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Renzi parte em defesa das suas reformas para resistir à Liga Norte e Beppe Grillo

kokas

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Renzi numa visita-surpresa às tropas italianas no Afeganistão

Partido Democrático não convenceu nas regionais e perdeu um parceiro de coligação, mas o primeiro-ministro promete liberalizar o mercado de trabalho e alterar a Constituição.
Primeiro foi a vitória morna do seu Partido Democrático (PD) nas eleições regionais de 31 de maio, em que, apesar de ganhar em cinco das sete regiões italianas a votos, viu a Liga Norte de Matteo Salvini e o Movimento 5 Estrelas de Beppe Grillo subirem na votação. Depois foi o Popolari Per L"Italia, um pequeno grupo centrista, que anunciou a saída da coligação de governo, deixando-o mais enfraquecido. Dois reveses para o primeiro-ministro Matteo Renzi, que prometeu contudo redobrar os esforços para impor as suas reformas.



"Vamos prosseguir com ainda mais determinação no processo de renovar o partido e mudar o país", escreveu Renzi num comunicado após as eleições. Neste escrutínio, o PD conseguiu pouco mais de metade dos 41% dos votos que obteve nas europeias de maio de 2014. E, mesmo não sendo possível uma comparação direta entre as duas eleições, este está a ser visto como um sinal de fraqueza de Renzi, que chegara ao poder em Itália no início do ano passado depois de "derrubar" Enrico Letta num golpe interno dentro do PD.

É verdade que o centro-esquerda continua a governar 17 das 20 regiões de Itália. Mas se ganhou Nápoles, perdeu a Ligúria, em parte devido à dissidência de um candidato que dividiu o voto da esquerda. E quando a Europa olhava com alívio para Itália como um dos redutos que escapavam ao assalto dos extremismos - depois da vitória folgada do PD numas europeias em que a Frente Nacional ganhou em França, o UKIP no Reino Unido e em Espanha o Podemos se confirmava como uma nova força política ao eleger cinco eurodeputados - eis que estas regionais confirmaram os bons resultados da Liga Norte e do 5 Estrelas.



dn

 
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