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GF Ouro
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Operacionais desta força entraram em solo sírio no dia 16 e eliminaram o "homem do petróleo" dos jihadistas, Abu Sayyaf, numa operação semelhante àquela em que os SEALs acabaram com Bin Laden.
Militares das forças especiais norte-americanas entram num complexo de edifícios, situado num país estrangeiro, apoiados e transportados de helicópteros, encontram vários jihadistas que oferecem resistência, matam o seu líder, prendem a sua mulher, apreendem computadores, telemóveis e documentos que podem permitir descobrir informações sobre a organização terrorista que integram. A história poderia ser a da captura e morte de Osama bin Laden, em maio de 2011, no complexo militar de Abbottabad, no Paquistão, numa operação levada a cabo pela Team 6 dos Navy SEALs contra o líder da Al-Qaeda. Mas na verdade é a dacaptura e morte de Abu Sayyaf, no passado dia 16, num complexo em Deir ez-Zor, na Síria, numa missão realizada pela Força Delta contra um dos principais líderes do Estado Islâmico (EI).
"Abu Sayyaf estava envolvido nas ações militares do EI e ajudou diretamente as operações ilícitas da organização terrorista nas áreas do petróleo, do gás e das transações financeiras. A operação significa mais um revés para o EI e serve para lembrar que os EUA nunca vacilarão no que toca a rejeitar a existência de refúgios para terroristas que ameaçam os nossos cidadãos e os cidadãos dos nossos países amigos e aliados", declarou o secretário da Defesa norte-americano, Ashton Carter, ao confirmar que a Força Delta eliminara Abu Sayyaf - um tunisino -, cujo nome verdadeiro não foi revelado. O responsável da administração do presidente Barack Obama precisou que os elementos das forças especiais não sofreram baixas e conseguiram capturar com vida a mulher do jihadista, Umm Sayyaf, bem como uma iraquiana de etnia yazidi de 18 anos, que era escravizada pelo casal. Ambas poderão fornecer informações importantes sobre as atividades do EI.
"As forças dos Estados Unidos capturaram Umm Sayyaf, que suspeitamos ser membro do EI, tendo um papel importante nas atividades terroristas do grupo, podendo ser cúmplice na escravatura de uma jovem mulher yazidi que foi libertada", disse Carter sobre a iraquiana que agora está a ser interrogada no Iraque, segundo disse um porta-voz do Pentágono, que foi citado pelo Guardian. Abu Sayyaf e a família encontravam-se num complexo de 50 edifício de Deir ez-Zor, a sudeste de Raqqa,a cidade síria que é uma espécie de capital do Estado Islâmico. Cada um desses edifícios tinha cerca de quatro andares e neles viviam cerca de mil pessoas. O complexo foi construído pelo governo sírio de Bashar al-Assad para acomodar as famílias dos funcionários e dos engenheiros das instalações petrolíferas de al-Omar. Quando o EI tomou o controlo do local em 2014, manteve apenas alguns funcionários para conseguir que as instalações continuassem a funcionar, tendo expulsado ou matado os restantes, segundo a agência Reuters.
dn
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