaron, porta-voz do estado-maior das forças armadas.
Ahmed el Tilemsi (nome de guerra de Abderrahman Ould el Amar) era um dos membros fundadores do grupo 'jihadista' Mujao (Movimento para a Unidade e a 'Jihad' na África Ocidental) e emir (chefe) do movimento Al-Murabitun no Mali, explicou o oficial. Ele foi morto e os restantes homens armados ficaram "fora de combate", o que significa que foram abatidos ou presos, acrescentou. Num comunicado divulgado em Bamako, o ministro da Defesa maliano, Bah N'Daw, indicou que, além de El Tilemsi, "seis outros terroristas foram mortos e três foram detidos". Este foi "um golpe muito duro contra as atividades de Al-Murabitun e contra os terroristas que atuam na zona do Sahel-Saara", congratulou-se, em Paris, o coronel Jaron.
Uma fonte governamental francesa afirmou que "Ahmed el Tilemsi era um alvo de muito valor. Era seguido há vários dias". A mesma fonte acrescentou que o ataque não estava ligado à libertação do refém francês Serge Lazarevic, ocorrida na terça-feira no Mali. Ahmed el Tilemsi ordenou o sequestro, em novembro de 2012, de Gilberto Rodrigues Leal, um outro refém francês no Mali, cuja morte foi anunciada em abril, mas cujo corpo nunca foi encontrado, disse. Na altura, o Mujao reivindicou o sequestro. O grupo islamita radical Mujao fundiu-se em agosto de 2013 com o movimento dos Signatários pelo sangue, do argelino Mokhtar Belmokhtar, antigo chefe da AQMI (Al-Qaida no Magrebe Islâmico) e cérebro dos sequestros no campo de extração de gás de In Amenas, Argélia. Esta fusão levou à criação de um novo grupo, denominado Al-Murabitun, que reivindiou o atentado suicida em que morreu um soldado francês, a 14 de julho, na região de Gao.
Em junho, os Estados Unidos ofereceram até cinco milhões de dólares de recompensa por qualquer informação que levasse à captura de El Tilemsi e de Hamad al-Khairi, outro fundador do Mujao. Os dois homens figuram na "lista negra" dos Estados Unidos de "terroristas internacionais"


dn
 
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