Vários governantes europeus demitiram-se por dívidas ao Estado

Ao longo dos últimos anos, foram muitos os governantes europeus que pediram a demissão por dívidas ao Estado, desde casos complexos como fugas ao fisco a “simples” falta de pagamento de contribuições.O jornal Económico refere casos como demissões no Executivo de Hollande (França) e de Merkel (Alemanha) por ligações a contas em bancos suíços. O mesmo aconteceu na Irlanda, quando o ex-primeiro-ministro foi demitido por fraude fiscal e suspeitas de favorecimentos. Isto sem falar no caso de Berlusconi, o antigo primeiro-ministro italiano condenado por fraude fiscal.
Há ainda o caso de uma ministra da Cultura sueca que, em Outubro de 2006, confessou não ter pago a taxa audiovisual durante 16 anos, isto é, devia ao Estado quase três mil euros. Cecilia Stego Chilo também não pagou as contribuições sociais da empregada doméstica. Este último motivo também levou à demissão de uma outra colega de governo de Chilo.
Uma das baixas do actual Executivo francês também se deveu por dívidas ao Estado. Thomas Thévenoud foi Ministro do Comércio durante apenas nove, altura em que se descobriu que durante três anos consecutivos não entregou a declaração de impostos. Nem o facto de ter pago o que devia “salvou” esta jovem promessa do Governo de Hollande.
O mesmo jornal recorda ainda um caso nacional, que remonta a 1997. António Vitorino, na época ministro da Defesa, pediu a demissão quando surgiram rumores – que depois se provaram falsos – a falta de pagamento de um imposto sobre a compra de uma casa, adquirida antes de fazer parte do Executivo de Guterres.
Desde este fim-de-semana que Pedro Passos Coelho está a ser alvo de duras críticas por não ter pago durante cinco anos a Segurança Social. O primeiro-ministro alegou que “não tinha consciência da obrigação” e que logo que soube que estava em dívida regularizou a situação, tendo pago cerca de quatro mil euros.

sol

E continuam as não-notícias. Se o homem devesse alguma coisa ao Estado e não soubesse (pelos mesmos motivos que os outros 106.999 contribuintes que fizeram o mesmo), ainda vá. Agora nem o facto de a dívida já ter prescrevido, nem o facto de já estar paga, mesmo depois de prescrevida, pára estes sanguessugas. Não sei mesmo até que ponto o pagamento de dívidas prescrevidas é legal. Se calhar os jornais deviam era investigar se estes cerca de 4 mil euros entraram para os cofres da Segurança Social ou para a conta particular de algum dirigente da mesma.

DX2

Estes Gajos não largam mesmo o poder!
O culpado é este presidente que nós temos.

Se vamos entrar por aqui ,entao isto nunca mais acaba.Entretanto o Antonio Costa , tambem nao pagou a sisa da casa que comprou ha alguns anos e provavelmente e mais grave por ser fuga ao fisco. No primeiro caso o homem nao pagou a seguransa social á anos, provavelmente nem sonhava ser ministro , averdade e que tambem os anos não lhe contavam para a reforma poupava na altura mas na hora da verdade levava depois. E continuando quanta gente que recebe um valor de ordenado mas declara outro, por opçao, ou por exigencia da entidade patronal.E se vasculharem bem acho que grande parte nos nossos politicos todos devem ter coisas destas,umas muitos mais graves outras menos, como casas abaixo no valor da compra, valores recebidos e nao declarados, são ás centenas . Enfim desde o merceeiro ao padeiro isto nunca mais acaba. E melhor nem dizer mais ,
Boa noite e sejam felizes.

hockeyman disse:

Se vamos entrar por aqui ,entao isto nunca mais acaba.Entretanto o Antonio Costa , tambem nao pagou a sisa da casa que comprou ha alguns anos e provavelmente e mais grave por ser fuga ao fisco.

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Por aí se vê a verdadeira intenção dete tipo de notícias.

DX2

Pois, mas como todos sabemos, o mal é endémico, não é exclusivo deste governo. Se este "mal" tivesse acabado há vários anos, hoje em dia não haveria metade dos jornais, comentadores, "comentadores", humoristas e políticos de bancada que hoje há.

DX2