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GF Ouro
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Manuel Valls e François Hollande
Dois autores dos ataques da semana passada em França radicalizaram-se atrás das grades. Estima-se que 60% da população prisional seja muçulmana - equivalente a 40 mil presos
Mohamed Merah matou três militares e quatro judeus (incluindo três crianças) no Sudoeste de França, em março de 2012. Mehdi Nemmouche matou quatro pessoas no museu judaico de Bruxelas em maio de 2014. Chérif Kouachi foi um dos autores do ataque contra o jornal satírico Charlie Hebdo, no qual morreram 12 pessoas na quarta-feira. Amedy Coulibaly matou um dia depois uma polícia e, na sexta-feira, quatro pessoas numa loja judaica. Em comum, os quatro têm o facto de ter passado pelas prisões francesas, que podem ter servido para a radicalização das suas posições.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, anunciou a intenção de isolar os extremistas que se encontram detidos, de forma a impedir que possam radicalizar outros muçulmanos. A experiência já está a ser feita numa prisão da zona metropolitana de Paris: "É preciso generalizar" esta medida, mas "fazê-lo comdiscernimento e inteligência", defendeu Valls. É uma das medidas que estão a ser estudadas pelo governo francês.
dn