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GF Ouro
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Uma pequena rã capaz de modificar a sua aparência, em 5,5 minutos, foi descoberta nas florestas andinas do Equador, um dos países do mundo com maior biodiversidade, indicou hoje um dos investigadores.
O estranho anfíbio, batizado como "Pristimantis mutabilis", é a única espécie de vertebrado reportada até à data capaz de fazer desaparecer as protuberâncias e rugosidades da sua pele, para a tornar lisa e escorregadia.
"É uma raridade. Já tínhamos notado que os répteis podiam mudar a cor da pele, como os camaleões, mas não tínhamos nunca observado alterações de textura tão significativas", assinalou à agência noticiosa francesa AFP o biólogo Juan Manuel Guayasamin, diretor do Centro de Investigação sobre a Biodiversidade e Alterações Climáticas da Universidade Tecnológica Indoamérica do Equador.
A rã foi descoberta, em 2009, por dois investigadores norte-americanos, Tim e Katherine Krynak, na reserva natural de Las Gralarias, a cerca de 35 quilómetros a oeste de Quito, tendo, desde então, decorrido estudos morfológicos, cujos resultados são agora conhecidos.
Em 330 segundos, a rã, de cor esverdeada e com menos de 2,5 centímetros de comprimento, pode mudar a sua aparência, provavelmente para escapar aos seus predadores, acrescentou Juan Manuel Guayasamin, um dos coautores dos estudos.
O habitat do anfíbio é constituído por musgo, com o qual se confunde. Até à data, foram recenseados sete exemplares, nas reservas de Las Gralarias e de Los Cedros, esta última no nordeste da província de Imbabura.
Apesar de ser uma espécie "bastante comum", a "Pristimantis mutabilis" vive "num ambiente de difícil acesso", assinalou Juan Manuel Guayasamin.
Com 557 espécies de anfíbios, o Equador é o terceiro país do mundo com a biodiversidade mais importante destes animais, depois do Brasil e da Colômbia.
A descoberta é descrita na edição de abril da revista Zoological Journal of the Linnean Society.
nm
O estranho anfíbio, batizado como "Pristimantis mutabilis", é a única espécie de vertebrado reportada até à data capaz de fazer desaparecer as protuberâncias e rugosidades da sua pele, para a tornar lisa e escorregadia.
"É uma raridade. Já tínhamos notado que os répteis podiam mudar a cor da pele, como os camaleões, mas não tínhamos nunca observado alterações de textura tão significativas", assinalou à agência noticiosa francesa AFP o biólogo Juan Manuel Guayasamin, diretor do Centro de Investigação sobre a Biodiversidade e Alterações Climáticas da Universidade Tecnológica Indoamérica do Equador.
A rã foi descoberta, em 2009, por dois investigadores norte-americanos, Tim e Katherine Krynak, na reserva natural de Las Gralarias, a cerca de 35 quilómetros a oeste de Quito, tendo, desde então, decorrido estudos morfológicos, cujos resultados são agora conhecidos.
Em 330 segundos, a rã, de cor esverdeada e com menos de 2,5 centímetros de comprimento, pode mudar a sua aparência, provavelmente para escapar aos seus predadores, acrescentou Juan Manuel Guayasamin, um dos coautores dos estudos.
O habitat do anfíbio é constituído por musgo, com o qual se confunde. Até à data, foram recenseados sete exemplares, nas reservas de Las Gralarias e de Los Cedros, esta última no nordeste da província de Imbabura.
Apesar de ser uma espécie "bastante comum", a "Pristimantis mutabilis" vive "num ambiente de difícil acesso", assinalou Juan Manuel Guayasamin.
Com 557 espécies de anfíbios, o Equador é o terceiro país do mundo com a biodiversidade mais importante destes animais, depois do Brasil e da Colômbia.
A descoberta é descrita na edição de abril da revista Zoological Journal of the Linnean Society.
nm