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Novas regras para produção de eletricidade em autoconsumo entram hoje em vigor

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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Objetivo do novo regime é criar "as condições económicas para que os consumidores se tornem produtores descentralizados de energia".
O novo regime de produção de eletricidade em autoconsumo, que permite a utilização da energia produzida para consumo próprio, entra hoje em vigor, anunciou o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE).


De acordo com um comunicado hoje divulgado pelo ministério liderado por Jorge Moreira da Silva, o objetivo do novo regime é criar "as condições económicas para que os consumidores se tornem produtores descentralizados de energia".
Assim, as novas regras deixam de obrigar quem produz eletricidade a vendê-la toda à rede, permitindo que essa energia seja utilizada para consumo próprio, e por outro lado incentivam a instalação de produções próprias, "em especial fotovoltaicas, dimensionadas para o perfil de consumo da instalação", especifica a informação do MAOTE.
O novo regime, que foi publicado em Diário da República no passado dia 20 de outubro, estabelece que há isenção de controlo prévio no caso das instalações mais pequenas, com potência de ligação inferior a 200W, enquanto nas instalações com potência instalada de 200W a 1,5kW é necessário apenas fazer uma comunicação prévia à Direção Geral de Energia e Geologia, desde que o consumidor não pretenda injetar energia na rede pelo preço do mercado grossista.
Em causa está a possibilidade de instalação de até seis painéis fotovoltaicos sem necessidade de obter licenças ou de qualquer custo adicional, indicou à Lusa o secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, na data em que o diploma foi publicado.



dn


 

machado

GF Prata
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Alguém aqui apagou a luz? Ler ás escuras é complicado :naodigas:
 

florindo

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Saiba quanto pode poupar na conta da luz com o novo regime do autoconsumo

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Saiba quanto pode poupar na conta da luz com o novo regime do autoconsumo

O novo regime de consumo de energia através de painéis solares fotovoltaicos entrou ontem em vigor e pode levar a poupanças de 500 euros.
Os consumidores que vivam em moradias ou imóveis de dois pisos têm, desde ontem, a vida simplificada para poupar na conta da luz. O novo regime do autoconsumo através de painéis solares prevê menos burocracia e custos para quem queria produzir electricidade em casa.
O decreto-lei entrou em vigor ontem, segunda-feira, e tem como objectivo permitir “ao produtor de energia a possibilidade de utilizar para consumo próprio toda a electricidade produzida, retirando a obrigatoriedade de venda à rede, e incentiva os consumidores a instalar produções próprias, em especial fotovoltaicas, dimensionadas para o perfil de consumo da instalação e não sobredimensionadas para injecção na rede”, esclarece o Ministério da Energia.
O excedente de produção pode, no entanto, ser vendido ao preço do mercado grossista, evitando-se onerar outros consumidores.
Ou seja, antes os consumidores tinham de vender toda a energia produzida à rede nacional, obtendo depois descontos nas tarifas que lhe eram aplicadas na conta da luz. Agora, a energia que for produzida em casa é canalizada de forma automática para o consumo próprio – as poupanças aumentam porque não se está a recorrer à energia dos comercializadores. O excedente é que pode ser vendido à rede nacional.

Menos burocracia

No sentido de incentivar a utilização desta energia renovável, o Governo também decidiu simplificar o processo. Para instalações até 700 watts de potência é necessária apenas uma comunicação prévia à Direcção-Geral de Energia e Geologia, que poderá ser feita via electrónica.
As instalações com potência de ligação inferior a 200W estão, por sua vez, isentas de controlo prévio. “Com esta opção consegue-se um equilíbrio entre a simplificação administrativa e uma monitorização do desenvolvimento do autoconsumo, de modo a que esta pequena produção seja contabilizada no cumprimento dos objectivos nacionais em termos de consumo de energia renovável”, esclarece o ministério.
Quanto às futuras poupanças na factura da electricidade dependem do número de painéis adquiridos, bem como do consumo do agregado familiar. Por exemplo, uma habitação com quatro painéis pode atingir poupanças na ordem dos 340 euros por ano. Numa casa com oito painéis podem ser superiores a 500 euros.

