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Empresa comunicou ao mercado que a decisão já transitou em julgado, depois de sucessivos recursos que terminaram com uma decisão do Supremo desfavorável às pretensões da Vista Alegre.
A Vista Alegre Atlantis (VAA) vai mesmo ser obrigada a pagar a reforma vitalícia ao seu ex-chairman, Bernardo Vasconcellos e Souza, depois de o Supremo Tribunal de Justiça ter julgado improcedente o recurso interposto pela empresa.
De acordo com um comunicado enviado hoje pela VAA SGPS à CMVM, o Supremo confirmou a sentença do Tribunal da Relação de Lisboa que ia nesse sentido, tendo a decisão transitado em julgado em 21 de Janeiro passado.
No início de Janeiro de 2014 o Tribunal da Relação de Lisboa condenou a VAA e a VA Grupo a pagar ao ex-administrador uma pensão de reforma anual de 230.923,38 euros, com efeitos desde 1 de Janeiro de 2010.
Essa decisão seguiu-se à sentença do tribunal cível, que condenou a VAA e VA Grupo a pagarem o remanescente da remuneração fixa anual relativa a 2009, ou seja, 12.575,11 euros, acrescida de juros de mora, absolvendo na altura as empresas do pagamento da reforma vitalícia.
Contudo, Bernardo Vasconcellos e Souza recorreu desta última decisão para o Supremo, que acabou por dar-lhe razão e obrigar a Vista Alegre a atribuir-lhe também a reforma vitalícia.
In:Económico