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Nova família de morcegos estará na origem desta epidemia de ébola

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O vírus do ébola

Estudo europeu indica que morcegos insetívoros também poderão ser reservatório da doença.
A família de morcegos Molossidae, que nunca antes tinha sido associada à transmissão do ébola aos seres humanos, é agora a principal suspeita da maior epidemia de sempre desta doença, que continua a fazer vítimas na África Ocidental, onde emergiu em março deste ano.


Os números da epidemia, atualizados ontem pela Organização Mundial de Saúde (OMS) dão conta até agora de 7693 mortos, num total de 19.695 casos confirmados nos três países mais afetados, a Guiné-Conacri, a Serra Leoa e a Libéria.
A identificação daqueles morcegos insetívoros como os principais suspeitos na origem do pior surto de sempre desta doença foi feita por uma equipa de investigadores europeus, coordenada por biólogos e virologistas do Instituto Robert Koch, em Berlim. Os resultados são hoje publicados no EMBO Molecular Medicine.
Até agora, só os morcegos frutívoros, da família Pteropodidae, eram conhecidos como reservatório natural do vírus ébola: nos anteriores surtos da doença, todos ocorridos em África, foram sempre eles que estiveram na sua origem. Agora, pelos vistos, há uma nova família de morcegos a juntar a primeira, como reservatório natural do vírus.
A equipa que fez o estudo esteve durante quatro semanas em missão na Guiné-Conacri, em abril deste ano, para avaliar todas as possibilidades de transmissão do vírus à população humana, o que permitiu não só identificar aqueles morcegos, como excluir as restantes populações de espécies selvagens existentes na região



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