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helldanger1
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Robalos à bóia
Pescar robalos à bóia é sempre uma enorme emoção quando a vimos a afundar e sentimos o vergar da cana e o canto de desembraiar do carreto com aquela força bruta a puxar o fio para o fundo, parecendo nunca mais parar. Um peixe que chega a atingir os dez quilos, considerado um predador voraz é muito cobiçado pelos pescadores, não só pelo valor gastronómico mas também como trofeu. Apanhar um grande robalo é sonho de qualquer pescador que se inicie nesta modalidade de pesca.
Locais
Os locais onde os robalos gostam de permanecer e caçar são onde o mar rabuja a oxigenar as águas, onde tenha pedras e coroas de areia nova, fundões, praias onde desaguam os rios e onde ocorram movimentos de areia. Quando o mar empurra as areias novas para as pedras tapando as tocas das navalheiras, polvos, cabozes e abróteas que são forçados a sair à frente das areias. É quando os robalos que ali passem se apercebem da facilidade que têm em caçar e ali permanecem enquanto houver comida.
Tipo de pesca
Este tipo de pesca é uma modalidade que seduz muitos pescadores e cada vez tem mais adeptos. Começa-se por escolher o pesqueiro com as condições essenciais para ter uma boa jornada de pesca, tendo em conta o estado do mar. escolher um local onde o mar faça rabujada, que não tenha correntes e onde haja uma pedra que ofereça segurança para pescarmos, especialmente se o mar for de enchidos; que além de ser perigoso leva o engodo que fazemos. Há pesqueiros que têm quebra mar e outros que só deixam lá pescar quando é manso. Isto também dependendo das areias, da altura da agua que o pesqueiro tenha e se a maré está a encher ou a vazar, ou se o mesmo é avançado ou recuado.
Na nossa zona de pesca já sabemos quais são os pesqueiros que deixam pescar com mares bravos ou com mares mansos, embora ao principio seja complicado, vai-se adquirindo experiência com o tempo e com o mar. dizem os pescadores mais velhos experientes que o mar é que faz o pescador... mas o bom material ajuda muito. É na reponta, no período entre o fim da vazante e no início da enchente que os robalos melhor comem, pois o afastamento da comedia cessou, começando a fazer a aproximação da costa com as águas. Saber ler o mar é um dos grandes segredos tanto da pesca desportiva como da profissional.
Como engodar
Engoda-se chamar o peixe e pô-lo a comer no nosso pesqueiro aos robalos engoda-se com sardinha que deve ser esmagada com um pizador bem afiado, de preferência em inox, um balde com um fundo de madeira e outro par tirar a água do mar. Atenção, se tiver a corda enrolada na mão e o mar encher o balde de repente quando vem em vaga pode desiquelibrá-lo, é perigoso. Quanto à sardinha quanto mais gorda e fresca melhor. A gordura da sardinha e o sangue da mesma são suficientes para atrair o peixe. A sardinha pode já ter uma grande "gravata", que é sangue em volta das guelras derivado de 4 ou 5 dias de gelo, mas não pode cheirar a podre, senão em vez de estar a chamar o peixe esta a afugenta-lo do pesqueiro. Tome atenção a este pormenor quando comprar a sardinha. A maneira mais prática e mais funcional é pisar a sardinha no balde e ir juntando aos poucos água do mar para a ir desfazendo.
Quanto mais bravo é o mar mais grosso deve ficar o engodo podendo restar uns pedacinhos para os peixes verem. Se juntar areia, o engodo trabalha mais no fundo do mar. engoda-se com um intervalo de tempo certo onde o mar vai "lamber" a pedra ou por baixo do local onde pescamos, nos momentos em que o mar faz os rasos, isto é quando o mar está mais calmo. Tenha atenção a maré, se está a encher o engodo vai para dentro com muita facilidade. É como a maré a vazar que o engodo vai chamar o peixe mais longe. Então engoda-se mais vezes, mas mais amiúde para fazer vir o peixe até a cabeça do engodo. Se desconfiar que andam robalos grandes no pesqueiro e eles não peguem , experimente fazer o engodo com pedaços maiores e faça iscadas grandes com lombos de sardinha ou com filetes quase inteiros... peixe grande, iscadas grandes.
Tome também em atenção para onde vai o engodo. Se faz aguaeiro, que é a parte mais funda por onde a onda recua ou se tem corrente. Às vezes as gaivotas ou as tainhas a comer o engodo indicam-nos por onde ele corre. Também a bóia nos dá sinais da corrente que se for muito forte é prejudicial, porque tira o peixe do pesqueiro e o engodo foi em vão. Se ao fim de um par de horas não sentirmos peixe, mais vale procurar outro pesqueiro. Há momentos em que olhando o mar vimos robalos e eles às vezes também nos vêem, mas não têm "prazer nenhum nisso", pelo contrário, fogem. Por isso devemos evitar mostrar-nos ao peixe e usar roupas claras
Pescar robalos à bóia é sempre uma enorme emoção quando a vimos a afundar e sentimos o vergar da cana e o canto de desembraiar do carreto com aquela força bruta a puxar o fio para o fundo, parecendo nunca mais parar. Um peixe que chega a atingir os dez quilos, considerado um predador voraz é muito cobiçado pelos pescadores, não só pelo valor gastronómico mas também como trofeu. Apanhar um grande robalo é sonho de qualquer pescador que se inicie nesta modalidade de pesca.
