kokas
GF Ouro
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Socialistas como Ferro Rodrigues e Manuel Alegre destacam a gestão que Costa fez do caso do ex-primeiro-ministro. Álvaro Beleza defende convergência com forças de esquerda
22 de novembro. António Costa foi eleito como secretário-geral do PS numas diretas relegadas para segundo plano pela detenção, na véspera, de José Sócrates. Desde então, Costa teve mais dificuldades do que seria expectável para arrumar a casa porque o fantasma do passado, a que PSD e CDS o tentavam colar, tornou-se... presente. O líder "rosa" agiu de pronto e aconselhou os militantes através de um SMS: "Os sentimentos de solidariedade e amizade pessoais não devem confundir a ação política do PS."
Estava dado o sinal daquele que viria a ser o discurso oficial do partido - só Mário Soares o furou com impacto mediático. Nem mesmo o Congresso foi contaminado por aquele caso judicial, pelo que, um mês volvido, todos enaltecem o papel de Costa no esforço de contenção verbal. Ao DN, o líder parlamentar do PS, Ferro Rodrigues, reconhece que foi um primeiro mês "muito difícil", mas vinca que a gestão do caso foi "boa". "O partido foi bem gerido", acrescenta.
dn