kokas
GF Ouro
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Assaltantes às ordens do o ex-inspetor da PJ levaram milhões de euros dos cofres deste empresário.
Tudo começou com uma apresentação. Um empresário de Cascais conhece Paulo Pereira Cristóvão, com o qual acaba por travar amizade. O ex-inspetor da PJ e ex-vice-presidente do Sporting disse, na altura, que era negociante de jogadores de futebol.
“Queria vender-me dois passes de jogadores, mas eu disse-lhe que o meu ramo era o imobiliário”, contou o empresário ao Observador, optando por manter o anonimato.
Quando percebeu que Pereira Cristóvão “nem sequer tinha o passe dos jogadores, logo não podia vendê-los”, confrontou-o e pôs fim “à amizade”. Fez o mesmo com o homem que os apresentou, a quem já tinha mostrado a localização dos cofres onde guardava milhões de euros em dinheiro, cheques e declarações de dívidas.
O erro estava feito. Uma noite, dois homens fardados de polícia e um terceiro à civil, armados, entram em casa do empresário para “executar um mandado de busca”. “Estranhei que soubessem onde era o cofre e que pusessem o dinheiro ao bolso. Quando saíram, propus acompanhá-los ao Ministério Público, negaram-me. E eu percebi que tinha sido assaltado”, lembra o empresário.
Às autoridades, o disse logo que na origem do crime estaria Pereira Cristóvão. “Ele já tinha mandado outro grupo de assaltantes, mas depois desistiu. E esse grupo veio contar-me tudo”, explica.
Pereira Cristóvão é suspeito de "fornecer informações úteis aos autores materiais" de crimes de roubo e sequestro na zona de Lisboa e Setúbal. Começa hoje a ser ouvido em tribunal.
nm
Tudo começou com uma apresentação. Um empresário de Cascais conhece Paulo Pereira Cristóvão, com o qual acaba por travar amizade. O ex-inspetor da PJ e ex-vice-presidente do Sporting disse, na altura, que era negociante de jogadores de futebol.
“Queria vender-me dois passes de jogadores, mas eu disse-lhe que o meu ramo era o imobiliário”, contou o empresário ao Observador, optando por manter o anonimato.
Quando percebeu que Pereira Cristóvão “nem sequer tinha o passe dos jogadores, logo não podia vendê-los”, confrontou-o e pôs fim “à amizade”. Fez o mesmo com o homem que os apresentou, a quem já tinha mostrado a localização dos cofres onde guardava milhões de euros em dinheiro, cheques e declarações de dívidas.
O erro estava feito. Uma noite, dois homens fardados de polícia e um terceiro à civil, armados, entram em casa do empresário para “executar um mandado de busca”. “Estranhei que soubessem onde era o cofre e que pusessem o dinheiro ao bolso. Quando saíram, propus acompanhá-los ao Ministério Público, negaram-me. E eu percebi que tinha sido assaltado”, lembra o empresário.
Às autoridades, o disse logo que na origem do crime estaria Pereira Cristóvão. “Ele já tinha mandado outro grupo de assaltantes, mas depois desistiu. E esse grupo veio contar-me tudo”, explica.
Pereira Cristóvão é suspeito de "fornecer informações úteis aos autores materiais" de crimes de roubo e sequestro na zona de Lisboa e Setúbal. Começa hoje a ser ouvido em tribunal.
nm