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Senadores pedem a Obama "outros usos" para as Lajes

kokas

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Set 27, 2006
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Os senadores Elizabeth Warren e Edward J. Markey, dois dos mais destacados democratas no Senado dos EUA, escreveram uma carta a Barack Obama pedindo que explore outros usos para a base militar das Lajes na ilha terceira.
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No documento de 30 de março consultado pela agência Lusa, Warren e Markey dizem-se "preocupados" e pedem ao presidente que considere "outros potenciais usos produtivos para as instalações na Base Aérea das Lajes para beneficio dos Estados Unidos e dos Açores."
Os senadores mostram-se também preocupados com "as recentes declarações de Vasco Cordeiro, presidente dos Açores, de que o Departamento de Defesa está a encerrar a base por fases."
"Estas ações podem exacerbar as dificuldades económicas atravessadas pelos Açores", escrevem os democratas.
Os senadores dizem reconhecer "a necessidade do Departamento de Defesa de transformar a infra-estrutura europeia para maximizar as capacidades militares na Europa e auxiliar os seus aliados da NATO e parceiros na região", mas citam estudos económicos para justificar o seu pedido.
"Há estudos publicados que dizem que, como resultado desta redução, mais de 700 trabalhadores portugueses vão perder os seus empregos. As Lajes são o segundo maior empregador na ilha e a sua redução vai ter um impacto significativo na economia dos Açores. Qualquer encerramento terá um impacto devastador no desemprego e desenvolvimento económico dos Açores", lê-se no documento.
"Esperamos que os EUA tomem as ações apropriadas para assistir um aliado durante um tempo economicamente difícil", concluem Markey e Warren.
Em declarações à agência Lusa, os gabinetes dos senadores garantiram ainda que os responsáveis "vão continuar a monitorizar a situação e defender o uso continuado das instalações para proteger o seu valor para a região e os Estados Unidos."
A 08 de janeiro, o então secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou a redução de 500 efetivos da base aérea portuguesa nas Lajes.
No mesmo dia, o embaixador norte-americano em Lisboa, Robert Sherman, explicou que o objetivo é reduzir gradualmente os trabalhadores portugueses de 900 para 400 pessoas ao longo deste ano e os civis e militares norte-americanos passarão de 650 para 165.
A mudança será concretizada ao longo deste ano e representa uma poupança de 35 milhões de dólares (29,6 milhões de euros) anuais para os Estados Unidos.



nm


 
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