Locais
Os locais onde os robalos gostam de permanecer e caçar são onde o mar rabuja a oxigenar as águas, onde tenha pedras e coroas de areia nova, fundões, praias onde desaguam os rios e onde ocorram movimentos de areia. Quando o mar empurra as areias novas para as pedras tapando as tocas das navalheiras, polvos, cabozes e abróteas que são forçados a sair à frente das areias. É quando os robalos que ali passem se apercebem da facilidade que têm em caçar e ali permanecem enquanto houver comida.
Tipo de pesca
Este tipo de pesca é uma modalidade que seduz muitos pescadores e cada vez tem mais adeptos. Começa-se por escolher o pesqueiro com as condições essenciais para ter uma boa jornada de pesca, tendo em conta o estado do mar. escolher um local onde o mar faça rabujada, que não tenha correntes e onde haja uma pedra que ofereça segurança para pescarmos, especialmente se o mar for de enchidos; que além de ser perigoso leva o engodo que fazemos. Há pesqueiros que têm quebra mar e outros que só deixam lá pescar quando é manso. Isto também dependendo das areias, da altura da agua que o pesqueiro tenha e se a maré está a encher ou a vazar, ou se o mesmo é avançado ou recuado.
Na nossa zona de pesca já sabemos quais são os pesqueiros que deixam pescar com mares bravos ou com mares mansos, embora ao principio seja complicado, vai-se adquirindo experiência com o tempo e com o mar. dizem os pescadores mais velhos experientes que o mar é que faz o pescador... mas o bom material ajuda muito. É na reponta, no período entre o fim da vazante e no início da enchente que os robalos melhor comem, pois o afastamento da comedia cessou, começando a fazer a aproximação da costa com as águas. Saber ler o mar é um dos grandes segredos tanto da pesca desportiva como da profissional.
Como engodar
Engoda-se chamar o peixe e pô-lo a comer no nosso pesqueiro aos robalos engoda-se com sardinha que deve ser esmagada com um pizador bem afiado, de preferência em inox, um balde com um fundo de madeira e outro par tirar a água do mar. Atenção, se tiver a corda enrolada na mão e o mar encher o balde de repente quando vem em vaga pode desiquelibrá-lo, é perigoso. Quanto à sardinha quanto mais gorda e fresca melhor. A gordura da sardinha e o sangue da mesma são suficientes para atrair o peixe. A sardinha pode já ter uma grande "gravata", que é sangue em volta das guelras derivado de 4 ou 5 dias de gelo, mas não pode cheirar a podre, senão em vez de estar a chamar o peixe esta a afugenta-lo do pesqueiro. Tome atenção a este pormenor quando comprar a sardinha. A maneira mais prática e mais funcional é pisar a sardinha no balde e ir juntando aos poucos água do mar para a ir desfazendo.
Quanto mais bravo é o mar mais grosso deve ficar o engodo podendo restar uns pedacinhos para os peixes verem. Se juntar areia, o engodo trabalha mais no fundo do mar. engoda-se com um intervalo de tempo certo onde o mar vai "lamber" a pedra ou por baixo do local onde pescamos, nos momentos em que o mar faz os rasos, isto é quando o mar está mais calmo. Tenha atenção a maré, se está a encher o engodo vai para dentro com muita facilidade. É como a maré a vazar que o engodo vai chamar o peixe mais longe. Então engoda-se mais vezes, mas mais amiúde para fazer vir o peixe até a cabeça do engodo. Se desconfiar que andam robalos grandes no pesqueiro e eles não peguem , experimente fazer o engodo com pedaços maiores e faça iscadas grandes com lombos de sardinha ou com filetes quase inteiros... peixe grande, iscadas grandes.
Tome também em atenção para onde vai o engodo. Se faz aguaeiro, que é a parte mais funda por onde a onda recua ou se tem corrente. Às vezes as gaivotas ou as tainhas a comer o engodo indicam-nos por onde ele corre. Também a bóia nos dá sinais da corrente que se for muito forte é prejudicial, porque tira o peixe do pesqueiro e o engodo foi em vão. Se ao fim de um par de horas não sentirmos peixe, mais vale procurar outro pesqueiro. Há momentos em que olhando o mar vimos robalos e eles às vezes também nos vêem, mas não têm "prazer nenhum nisso", pelo contrário, fogem. Por isso devemos evitar mostrar-nos ao peixe e usar roupas claras