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O comissário europeu para o Euro, Valdis Dombrovskis, elogiou esta quinta-feira o esforço de Portugal, destacando que «há de facto desequilíbrios macroeconómicos», mas que, se a consolidação orçamental se mantiver, esses desequilíbrios «vão diminuir».
O comissário europeu, que é também um dos vice-presidentes da Comissão Europeia, recordou que Portugal concluiu o seu “longo programa” de resgate em junho, «o que quer dizer que já não é um país sob programa».
Por isso, pela primeira vez, Bruxelas fez um relatório aprofundado sobre a economia portuguesa no âmbito do semestre europeu, que foi publicado na semana passada juntamente com os relatórios dos restantes Estados-membros.
O responsável analisou também as finanças públicas, recordando que Portugal passou de um défice de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 para um défice que a Comissão estima que será de 3,3% este ano, caindo abaixo dos 3% em 2016 (saindo nessa altura do Procedimento dos Défices Excessivos).
Na semana passada, Bruxelas colocou Portugal sob «monitorização específica» por desequilíbrios económicos excessivos e criticou a estratégia de consolidação orçamental seguida, considerando que assenta em fatores cíclicos e que «não facilita» o cumprimento dos objetivos de médio prazo.
No entanto, agora Dombrovskis reconheceu que «há um nível de dívida muito alto» e que «essa foi uma das razões pelas quais a Comissão considerou que Portugal tem de resolver os desequilíbrios macroeconómicos», mas apresentou uma visão mais otimista.
«Os esforços que o Governo português e que os portugueses fizeram para superar a crise financeira e económica tiveram resultados notáveis. Portugal é um dos países em que vemos que as reformas funcionaram e ajudaram (o país) a voltar a ter crescimento económico», afirmou Dombrovkis hoje em Bruxelas em entrevista à Lusa e a outros quatro meios de comunicação europeus.
O comissário europeu, que é também um dos vice-presidentes da Comissão Europeia, recordou que Portugal concluiu o seu “longo programa” de resgate em junho, «o que quer dizer que já não é um país sob programa».
Por isso, pela primeira vez, Bruxelas fez um relatório aprofundado sobre a economia portuguesa no âmbito do semestre europeu, que foi publicado na semana passada juntamente com os relatórios dos restantes Estados-membros.
«Há, de facto, desequilíbrios macroeconómicos em Portugal, mas isso não é, de maneira nenhuma, uma crítica ao Governo. É claro que Portugal está a sair de uma crise muito profunda e é claro que as consequências dessa crise ainda estão a ser sentidas», disse Dombrovskis, reiterando que «o que é preciso é assegurar que a recuperação económica continua e conter essas consequências».
O responsável analisou também as finanças públicas, recordando que Portugal passou de um défice de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 para um défice que a Comissão estima que será de 3,3% este ano, caindo abaixo dos 3% em 2016 (saindo nessa altura do Procedimento dos Défices Excessivos).
Na semana passada, Bruxelas colocou Portugal sob «monitorização específica» por desequilíbrios económicos excessivos e criticou a estratégia de consolidação orçamental seguida, considerando que assenta em fatores cíclicos e que «não facilita» o cumprimento dos objetivos de médio prazo.
No entanto, agora Dombrovskis reconheceu que «há um nível de dívida muito alto» e que «essa foi uma das razões pelas quais a Comissão considerou que Portugal tem de resolver os desequilíbrios macroeconómicos», mas apresentou uma visão mais otimista.
«Se a trajetória (de consolidação orçamental) atual continuar, é bastante claro que os desequilíbrios macroeconómicos vão diminuir», disse o comissário europeu para o Euro.
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