kokas
GF Ouro
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A federação daquele país asiático abriu a modalidade às mulheres mas quer vê-las com fatos idênticos aos utilizados no judo.
Uma decisão histórica. A federação iraniana de luta criou esta semana a primeira filial oficial para mulheres associada à federação internacional (FILA) desta modalidade, que pode permitir, num futuro próximo, que o país da Ásia Ocidental tenha representantes femininos em provas internacionais e, quem sabe, até em Jogos Olímpicos. Os fatos a serem utilizados, contudo, não poderão ser semelhantes aos atuais e terão de obedecer à lei islâmica.
Na realidade, este foi apenas um primeiro passo, já que a lei islâmica impõe duras restrições às mulheres a vários níveis e, no caso do desporto, concretamente nas lutas, os fatos não cobrem totalmente os corpos. Nesse sentido, a federação iraniana aguarda uma resposta da FILA para que as suas atletas possam utilizar uma indumentária diferente da que é utilizada pela generalidade das atletas profissionais - um fato justo ao corpo. A ideia, e foi isso que foi pedido à FILA, é que seja autorizado que as lutadoras iranianas usem equipamentos semelhantes aos da luta Alysh, parecidos com os do judo, que cobrem o corpo inteiro. A luta Alysh, aliás, já é praticada por mulheres iranianas, mas de forma amadora.
dn