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GF Platina
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Quase 30% dos milionários portugueses surgiram nos últimos dois anos. Cerca de 60% de toda a riqueza está concentrada nos 10% mais ricos.
Só nos últimos dois anos Portugal criou 28% dos seus milionários: Indivíduos com mais de 1 milhão de dólares de riqueza líquida, ou seja, activos financeiros mais activos imobiliários menos dívida. Os números foram avançados pelo Credit Suisse ao Diário Económico, na sequência do mais recente estudo onde o banco suíço analisa a distribuição da riqueza mundial.
A criação de valor continua no entanto concentrada numa pequena parcela da população: Os 10% mais ricos são detentores de 58,3% da riqueza do país.
Existem actualmente 75.903 milionários em Portugal, mais 10.777 do que no ano anterior. E já em 2013, haviam surgido 10.395 novos milionários no país.
A fortuna de mais de 90% dos milionários portugueses não vai no entanto além dos 5 milhões de dólares. Em seis casos o seu património está avaliado entre 500 milhões e mil milhões de dólares e apenas três portugueses têm mais de mil milhões de dólares de património líquido.
Indivíduos que integram o lote dos 10% mais ricos, um grupo que detém quase 60% de toda a riqueza nacional. O flagelo da desigualdade da distribuição da riqueza está no entanto longe de se cingir a Portugal. Este valor coloca o país ao lado de nações como a Grécia, Espanha, França, Itália, ou Reino Unido, mas também países nórdicos como a Holanda ou a Finlândia, além do Canadá, Austrália ou Emirados Árabes Unidos, no que o Credit Suisse classifica de "desigualdade média".
Ou seja, países onde os 10% mais ricos detém entre 50% a 60% da riqueza nacional. Nos extremos, com mais de 70% da riqueza encontram-se os E.U.A. e a Suíça, além de vários mercados emergentes da Ásia à América Latina. Em contrapartida, apenas a Bélgica e o Japão figuram entre os países com baixa desigualdade.
Mas se Portugal parece andar lado a lado com a maioria dos países europeus no que diz respeito à desigualdade da distribuição da riqueza, o mesmo não acontece no que toca ao nível dessa mesma riqueza, medida pela soma de activos financeiros e imobiliários.
O património médio por adulto situa-se em Portugal entre os 25.000 e os 100.000 dólares (20.000 a 80.000 euros aproximadamente), semelhante ao nível de riqueza média encontrado na maioria dos países da Europa de Leste, mas também Líbano, Malásia ou México. Ou seja, longe dos níveis registados na restantes Europa - com excepção do Leste - incluindo países como a Grécia ou o Chipre.
A nível mundial, a riqueza das famílias aumentou 8,3% face ao ano anterior, para um total de 263 biliões de dólares. Uma subida que ficou a dever-se principalmente à valorização de activos financeiros nos E.U.A. e Europa justifica o Credit Suisse. Valores que colocam a riqueza mundial 20% acima do pico registado antes da crise de 2008. O banco estima ainda que, até 2019, o número de milionários em todo o mundo aumente 53%.
Jornal Económico
Só nos últimos dois anos Portugal criou 28% dos seus milionários: Indivíduos com mais de 1 milhão de dólares de riqueza líquida, ou seja, activos financeiros mais activos imobiliários menos dívida. Os números foram avançados pelo Credit Suisse ao Diário Económico, na sequência do mais recente estudo onde o banco suíço analisa a distribuição da riqueza mundial.
A criação de valor continua no entanto concentrada numa pequena parcela da população: Os 10% mais ricos são detentores de 58,3% da riqueza do país.
Existem actualmente 75.903 milionários em Portugal, mais 10.777 do que no ano anterior. E já em 2013, haviam surgido 10.395 novos milionários no país.
A fortuna de mais de 90% dos milionários portugueses não vai no entanto além dos 5 milhões de dólares. Em seis casos o seu património está avaliado entre 500 milhões e mil milhões de dólares e apenas três portugueses têm mais de mil milhões de dólares de património líquido.
Indivíduos que integram o lote dos 10% mais ricos, um grupo que detém quase 60% de toda a riqueza nacional. O flagelo da desigualdade da distribuição da riqueza está no entanto longe de se cingir a Portugal. Este valor coloca o país ao lado de nações como a Grécia, Espanha, França, Itália, ou Reino Unido, mas também países nórdicos como a Holanda ou a Finlândia, além do Canadá, Austrália ou Emirados Árabes Unidos, no que o Credit Suisse classifica de "desigualdade média".
Ou seja, países onde os 10% mais ricos detém entre 50% a 60% da riqueza nacional. Nos extremos, com mais de 70% da riqueza encontram-se os E.U.A. e a Suíça, além de vários mercados emergentes da Ásia à América Latina. Em contrapartida, apenas a Bélgica e o Japão figuram entre os países com baixa desigualdade.
Mas se Portugal parece andar lado a lado com a maioria dos países europeus no que diz respeito à desigualdade da distribuição da riqueza, o mesmo não acontece no que toca ao nível dessa mesma riqueza, medida pela soma de activos financeiros e imobiliários.
O património médio por adulto situa-se em Portugal entre os 25.000 e os 100.000 dólares (20.000 a 80.000 euros aproximadamente), semelhante ao nível de riqueza média encontrado na maioria dos países da Europa de Leste, mas também Líbano, Malásia ou México. Ou seja, longe dos níveis registados na restantes Europa - com excepção do Leste - incluindo países como a Grécia ou o Chipre.
A nível mundial, a riqueza das famílias aumentou 8,3% face ao ano anterior, para um total de 263 biliões de dólares. Uma subida que ficou a dever-se principalmente à valorização de activos financeiros nos E.U.A. e Europa justifica o Credit Suisse. Valores que colocam a riqueza mundial 20% acima do pico registado antes da crise de 2008. O banco estima ainda que, até 2019, o número de milionários em todo o mundo aumente 53%.
Jornal Económico