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Argentina: arma que matou procurador não era dele

kokas

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Set 27, 2006
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Não foram encontradas provas de que mais alguém tenha estado envolvido na morte do procurador Alberto Nisman, que denunciou o alegado envolvimento da Presidente da Argentina no encobrimento do Irão num atentado contra um centro judaico.

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Segundo as autoridades oficiais, num primeiro exame na autópsia não foi encontrada qualquer «intervenção» de terceiros na morte do procurador. Segundo declarou a procuradora argentina Viviana Fein, chefe do Ministério Nacional de Investigação Criminal, Nisman morreu com um único tiro na têmpora com uma arma de calibre 0,22.

Em declarações à Radio América, a responsável afirmou que «não houve intervenção de uma outra pessoa» e confirmou que a arma não pertencia ao procurador. «Estamos a verificar se um amigo lhe emprestou a arma», disse, afirmando também que estão a ser seguidas todas as pistas para verificar se houve «algum tipo de indução».

Viviana Fein especificou que faltam ainda os resultados dos exames toxicológicos e psicopatológicos que demoram mais tempo. A procuradora acrescentou ainda que a morte continua classificada como suspeita, «até que sejam encontradas todas as evidências».Alberto Nisman foi encontrado morto pela mãe na casa de banho de sua casa, onde não foi encontrada qualquer carta de suicídio, sendo que, a hipótese de assalto foi também já descartada.

Segundo o procurador, Kirchner terá encoberto o envolvimento de terroristas iranianos no ataque contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia). Um crime que permanece impune passados 20 anos. A denúncia foi feita na quarta-feira da semana passada, descrevendo a alegada negociação com o Irão do fim das investigações mediante uma moeda de troca: a venda de petróleo para diminuir o déficit energético argentino. Um dia depois das revelações de Nisman, o governo argentino colocou-o sob suspeita.

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A denúncia do procurador a dar conta do envolvimento da Presidente da Argentina, no caso, conta com 300 páginas. Para além de Kirchner, outros membros do governo são mencionados: o chanceler Timerman, o deputado Andrés Larroque, o líder sindical Luis D’Elia e o ativista Fernando Esteche.

A explosão contra a Amia ocorreu em 1994, provocou 85 mortos e danos estruturais em outros nove edifícios no bairro Once, no distrito de Balvanera. Primeiro, o Hezbollah foi acusado do crime, mas em 2006 revelou que o Irão poderia ter mandatado o ataque.

Alberto Nisman ia apresentar mais detalhes da denúncia esta segunda-feira.



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