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A Carta sincera de uma Prostituta à Esposa do seu Cliente

mjtc

GF Platina
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Fev 10, 2010
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Uma acompanhante de luxo nos Estados Unidos, com o pseudónimo April Adams, decidiu escrever uma carta sincera para a esposa de um dos seus clientes habituais.
Nessa carta, April deu conselhos às mulheres acerca das suas vidas sexuais. Isto espalhou-se rapidamente pela internet e acabou por se tornar num dos artigos mais vistos e partilhados.


Dear wife:

Não a conheço mas sei que provavelmente o seu marido a engana com uma prostituta. Sei porque sou uma delas e clientes não me faltam. Vai dizer que o seu marido não seria capaz de o fazer. Ele não! Os outros maridos talvez o façam, mas a vossa relação e vida sexual são diferentes. Há 10 anos, quando foram para a universidade, fizeram um trio com o seu companheiro de quarto. Todos os anos contratam uma ama e fogem para Las Vegas. Nunca se perdem nas maratonas de "Lei e Ordem". O seu casamento é excelente!

Deixe-me fazer-lhe uma pergunta:

Quando foi a última fez que fizeram sexo três vezes numa semana?

Quando foi a última vez que o seu marido se queixou disso?

Não acha que talvez seja possível que tenha decidido solucionar esse problema sem a sua ajuda e por isso veio ter comigo?

A boa noticia é que se o seu marido é meu cliente, então significa que quer continuar casado consigo. Está à procura de um pouco de carinho falso da maneira menos problemática possível. Imagine que em vez de mim, fosse com a ama, a sua vizinha ou a sua melhor amiga. Podia continuar, mas penso que já percebeu a ideia.

Sou uma profissional. Sou discreta, ainda que haja algo mais valioso do que a minha discrição: o meu tempo, a minha atenção e a minha sexualidade medem-se por horas, ou seja, quando o tempo termina, ele é todo seu. E o mais importante: não amo o seu marido e não, nunca o amarei. Não acho que o meu afecto por ele seja maior do que aquele que sinto pelo meu empregado de mesa favorito.

Nunca serei uma ameaça para o seu casamento porque quando termina o tempo, não quero ter nada a ver com vocês. Nunca irei jantar com ele, nem ligar-vos a meio da noite ou sugerir que se divorciem. Nem vai dar pela minha existência. E se der, será por causa dele: ou é estúpido ou está chateado consigo.

Sim, às vezes alguns clientes apaixonam-se, mas é superficial porque sabem que o que fazemos é falso. Não acredita que o seu canalizador adore casas-de-banho, pois não?

Os homens sabem que o carinho que lhes dou depende do dinheiro que eles me dão. Ele não pensa contar-lhe sobre mim, sair a correr, chegar ao hotel onde estou e gemer com ternura o meu nome falso. Estou fora dessa vida. Sou uma empregada. Porque mais que se sinta sexualmente atraído, nunca vai arriscar a sentir algo por mim. Se por alguma razão as coisas se complicarem, lembre-se do meu plano infalível: sou cara.

Na minha experiência, os homens, geralmente, não gastam mais do que aquilo que têm em sexo. Se o seu marido precisa do serviço a cada duas semanas e tem 1000 dólares livres para gastar, então vai procurar alguém que cobre menos do que eu. Ainda que ele queira mais, não acredito que possa pagá-lo. Tem que ser muito insensato para cometer o tipo de loucuras que terminam em: "Amor, tenho uma coisa para te contar".

Se acha que sente algo por mim, de certeza que se vai esquecer disso em duas semanas como qualquer outro capricho.
Se utiliza o dinheiro da reforma para comprar o meu tempo, então espero que lhe peça o divórcio porque esse homem não sabe administrar o dinheiro.

E sobre as doenças? Contrariamente ao que vê nos filmes, é possível que a maioria das prostitutas de hoje em dia sejam mais saudáveis e conscientes que a secretária carinhosa. Lembra-se do que lhe disse sobre o pouco afecto que sinto por ele? Também incluiu o seu perfil epidemiológico. Também não tem que se preocupar com gravidezes. A probabilidade de ficar grávida com o trabalho é de 0% com um desvio padrão de "É brincadeira, não é?".

Entendo que ainda assim não queira que ele durma comigo. Volto a perguntar: Quando foi a última vez que fizeram sexo três vezes numa semana?

Não digo que a sua obrigação seja satisfazê-lo. O que quero dizer é que talvez já não queria ter sexo com ele tão frequentemente. Está ocupada, stressada ou simplesmente já não a excita tanto. Entendo, a mim também não me excita.

É esse o ponto. Sou o ingrediente secreto de um grande número de casamentos bem-sucedidos, porque quando me pede ajuda, os dois têm a quantidade de sexo que querem.
Desde que deixe o seu telemóvel em paz, podem chegar ao 50.º aniversário, sempre e quando não espreite o seu telemóvel.

You’re welcome.
 
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