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GF Ouro
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Administração de Barack Obama não gostou da decisão britânica
Washington teme que Pequim, se tiver o poder de veto, possa utilizar a nova instituição financeira como instrumento da sua política externa. Londres mantém a sua opção
Washington deu um puxão de orelhas a Londres por ter decidido juntar-se ao Asia Infrastructure Investment Bank (AIIB), lançado por Pequim. A administração de Barack Obama, numa atitude pouco comum para com o seu aliado privilegiado na Europa, considerou mesmo a decisão de Londres como prova de uma "constante acomodação" do Reino Unido à China.
"Temos consciência de uma tendência de constante acomodação com a China, o que não é a melhor forma de comprometer uma potência em ascensão", afirmou um responsável americano.
A irritação dos EUA justifica-se com o facto de o AIIB, lançado em 2014 por Pequim, ser visto como um rival do Banco Mundial (BM), sediado em Washington e dominado pelos ocidentais (e sempre presidido por um norte-americano), e ao Banco Asiático de Desenvolvimento.
Um responsável da administração Obama afirmou ao Financial Times que a decisão britânica foi tomada sem "praticamente qualquer consulta com os Estados Unidos", numa altura em que o G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) tem estado a discutir a forma de tratar com o novo banco.
O Ministério das Finanças britânico negou a versão do responsável americano e explicou que houve "pelo menos um mês de intensas negociações" a nível do G7, incluindo com Jack Lew, o secretário do Tesouro norte-americano
dn