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GF Ouro
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O fim do ataque ao supermercado foi marcado por várias explosões
A Al-Qaida prometeu hoje novos ataques em França num vídeo colocado na internet e detetado pelo serviço norte-americano de vigilância de sítios islâmicos na internet (SITE).
Numa mensagem vídeo, Harith al-Nadhari, especialista na 'charia' (lei islâmica) na Península Arábica, avisou que a população francesa "não estará em segurança enquanto combater Alá e a sua mensagem aos crentes".
Os suspeitos do ataque ao jornal satírico francês Charlie Hebdo, que fez 12 mortos e 11 feridos na quarta-feira, afirmaram pertencer à célula da Al-Qaida da Península Arábica (Iemen). E o grupo fundamentalista islâmico reivindicou o ataque de quarta-feira à publicação.
Os dois suspeitos do ataque, os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, foram ontem abatidos nos confrontos com a polícia, depois de se terem barricado numa gráfica, em Dammartin-en-Goële, nos arredores de Paris, cercados por uma gigantesca operação das forças de segurança.
Um outro homem, Amedy Coulibaly, também foi ontem abatido pelas autoridades francesas, depois de ter feito inúmeros reféns (alguns deles crianças) num supermercado judaico de Paris e de alegadamente ter matado uma polícia na quinta-feira de manhã. Quatro reféns morreram, mas, de acordo com o procurador François Molins, foram vítimas do atirador e não da operação desencadeada. Há ainda quatro feridos graves.
Os três suspeitos agiram de forma sincronizada, segundo Amedy Coulibaly afirmou a jornalistas ainda durante o sequestro no supermercado.
dn