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GF Ouro
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PSD e CDS admitem apoiar um candidato antes das legislativas. Ex-autarca do Porto mantém janela ideal para maio ou junho.
É só um advérbio de modo, mas pode indicar uma mudança substantiva nas opções da coligação PSD-CDS para as eleições presidenciais. Onde antes o acordo assinado por Pedro Passos Coelho e Paulo Portas empurrava para depois das legislativas o apoio a um candidato a Belém, agora o documento prevê que essa escolha deva ser tomada "preferencialmente" após essa data. Embora ninguém assuma estar a pensar especificamente em Rui Rio, nas hostes sociais-democratas e centristas a ideia é a mesma: qualquer decisão dependerá do aparecimento de um candidato que agrade aos dois partidos.
Uma fonte da direção do PSD assumiu ao DN que uma eventual alteração do calendário presidencial, antecipando a decisão para antes das legislativas, dependerá "do surgimento de candidatos". "Se alguém aparecer antes das legislativas, poderemos ter de anunciar a decisão antes das eleições", sublinhou a mesma fonte.
E um alto dirigente do CDS assina por baixo, frisando que a coligação não quer deixar "descalça" até às legislativas qualquer personalidade que se encaixe no perfil. "É uma cláusula de salvaguarda", refere a mesma fonte. E, mesmo não fechando a porta a outros nomes, admite que, claro, Rio está entre o leque de possibilidades. "Não queremos é dar o dito por não dito", reforça.
dn