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GF Ouro
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Apesar da melhoria, Avenida da Liberdade continua a apresentar uma concentração média anual de dióxido de azoto que excede os limites estipulados pela União Europeia.
A qualidade do ar na cidade de Lisboa tem melhorado, segundo dados apresentados hoje e recolhidos entre 2008 e 2014 nas seis estações de monitorização da capital, sendo a zona da Avenida da Liberdade a apresentar piores resultados.
À margem de uma sessão sobre "Qualidade do Ar na Cidade de Lisboa", organizada pela Lisboa E-Nova - Agência Municipal de Energia-Ambiente, que decorreu hoje no Centro de Informação Urbana de Lisboa, foi apresentada a evolução da qualidade do ar na cidade durante os últimos anos, bem como as diversas ações que têm sido levadas a cabo pelo município no sentido de minimizar as emissões poluentes.
Os dados apresentados pelo responsável do Departamento de Ambiente e Espaço Público (DAEP) da Câmara de Lisboa, João Pedro Santos, revelam "uma tendência clara de descida" dos valores de dióxido de azoto e das partículas em suspensão presentes no ar, ambos provenientes essencialmente do tráfego rodoviário.
A avaliação e a gestão da qualidade do ar ambiente em Lisboa são da competência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), que dispõe de seis estações fixas de monitorização: Avenida da Liberdade, Entrecampos, Santa Cruz de Benfica, Restelo, Olivais e Beato.
A estação de monitorização na Avenida da Liberdade é a que regista os dados mais negativos da cidade em termos de qualidade do ar, que apesar de uma melhoria gradual ao longo dos anos, apresenta ainda uma concentração média anual de dióxido de azoto que excede os limites estipulados pela União Europeia.
dn