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Birgitta Jónsdóttir é deputada e líder do Partido Pirata da Islândia
Ilha entrou em falência em 2008 e pôs primeiro-ministro no banco dos réus. Em março abandonou intenção de entrar na UE
"Devem estar a brincar!" Esta foi a reação de Birgitta Jónsdóttir, deputada do Partido Pirata no parlamento da Islândia, ao saber que a força política que lidera estava à frente na mais recente sondagem divulgada neste peculiar país nórdico. Fundado na Suécia em 2006, o Partido Pirata é um movimento que defende a reforma dos direitos de autor, a livre partilha de dados na internet e a liberdade de informação.
De acordo com a sondagem feita pela MMR e divulgada no final de março, o Partido Pirata obteve 23,9% das intenções de voto, seguido pelo Partido da Independência, com 23,4%. O Partido Progressista, do primeiro-ministro Sigmundur Gunnlaugsson, surge em quarto nas preferências dos islandeses, com 11%. Na sondagem anterior, conhecida em fevereiro, o Partido Pirata recebia a preferência de apenas 12,8% dos eleitores.
"Estou sem palavras e agradecida pela confiança que depositam em nós. Vamos continuar a dar o nosso melhor", declarou Jónsdóttir, de 47 anos, que também é uma ativista da WikiLeaks. "Para ser completamente honesta, não sei porque recebemos tanta confiança, estamos todos surpreendidos, agradecidos e vemos isto como um sinal de descrença em relação à política convencional", acrescentou a líder do Partido Pirata na Islândia.
DN