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GF Ouro
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O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (à direita na foto) exaltou-se, na terça-feira, no Parlamento.
Carlos Tavares foi ontem ouvido na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública para apresentar o plano de atividades da CMVM. Contudo, o assunto ‘BES’ acabou por dominar boa parte da conversa com os deputados.
Conta o Diário Económico que houve momentos de alguma tensão entre Carlos Tavares e um deputado do PSD que repetia o que Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, havia afirmado sobre o não pagamento do papel comercial aos lesados do BES.
“Não é aceitável que uma instituição dê uma palavra, dizendo ‘devo isto’, irei pagar, e depois afinal ‘não era isto que eu queria dizer”, afirmou Carlos Tavares, atirando de seguida: “Andamos a brincar com a confiança do sistema financeiro”.
Visivelmente exaltado, conta o Económico, o presidente da CMVM disse ainda que recebe reclamações e cartas de pessoas a quem o dinheiro perdido com a queda do império Espírito Santo faz muita falta.
“Leia as reclamações e depois venha dizer-me se são investidores qualificados. Vá ver se estão de má-fé, se são oportunistas. Eu recebo cartas de pessoas que precisam do dinheiro para viver, pessoas de 70, 75 e até de 95 anos”, acrescentou.
Carlos Tavares lembrou ainda que “os vendedores do papel comercial são hoje os que estão nos balcões do Novo Banco” e, por isso, defendeu uma solução que permita a “manutenção da palavra dada e a confiança do sistema financeiro”.
nm
Carlos Tavares foi ontem ouvido na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública para apresentar o plano de atividades da CMVM. Contudo, o assunto ‘BES’ acabou por dominar boa parte da conversa com os deputados.
Conta o Diário Económico que houve momentos de alguma tensão entre Carlos Tavares e um deputado do PSD que repetia o que Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, havia afirmado sobre o não pagamento do papel comercial aos lesados do BES.
“Não é aceitável que uma instituição dê uma palavra, dizendo ‘devo isto’, irei pagar, e depois afinal ‘não era isto que eu queria dizer”, afirmou Carlos Tavares, atirando de seguida: “Andamos a brincar com a confiança do sistema financeiro”.
Visivelmente exaltado, conta o Económico, o presidente da CMVM disse ainda que recebe reclamações e cartas de pessoas a quem o dinheiro perdido com a queda do império Espírito Santo faz muita falta.
“Leia as reclamações e depois venha dizer-me se são investidores qualificados. Vá ver se estão de má-fé, se são oportunistas. Eu recebo cartas de pessoas que precisam do dinheiro para viver, pessoas de 70, 75 e até de 95 anos”, acrescentou.
Carlos Tavares lembrou ainda que “os vendedores do papel comercial são hoje os que estão nos balcões do Novo Banco” e, por isso, defendeu uma solução que permita a “manutenção da palavra dada e a confiança do sistema financeiro”.
nm