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Dono da Feira dos Tecidos fica em preventiva por fraude e lavagem de dinheiro

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Set 27, 2006
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O Tribunal de Instrução do Porto aplicou a prisão preventiva a três dos nove arguidos da operação Fazenda Branca por fraude fiscal, branqueamento de capitais e associação criminosa.
A juíza do Tribunal de Instrução Criminal do Porto aplicou a medida de coação mais grave (prisão preventiva) a três dos nove arguidos da operação Fazenda Branca. O principal arguido do processo é Serafim Martins, o proprietário da cadeia de lojas Feira dos Tecidos que ficou preso. Os suspeitos, indiciados por fraude fiscal, branqueamento de capitais e associação criminosa, terão lesado o Estado em milhões de euros.



A operação da PJ e da autoridade tributária levou na passada quarta-feira à detenção dos nove arguidos e a buscas em 30 locais de Lisboa, Porto, Coimbra e Braga.

Na altura, a PJ explica que durante a operação denominada de "Fazenda Branca" executou "cerca de três dezenas de buscas", na área do Grande Porto e nas cidades de Lisboa, Coimbra e Braga, deteve "nove pessoas com idades compreendidas entre os 38 e os 63 anos" e apreendeu "milhares de euros em dinheiro e documentação relevante", "veículos automóveis", "diversas obras de arte e outros bens móveis".
A operação de combate à fraude fiscal no setor dos têxteis decorreu no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público -- Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto -, em articulação com a Autoridade Tributária e Aduaneira, e teve o objetivo de "cessar a atividade de um grupo de pessoas fortemente indiciado pela prática continuada de crimes de associação criminosa, fraude fiscal e branqueamento de capitais".
"As investigações permitiram indiciar a existência de um grupo organizado no setor da compra e venda de têxteis que, atuando de forma concertada e permanente, vinha efetuando transações comerciais sem proceder à respetiva declaração fiscal ou fazendo-o com falsidade, lesava a Fazenda Nacional em dezenas de milhões de euros em sede de IRC e IVA".



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