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Tripas. A comê-las desde 1415

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Foto: DR

Porto assinala seis séculos de tripas à sua moda. Esta quinta-feira, há almoço para todos, ao ar livre.

Um almoço, a par de outras iniciativas, assinala, esta quinta-feira, seis séculos da mais afamada (com licença da francesinha) tradição gastronómica da cidade do Porto.

Foi em 1415 que os portuenses ganharam o apelido de “tripeiros”, depois de terem cedido à armada do Infante D. Henrique que rumou a Ceuta todas as carnes disponíveis para abastecer as naus. Foi a carne, ficaram só os restos, as vísceras dos animais, popularmente designadas por "tripas".

Com o objectivo de comemorar os 600 anos das tripas, a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, juntamente com a Confraria Gastronómica das Tripas à moda do Porto vão oferecer um almoço ao ar livre de degustação do típico prato, esta quinta-feira, a partir das 12h30, na Praça Gomes Teixeira, conhecida por "Leões".

A ideia é "valorizar e defender o património gastronómico da cidade", diz à Renascençao director da Faculdade de Ciência da Nutrição e Alimentação do Porto, Pedro Moreira. "Comer é muito mais do que somas de calorias e de princípios nutricionais."

Antes do almoço, o historiador Joel Cleto vai fazer uma exposição de contextualização histórica sobre o prato e o nutricionista Vítor Hugo Teixeira dá uma palestra sobre as virtualidades do prato na alimentação.

Dez restaurantes da Baixa apresentam esta quinta-feira no menu as tripas à moda do Porto de forma enquadrada com a iniciativa. Os serviços de acção social da Universidade do Porto e as cantinas das escolas de 1º ciclo também servirão o prato aos utentes.

"É uma forma de promover e sublinhar a comunicação transversal entre as pessoas e, de alguma maneira, comemorar a alma do Porto", explica Pedro Moreira.


In:rr.sapo

 
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