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GF Ouro
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Jurista denunciou ação "criminosa" da presidente que quis branquear envolvimento iraniano em atentado em Buenos Aires.
"Yo Soy Nisman" - Sob esta palavra de ordem estão a realizar-se desde segunda-feira manifestações nas principais cidades argentinas, após ser conhecida a notícia da morte do procurador Alberto Nisman, que naquele dia deveria testemunhar perante uma comissão de inquérito sobre o envolvimento da presidente Cristina Kirchner em negociações secretas com o Irão por causa de um ataque bombista em 1994 na capital da Argentina.
As manifestações, designadas como "Marcha por Nisman", estão a suceder Córdoba, Mar del Plata, Salta, Rosário, Olivos, Mendoza e Buenos Aires, onde as concentrações se realizam na Praça de Maio. Vários milhares de pessoas dirigiram-se também para o palácio presidencial, onde gritaram "Assassinos" e "Cristina Basta".
Nisman, de 51 anos, foi encontrado morto em sua casa, em Buenos Aires, com um tiro na cabeça e uma pistola de calibre 22 a seu lado. O procurador investigava há mais de uma década o atentado a uma associação judaica na capital, as suas inúmeras ramificações e, recentemente, indicara que a presidente Kirchner e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Héctor Timerman, teriam atuado de forma a escamotear o envolvimento iraniano naquela ação.
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