• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

José Sócrates deverá atacar juiz e procurador da Operação Marquês

kokas

GF Ouro
Entrou
Set 27, 2006
Mensagens
40,723
Gostos Recebidos
3
ng3976417.jpg



Ex-primeiro-ministro sai hoje da prisão de Évora para vir até Lisboa e ser ouvido no DIAP, no âmbito de uma queixa sobre violação de segredo de justiça. Declarações terão dois alvos
Depois de uma viagem de Évora a Lisboa - já que o Ministério Público terá feito questão de o ouvir presencialmente -, José Sócrates deverá, hoje no DIAP, concretizar algumas suspeitas que, nos últimos meses, tem lançado sobre eventuais fugas de informação no seu processo. Tendo em conta as suas intervenções públicas já depois de ter sido preso, o antigo primeiro-ministro deverá eleger dois alvos nas suas declarações: o juiz Carlos Alexandre e o procurador Rosário Teixeira. José Sócrates deverá ser ouvido por um procurador da 13.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP) a quem foram distribuídos os processos relacionados com a Operação Marquês, caso que, além de Sócrates, tem como arguidos Carlos Santos Silva (em prisão preventiva), Gonçalo Trindade (sujeito a apresentações periódicas), João Perna (em prisão domiciliária) e, desde a semana passada, Paulo Lalanda Castro, um administrador da empresa Octapharma.

Ontem, os advogados de Sócrates não quiseram comentar o tema do segredo de justiça. Porém, dizem também já ter sido afetados por fugas de informação. Pedro Delille (advogado do ex-primeiro-ministro, tal como João Araújo), por exemplo, revelou publicamente ter tido conhecimento de um despacho do juiz apenas três dias depois de um jornal ter dado conta do teor do mesmo. "Tornou-se também evidente que a violação do segredo de justiça só pode ter vindo do tribunal ou do MP, não pode ter vindo de nenhum dos advogados", considerou. As suspeitas e insinuações de que as eventuais fugas de informação do processo tinham como origem Carlos Alexandre e Rosário Teixeira também foram veiculadas pelo advogado João Araújo. O primeiro chegou mesmo a declarar que a alegada circulação de informação entre a investigação e os meios de comunicação social era um "negócio".



dn


 
Topo