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É "desagradável" saber-se agora de uma "traição"

kokas

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Manuela Ferreira Leite

Manuela Ferreira Leite sobre o episódio da SMS de Paulo Portas, descrito na biografia de Passos Coelho: "É desagradável que depois de se anunciar um casamento, venha a história de uma traição anterior".
Com um sorriso na cara enquanto falava, esta quinta-feira no programa Política Mesmo, na TVI, a ex-presidente do PSD, sublinhou que era "invocar um momento menos bom do namoro", salientando que o lançamento do livro - "Somos o que escolhemos" - estava "obviamente inserido na campanha eleitoral em curso".



A biografia foi também tema na Quadratura do Círculo, na SIC Notícias, com Pacheco Pereira a fazer as honras, assumindo que fez "um grande esforço" para a ler. "É difícil fazer uma biografia de nada e antes de ser primeiro-ministro, Passos Coelho tinha nada. E esse nada expõem-se com páginas e páginas de elogios e de encontros em bares".

Jorge Coelho foi mais acintoso, sugerindo que o livro tinha sido feito numa "lógica de que a coligação ia acabar". O que "é certo", afiançou, "é que existem duas verdades sobre o mesmo assunto (a forma como Paulo Portas pediu a demissão do Governo em 2013), Aconselho ambos a encontrarem-se, num jantar, pie exemplo, e entendam-se sobre a forma de estar de acordo. Não é possível ter um primeiro-ministro a ter uma verdade e um vice-primeiro-ministro a ter outa verdade. Coelho entende que esta divergência se reflete na governação: "neste momento há dois Governos, um dos ministérios do CDS que tem Portas como primeiro-ministro, outro com o PSD".
No seu comentário semanal, Ferreira Leite deixou também uma crítica aos anunciados prémios de desempenho para os funcionários do fisco, que consigam recuperar dívidas. "É inexplicável esta medida", assinalou, lembrando que estão "totalmente proibidos na Administração Pública este tipo de prémios". A economista, que foi ministra das Finanças, recordou o exemplo na redução "drástica" das horas extraordinárias dos médicos, "que diminui os salários destes profissionais em quase um terço".


dn


 
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