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Negada possibilidade de venda de arma nuclear à Arábia Saudita

kokas

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Set 27, 2006
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O ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão negou hoje, de forma veemente, no final de conversações em Washington, que o seu país possa vender à Arábia Saudita uma arma nuclear.
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Depois de reuniões na Casa Branca, no Pentágono e no Departamento de Estado, Aizaz Ahmad Chaudhry descreveu as sugestões de que o Paquistão poderia vender uma arma destas como "infundadas, sem base e mentirosas".





Em declarações à imprensa, o ministro garantiu que "o programa nuclear do Paquistão não tem nada a ver com qualquer outro país", acrescentando: "É um dissuasor que desenvolvemos, em resposta a uma perceção de ameaça que temos no nosso leste. É isso".
Para acentuar a afirmação, insistiu: "O Paquistão não está a discutir com a Arábia Saudita questões nucleares. Ponto".
Diplomatas do Golfo têm sugerido que a Arábia Saudita e, eventualmente, os Emirados Árabes Unidos poderiam comprar uma bomba aos seus sólidos aliados em Islamabade, para se prevenirem de um Irão nuclear.
Durante décadas, os dirigentes de Teerão desenvolveram capacidades nucleares, mas negando as alegações ocidentais de que o seu programa nuclear tem objetivos militares.
Os Estados árabes do Golfo, maioritariamente sunitas, veem o xiita Irão como crescentemente agressivo no exterior, em particular a alimentar conflitos e a apoiar grupos oposicionistas no Líbano, na Síria, no Iraque, no Iémen, no Barém e na própria Arábia Saudita.
A sua ansiedade tem-se intensificado com a aproximação da assinatura de um acordo nuclear com o Irão, por parte do Presidente norte-americano, Barack Obama.
Apesar de o previsto acordo reduzir o programa nuclear iraniano, permite que Teerão retenha importantes capacidades, que precisam de um curto período para serem reorientadas para fins militares.

A Arábia Saudita também receia que a redução das sanções por parte dos Estados Unidos pode permitir que o seu arqui-inimigo persa e xiita obtenha milhares de milhões de dólares para gastar nas suas forças armadas, ao mesmo tempo que salvaguarda elementos chave do seu programa nuclear.


nm
 
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