Dúvidas sobre o novo regime do autoconsumo:

O que é o autoconsumo?

É a produção de energia para consumo próprio através da instalação de painéis fotovoltaicos. A unidade de produção deve estar dimensionada para satisfazer as necessidades de consumo.

Onde podem ser instalados os painéis solares?

A implementação é mais fácil em estruturas de baixa altura, como moradias e edifícios com um ou dois pisos. Também podem ser instalados em prédios, mas é necessária a concordância de todos os condóminos para fazer esse investimento.

Quanto custa a instalação?

Depende da dimensão da moradia, do número do agregado familiar e do consumo. Mas, em média, o investimento ronda os 2 mil a 3 mil euros.

Quando haverá retorno?

Entre cinco a dez anos, dependendo da utilização. Em média, para cobrir o consumo total sem recorrer a uma empresa comercializadora de electricidade são necessários oito painéis e poderá levar a poupanças futuras de cerca de 500 euros anuais.

Fonte: Jornal SOL
 

costas03

GF Bronze
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Set 28, 2006
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Como sou amigo do ambiente e pretendo também ser amigo do meu bolso, no início do ano contactei a EDP para formalizar o contrato de autoconsumo e produtor.
A indicação telefonica que me deram é que havia muita gente a aderir.
Em Março encomendei seis painéis solares para a produção máxima dos tais 1500 w. 6x 250 W.
No dia 19 de Junho foram os citados painéis colocados na minha habitação e logo ligados.
Como a ligação que abastece internamente é feita através de uma qualquer tomada, até agora não descortinei quais as eventuais economias que possa ter tido..
No dia 14 de Agosto foi colocado o sistema re:di que é um sistema que supostamente controla os consumos, a produção e consumos parciais onde estão determinadas tomadas re:di. Com a instalação dos painéis solares fornecem duas tomadas re:di para colocarmos onde quisermos... certamente não abrange a casa toda e, também o equipamento directamente ligado ao quadro electrico não é passível de controlo deste tipo.
Este sistema obriga à existência de net em casa fixa.
Apenas no dia 19 de setembro foi concluída a instalação com a colocação de contador xpto que não obriga a deslocação para contagem e dispensa a visita de electricista para mudar a potência ou o tarifário bi ou tri horário.
A razão deste meu contacto é para dar a conhecer este serviço e a paciência que é preciso ter para a sua colocação, já que estas fases na instalação são imprescindíveis.
Através da aplicação re:di pode-se ver a produção e os consumos... todavia as informações prestadas pela edp são as de que o excesso da produção é transferido para a rede que por sua vez faz troca directa com os seus fornecimentos ou seja compra a energia ao mesmo preço que a vende.
Gostaria de saber se algum dos membros do fórum tem experiência nesta área e o feedback.
O valor dos painéis é na ordem dos 3200 Euros e podem ser pagos ao longo de 24 meses sem quaisquer acréscimos, sendo que se forem pagos a pronto, o valor não é alterado.
No período temporal que possuo o re:di a indicação que tenho é que a poupança de energia terá sido de 20%, certamente que no verão subirá para mais de 30%.
Importa também salientar que esta poupança diz respeito apenas à energia sendo certo que quando se gasta cerca de 70 euros de energia no mês o valor da factura será na ordem dos 105 euros, porque acresce o IVA, a taxa de potencia, a contribuição audiovisual.
Se a poupança mensal for na ordem dos 30 euros, só daqui a quase dez anos estará pago o investimento, todavia como a energia está sempre a aumentar, certamente que muito antes estará pago.
Por outro lado, quem optar por esta situação fica também ciente que não está a aumentar os custos energéticos para os outros consumidores, porque os produtores vendem a unidade de kW a preços superiores aos que nós compramos.
 
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