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A ativista Ada Colau é a nova presidente da Câmara de Barcelona, depois de a sua lista, que integra alguns movimentos e partidos de esquerda, como o Podemos, ter vencido as eleições municipais de domingo.
Fez Erasmus em Milão, teve uma breve carreira televisiva numa série cómica, Dos + una (que contava as histórias de três irmãs, duas delas gémeas). Ainda antes da criação do PAH, integrou o movimento okupa (ocupação de espaços abandonados) e participou em diversas mobilizações antiguerra até começar a dedicar-se em exclusivo às questões sociais, como o direito à habitação.
Atualmente é responsável pela habitação no Observatório de Direitos Económicos, Sociais e Culturais (DESC) de Barcelona.
Com 11 deputados municipais eleitos, fica a dez da maioria absoluta e vai ter de negociar pós-eleições. Estará sensível ao ERC (Esquerra Republicana de Catalunya) e à CUP (Candidatura d'Unitat Popular), que conseguiram eleger, respetivamente, cinco e três deputados. Além dos independentes eleitos pela lista Barcelona en Comú, pela qual foi eleita.
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Esta “rebelde”, de 41 anos, sobrancelhas grossas e roupa larga, como é descrita pela imprensa espanhola, prepara-se para comandar os destinos de Barcelona com “transparência”. Mãe de um rapaz de três anos e casada com um economista, dizem que é uma espécie de vizinha do lado. Uma proximidade que a colocou no poder, vencendo a batalha contra Golias, como a própria afirmou.
O El País escreve nesta segunda-feira que o segredo de Ada Colau reside no facto de ser uma pessoa e não uma personagem, de ser real e não um produto de laboratório como alguns colegas de esquerda. Tal como foi sempre real a sua luta no terreno, nos últimos anos pela Plataforma de Afetados por la Hipoteca (PAH), que, como o nome indica, batalha para impedir o despejo de quem não consegue pagar a casa ao banco.
Dizem que é irreverente e, por vezes, desrespeitosa, mas que é respeitada. E não é por menos. A própria autarquia, que era liderada por Xavier Trías, que conseguiu um desonroso segundo lugar nestas eleições, reencaminhava para o PAH os pedidos de ajuda dos catalães que não conseguiam pagar as hipotecas ao banco, que “consegue resolver 90 por cento dos casos”.
Irreverência que também fica patente no facto de não ter terminado a licenciatura em Filosofia por duas cadeiras. Segundo a própria, o ativismo surgiu no início da década de 90, durante os protestos contra a guerra no Golfo, mas só faz “vida de ativista” desde 2001.
Fez Erasmus em Milão, teve uma breve carreira televisiva numa série cómica, Dos + una (que contava as histórias de três irmãs, duas delas gémeas). Ainda antes da criação do PAH, integrou o movimento okupa (ocupação de espaços abandonados) e participou em diversas mobilizações antiguerra até começar a dedicar-se em exclusivo às questões sociais, como o direito à habitação.
Atualmente é responsável pela habitação no Observatório de Direitos Económicos, Sociais e Culturais (DESC) de Barcelona.
Para a Câmara leva uma equipa sem qualquer experiência municipal (que dizem ter sido um requisito da candidata) e a crença de que as crescentes desigualdades sociais são culpa dos presidentes anteriores.
Para já, quer “mudar radicalmente a forma de governar” e varrer a pente fino as contas da cidade com auditorias. Pretende também consultar a população quanto à possível adesão à Associação de Municípios da Catalunha (AMI), favorável à independência da região.
Com 11 deputados municipais eleitos, fica a dez da maioria absoluta e vai ter de negociar pós-eleições. Estará sensível ao ERC (Esquerra Republicana de Catalunya) e à CUP (Candidatura d'Unitat Popular), que conseguiram eleger, respetivamente, cinco e três deputados. Além dos independentes eleitos pela lista Barcelona en Comú, pela qual foi eleita.
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