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Ex-chefe da Segurança acusado de receber subornos e abuso de poder

kokas

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O ex-chefe da Segurança da China, Zhou Yongkang, considerado outrora um dos homens mais poderosos do país, foi acusado de receber subornos, abuso do poder e divulgação de segredos de Estado, anunciou hoje a Procuradoria-geral chinesa.
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A acusação foi entregue hoje no Tribunal de 1.ª instância de Tianjin, norte da China, indicou a procuradoria-geral, citada pela agência noticiosa oficial Xinhua.

Zhou Yongkang, 73 anos, é o mais alto líder chinês preso por corrupção desde a fundação da República Popular da China, em 1949.
Antes de se reformar, no final de 2012, Zhou Yongkang pertenceu ao Comité Permanente do Politburo do Partido Comunista Chinês, a cúpula do poder, e tutelava o aparelho de segurança da China, tribunais e serviços de informação.
Zhou Yongkang filiou-se no PCC em 1964 e ao longo da sua carreira, pertenceu à direção de um dos ricos monopólios estatais chineses, a China National Petroleum Corporation, foi primeiro secretário do partido na província de Sichuan, no sudoeste do país e ministro da Segurança Pública.
Zhou "aproveitou-se dos seus cargos para favorecer outros e aceitou ilegalmente uma enorme quantidade de dinheiro e bens", diz a acusação.
"O abuso do poder por parte de Zhou lesou gravemente o património público e os interesses do país e do povo. O impacto social foi mau e o seu comportamento foi particularmente grave", acrescenta.
A acusação imputa também a Zhou o crime de "divulgação intencional de segredos de Estado", mas não precisa a natureza dos referidos segredos.
A prisão de Zhou Yongkang foi anunciada em dezembro de 2014, cerca de dois anos depois de o atual presidente chines, Xi Jinping, ter assumido a chefia do PCC.
Dezenas de colaboradores e familiares do antigo líder suspeitos de corrupção foram também presos ao longo do ano passado por suspeita de corrupção.
O combate à corrupção, assumido como "uma luta de vida ou de morte" para manter a credibilidade do PCC e assegurar a sua permanência no poder, tem sido uma prioridade da liderança de Xi Jinping.
Vários generais e dezenas de quadros dirigentes com categoria de vice-ministro ou superior foram já afastados, na mais drástica campanha do género das últimas décadas.
Em 2013, um antigo líder do PCC associado a Zhou Yongkang, Bo Xilai, foi condenado a prisão perpétua por corrupção, desvio de fundos e abuso de poder.



nm
 
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