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O último rinoceronte-branco do mundo é vigiado 24 horas por dia

kokas

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Sudan já tem 40 anos

É o último macho no planeta e está sob proteção de 'rangers' armados, numa derradeira tentativa de salvar a espécie dos caçadores furtivos - e da extinção. Restam apenas mais quatro fêmeas.
Chama-se Sudan e vive numa reserva natural no Quénia, Ol Pejeta, sob vigilância apertada: ao longo das 24 horas do dia, o último rinoceronte-branco macho que resta no planeta é acompanhado por guardas armados, que tentam preservá-lo da cobiça dos caçadores furtivos. Para tornar Sudan menos apetecível e afastá-lo das redes do comércio ilegal, foi-lhe removido o chifre de marfim - que poderia render 75 mil dólares por quilo - apenas por precaução.



Ainda assim, não é menos arriscada a missão dos militares que o protegem, numa altura em que a procura pelo marfim dos chifres de rinoceronte é cada vez maior. O risco de vida é real, mas justificado pela tentativa de salvar da extinção uma espécie da qual restam apenas um macho e quatro fêmeas em todo o mundo. Duas vivem junto de Sudan, no Quénia - as outras duas também estão em cativeiro, uma no Jardim Zoológico de San Diego, na California, e a outra num zoo da República Checa - e a expetativa é de que o último macho consiga procriar, num derradeiro esforço de lutar pela preservação do rinoceronte-branco do norte. Não será fácil: Sudan já tem 40 anos e está no limite da esperança média de vida da sua estirpe.
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De acordo com o britânico Independent, os cuidados chegam ao ponto de o animal transportar transmissores de rádio. Em 1960, havia mais de 2000 rinocerontes-brancos no planeta, segundo números do World Wide Fund, mas a caça ao marfim fez reduzir o número para 15 em 1984. Em 2015, sobram cinco.
Com o objetivo de equipar e treinar os 'rangers' que fazem segurança ao Sudan, a reserva natural de Ol Pejeta lançou umacampanha de angariação de fundos no passado mês de fevereiro, que até ao momento já conseguiu juntar cerca de 27 mil libras, cerca de 37 mil euros.



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